Últimos
títulos foram obtidos nas duplas femininas e masculinas: Danielle
Rauen/Jennyfer Parinos, Israel Stroh/Paulo Salmin e Lucas Carvalho/Ramon
Colombo.
|
Lucas Carvalho e Ramon Colombo após o título da classe MD18. |
Colaboração
de texto: Nelson Ayres/CBTM
Colaboração
de foto: Gustavo Medeiros
Uma
campanha magnífica. No Aberto Paralímpico do Brasil, os donos da casa mandaram
no baile e ficaram com mais de 80% dos títulos. Os mesa-tenistas do país
levaram para casa 19 medalhas de ouro de 23 possíveis. De todos os torneios
disputados, incluindo individuais femininos e masculino e duplas femininas,
masculinas e mistas, em apenas um não tivemos atletas do país em primeiro ou
segundo lugar no pódio.
Na
última rodada do torneio de duplas, os brasileiros consolidaram mais três
ouros, finalizando com oito entre as parcerias. Por pouco, o país não fechou
com 100% de aproveitamento no último dia, já que Lucas Arabian e Fabio Silva
ficaram com a prata na classe XD4-8, onde Iranildo Espíndola e Guilherme Costa
conquistaram medalha de bronze.
Danielle
Rauen e Jennyfer Parinos ficaram com a medalha dourada na última classe
feminina em disputa, a XD14-20. Em toda a trajetória não perderam um set
sequer. Na decisão, bateram as brasileiras Sophia Kelmer e Allana Maschio
(11/5, 11/7 e 11/2).
“É
uma dupla meio nova, a gente jogava mais equipes. A gente está muito feliz com
essa formação agora, temos muito entrosamento. Jogar essas competições ajuda
muito, para vermos o que precisa fazer para o Mundial e chegarmos preparadas”,
ressaltou Danielle. “O nosso foco durante o ano inteiro foi o Mundial. O Aberto
do Brasil serviu como um treino mesmo para vermos como está a nossa dupla. E
estamos bem felizes com o resultado. No Mundial, por ser eliminatória simples,
cada jogo será o da vida”, lembra Jennyfer.
Outra
dupla de craques confirmou a vitória em São Paulo. Israel Stroh e Paulo Salmin,
dois integrantes da Seleção Brasileira permanente e que colecionam medalhas
pelo mundo, uniram forças para vencer a classe MD14, também sem perder sets em
toda a trajetória. Na final, as vítimas foram o argentino Nicolas Kaniuka e o
chileno Nicolas Pino (11/9, 11/5 e 11/8). Os brasileiros Goutier Rodrigues e
Marcelo Pereira ficaram com um dos bronzes.
Mas
a decisão mais emocionante de todas ficou para a classe MD18. Lucas Carvalho e
Ramon Colombo venceram um duelo eletrizante contra os também brasileiros
Claudio Massad e Luiz Filipe Manara por 3 a 2 (11/7, 4/11, 11/9, 6/11 e 14/12).
João Nascimento Júnior e Gabriel Antunes ficaram com um dos bronzes.
“Muita
alegria e muita emoção também. Só mesmo o pessoal de Recife sabe a dificuldade
que eu tive recentemente, estava sem poder treinar direito por causa de uma
lesão. Tive um desempenho excepcional, campeão individual, vice na dupla mista
e agora campeão na dupla masculina, ao lado do meu parceiro Ramon, que jogou
muito”, disse Carvalho, que teve uma torção no tornozelo pouco antes do torneio
internacional.
“Ainda
não caiu a ficha. Mas tínhamos conversando antes do jogo que a gente ia pra
cima deles, mesmo sabendo a dificuldade de enfrentar essa dupla”, revelou
Colombo, que conquistou seu primeiro título internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário