DECISÃO DO TÍTULO - Assim como a maioria das baterias do Maui and Sons Arica Pro Tour esse ano, a grande final foi mais um show de tubos em El Gringo. Mas, a decisão do título começou com ondas fracas, que fecharam rápido. O primeiro tubaço foi surfado por Miguel Tudela, que ficou bem profundo, sumiu lá dentro com as placas caindo à sua frente e conseguiu sair. Os juízes deram o mesmo 8,83 que o peruano recebeu em sua primeira bateria no domingo. Ian pega um tubo até maior, também desaparece na cortina d´água e sai em pé, vibrando com sua melhor onda, porém foi mais rápido e recebe 7,50 dos juízes.
O peruano responde com outro tubo que vale 5,33 e o brasileiro fica precisando de 6,37 para vencer. Quando restavam 12 minutos, Tudela deixa passar uma onda que Ian pega e roda o tubo, ele freia para ficar lá dentro, some e reaparece para passar a frente com nota 6,53. Só que Miguel logo surfa um bom tubo também e troca o 5,33 por 6,03, para retomar a ponta. O brasileiro só acha mais um tubo, era grande, mas não consegue ficar tão profundo. Ele vai atravessando as várias placas que vão caindo e vibra no final, porém a nota sai 6,80 e Miguel Tudela festeja a vitória por 14,86 a 14,30 pontos de Ian Gouveia.
DOMÍNIO PERUANO - Se Ian Gouveia conseguisse vencer o Maui and Sons Arica Pro Tour, igualaria o número de três títulos do Peru nos 11 anos de história do QS de Arica, completados esse ano. Mas, foi Miguel Tudela quem aumentou esse recorde, igualando o feito do seu irmão, Tomas Tudela, campeão em 2017 na decisão peruana com Alvaro Malpartida, que chegou em outras duas finais, ganhando a de 2013 e perdendo a da primeira edição em 2009, para outro peruano, Gabriel Villarán.
As vitórias do Brasil aconteceram em 2014 com Jessé Mendes e em 2018 com Jeronimo Vargas. Também festejaram títulos na etapa do WSL Qualifying Series mais antiga da América do Sul fora do Brasil, o norte-americano Nolan Rapoza em 2019, o francês Willian Aliotti em 2016, o havaiano Anthony Walsh em 2012 e Guillermo Satt, que em 2011 conquistou a única vitória do Chile em uma final com seu compatriota, Camilo Hernandéz. Ele poderia conseguir um inédito bicampeonato no domingo, mas foi barrado por Miguel Tudela nas semifinais. |
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