Atleta
da classe 11 venceu a sua primeira competição internacional, enquanto Joyce
Oliveira, mais experiente, confirmou seu favoritismo em São Paulo.
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Thiago Gomes campeão da classe 11 do Aberto do Brasil. |
Colaboração
de texto: Nelson Ayres/CBTM
Colaboração de foto: Gustavo Medeiros
Os
mesa-tenistas brasileiros conquistaram nesta sexta-feira (7) as primeiras
medalhas de ouro do Aberto Paralímpico do Brasil, que está sendo disputado no
Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP). Thiago Gomes,
na classe 11 masculina, e Joyce Oliveira, na 4-5 feminina, subiram ao lugar
mais alto do pódio, que ainda teve as presenças de Lucas Hansen e Lucas Maciel,
respectivamente prata e bronze na mesma classe de Thiago.
Thiago
Gomes fez uma campanha irretocável em São Paulo. Ele venceu o grupo único com
os dois brasileiros, Lucas Hansen e Lucas Maciel, além do canadense Mikhail
Drozdowski, ganhando todos os confrontos, com apenas dois sets perdidos no
torneio.
Após
a conquista, Gomes, que tem deficiência intelectual, se emocionou ao falar da
família. Sua mãe, Miriam, estava ao seu lado e recebeu as homenagens: “Essa
medalha vem coroar o investimento que a minha noiva e minha família fazem.
Minha mãe está aqui hoje, veio me prestigiar, esteve comigo na Finlândia. Eles
enfrentam as lesões, o deslocamento de Santos, tudo junto comigo”.
Com
grande desempenho em 2022, vencendo todos os torneios nacionais que disputou,
faltava ainda um título internacional, que finalmente veio em casa.
“Estou
muito feliz. Esse torneio internacional veio coroar os bons treinos que venho
fazendo com a Seleção Brasileira, junto com o pessoal de Santos. Acabo
treinando com muita gente diferente, muitos estilos diferentes e técnicos
qualificados que estão me ajudando no jogo. É o melhor ano minha carreira, o
ano em que eu estou me consolidando na classe 11. Joguei todos os torneios e
consegui ganhar”, comentou.
Joyce
Oliveira, por sua vez, confirmou seu favoritismo nas classes 4-5. Com vasta
experiência internacional, ela também venceu o grupo único com três vitórias,
perdendo apenas um set durante o dia.
“Um
campeonato internacional, sempre mais difícil, ainda mais que juntou classe 4
com classe 5. Então, mesmo sabendo que era umas das favoritas, mas é sempre
difícil. São mais alguns pontinhos no ranking, espero subir mais um pouco
agora, que é o objetivo para o Mundial”, disse a atleta, que disputará o Mundial
em Granada, na Espanha, a partir do dia 6 de novembro.
Joyce,
por sinal, foi uma das participantes do último Aberto do Brasil, em 2010. A
atleta, que já esteve presente em algumas Paralimpíadas, acredita que mudou
muito nestes 12 anos: “De lá para cá, a Joyce mudou muito. E o que mais mudou
foi a cabeça. A Joyce atual entre para dar o melhor independentemente em
qualquer jogo que seja”.
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