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sexta-feira, 27 de maio de 2022

Grajagan volta a ser centro das atenções do surfe mundial

Gabriel Medina volta a competir depois do Rip Curl WSL Finals, Kelly Slater quer vitória em G-Land após 30 anos da primeira, Brisa Hennessy e Stephanie Gilmore buscam vaga nas top-5.

As esquerdas de Grajagan voltam a receber o CT após 25 anos.
Colaboração de texto: João Carvalho/Gabriel Gontijo/©WSL
Colaboração de foto: Sloane/©WSL
 
(Sexta-feira, 27 de maio)
O Quiksilver/ROXY Pro G-Land vai abrir neste sábado, a sexta etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour na Indonésia, a primeira após o novo corte da elite no meio da temporada. A partir de agora, serão 24 homens e 12 mulheres lutando pelas vagas no grupo dos top-5 do ranking, que vai disputar os títulos mundiais de 2022 no Rip Curl WSL Finals. A janela de realização do evento vai até o dia 6 de junho nas esquerdas perfeitas do recife de Grajagan Bay, ou G-Land, na ponta leste da ilha de Java.


Se a primeira chamada para o início do Quiksilver/ROXY Pro G-Land, for marcada para as 8h00 do sábado na Indonésia, serão 22h00 da sexta-feira no fuso horário de Brasília, com a competição sendo transmitida ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo Globoplay SporTV no Brasil. Cinco destaques estiveram na sexta-feira, na cerimônia de abertura do evento que volta a receber uma etapa da divisão de elite do esporte após 25 anos, Kelly SlaterGabriel MedinaRio WaidaStephanie Gilmore e Brisa Hennessy, líder do ranking feminino.

Slater é o único dos participantes do Quiksilver Pro G-Land, que competiu em Grajagan e ganhou a primeira edição em 1995, no ano em que conquistou o terceiro dos seus onze títulos mundiais. Só tiveram três e a última aconteceu em 1997, vencida pelo australiano Luke Egan. Agora, Kelly Slater está de volta à selva, que continua intacta e exuberante em Java quase 30 anos depois, em busca de um bom resultado para subir do 13.o lugar no ranking. O objetivo é ficar entre os top-5, para tentar o seu 12.o título mundial aos 50 anos de idade.

Kelly Slater (Crédito: Ed Sloane / World Surf League)
“Este é o lugar onde o conceito do ‘Dream Tour’ foi concebido para nós no passado”, relembra Kelly Slater“Foi o primeiro evento em um lugar totalmente remoto, que fomos em busca de ondas perfeitas e sentimos realmente que estávamos numa surf trip, uma aventura. E o bom é que pouco mudou, então é muito legal estar de volta. Não tenho certeza de como estarão as ondas esta semana, mas será difícil vencer um goofy-footer aqui, alguém como o John John (Florence). Para mim, o cenário dos sonhos seria vencer o John John nas semifinais e, em seguida, enfrentar o Gabe (Medina) na final. Vamos ver se será realizado”.

Depois de conquistar seu terceiro título mundial em setembro de 2021, Gabriel Medina não participou da primeira metade desta temporada e está retornando às competições na Indonésia. Ele foi bem recebido pelos seus colegas de Tour, com uma mistura de emoção e medo. Os competidores ficaram felizes em ver seu amigo de volta, porém alguns já preocupados com os danos que ele pode causar. Com vitórias em esquerdas tubulares em fundos de recifes, como Teahupoo no Taiti, Cloudbreak em Fiji e Pipeline no Havaí, Gabriel Medina é apontado como um dos favoritos nos longos tubos de Grajagan Bay.

“É muito bom estar de volta e estou pronto para competir”, garantiu Gabriel Medina“Para ser honesto, foi bem estranho para mim ficar vendo de longe, todos competindo nos cinco primeiros eventos do ano. Eu nunca tinha vivido isso e é legal poder retornar aqui nesse lugar também. Eu só tinha vindo aqui uma vez, mas sempre ouvi falar muito bem, então vai ser uma experiência incrível competir aqui. As ondas lembram bastante as de Fiji, mas aqui estamos no meio da selva. Certamente, vai ser uma semana incrível para todos nós”.
Gabriel Medina (Crédito: Ed Sloane / World Surf League)
Hennessy defende a liderança enquanto a heptacampeã Gilmore busca vaga nas top-5

A atual número 1 no ranking do World Surf League Championship Tour 2022, Brisa Hennessy, chega no ROXY Pro G-Land como uma das favoritas ao título na Indonésia. A surfista da Costa Rica é considerada como uma das melhores backhands do CT e poderá comprovar isso nesta semana, nas esquerdas de Grajagan Bay. Com todos os resultados destas cinco últimas etapas sendo computados no ranking, Hennessy tentará manter a sua consistência, para continuar em primeiro lugar até a decisão do título mundial no Rip Curl WSL Finals.

“Embora essa onda pareça bastante familiar para mim, essa é a primeira vez que venho para cá”, disse Brisa Hennessy“É diferente do que eu esperava, mas já vi o que eu posso produzir e espero poder fazer boas apresentações durante a competição. Permanecer com a lycra amarela é definitivamente importante para mim neste momento. Mas, quero me concentrar mais em aproveitar ao máximo essa experiência única de competir neste lugar incrível”.
Brisa Hennessy (Crédito: Ed Sloane / World Surf League)
A sete vezes campeã mundial, Stephanie Gilmore, conseguiu escapar do corte da elite chegando nas quartas de final em Margaret River. Com toda a pressão que sofreu para prosseguir no CT, a australiana agora espera conquistar um resultado sólido em G-Land, para entrar na briga direta por vaga no grupo das top-5, que vai decidir o título mundial em Trestles, em setembro na Califórnia, Estados Unidos.

“Eu venho da Gold Coast e passo muito tempo surfando direitas, então esse lugar é muito diferente para mim”, disse Stephanie Gilmore“Obviamente, o objetivo é chegar nas top-5, para ter mais uma chance de conseguir outro título mundial. No momento, estou um pouco atrás, mas sei como as coisas podem mudar rapidamente, com alguns bons resultados. Meu maior incentivo para passar pelo corte, foi poder vir competir neste evento. Então, estou muito feliz por estar aqui, fazendo parte dessa história”.
Stephanie Gilmore (Crédito: Ed Sloane / World Surf League)
O convidado local, Rio Waida, vem embalado pela primeira vitória no Challenger Series

O indonesiano Rio Waida é o convidado local do Quiksilver Pro G-Land e vai competir com uma motivação extra, pela sua primeira vitória no World Surf League (WSL) Challenger Series. O título no GWM Sydney Surf Pro foi conquistado na última terça-feira em Manly Beach, na Austrália. Esse resultado o levou para a segunda posição no ranking, que vai classificar dez surfistas para a elite do CT 2023. Nesta semana, ele já vai ter a chance de mostrar o nível do seu surfe, enfrentando os melhores do mundo em G-Land.

“Está sendo fantástico ver os melhores surfistas do mundo aqui na Indonésia para este evento”, disse Rio Waida“Este lugar é muito especial para o surfe da Indonésia e será incrível ver as performances que eles farão aqui. Eu tenho alguma experiência já nessa onda, mas com o nível sendo tão alto, vou precisar muito mais do que isso para conseguir um grande resultado. Estou bem mais confiante depois da minha vitória em Sidney, então espero que o bom momento continue aqui na Indonésia”.
Rio Waida (Crédito: Ed Sloane / World Surf League)
Quiksilver / ROXY Pro G-Land faz parceria com organizações locais para a proteção e conservação do oceano

Como parte da iniciativa “We Are One Ocean” no Quiksilver/ROXY Pro G-Land, a World Surf League está unindo forças com a Quiksilver, ROXY, Corona e Shiseido, firmando parcerias com organizações locais visando proteger e conservar o oceano global.

Ao se unir à SeaTrees, a Quiksilver e a ROXY estão ajudando a reverter os efeitos das mudanças climáticas, restaurando os ecossistemas de recifes de corais danificados em Bali. A Quiksilver está apoiando a Sungai Watch, para instalar 1.000 novas barreiras de poluição e a Corona também fez parceria com a Sungai Watch, para a limpeza dos rios na Indonésia, visando reduzir a poluição de plásticos. A WSL e a Shiseido estão trabalhando com a Surf Conservation Partnership, para retribuir à comunidade local, protegendo e restaurando o litoral.

Saiba mais sobre os esforços de sustentabilidade da WSL no Quiksilver/ROXY Pro G-Land e em todos os eventos do CT em WeAreOneOcean.org.
(Crédito: Ed Sloane / World Surf League)
TRANSMISSÃO AO VIVO – A janela de realização do Quiksilver/ROXY Pro G-Land abre no dia 28 de maio com prazo até 6 de junho. O evento será transmitido ao vivo no Brasil pelo Globoplay e pelo WorldSurfLeague.com e canal do YouTube e Aplicativo da WSL. Para os fãs do Brasil, a transmissão pelo YouTube é interrompida quando começarem as quartas de final e continua apenas pelo canal SporTV e WorldSurfLeague.com. O fuso horário da Indonésia é de 10 horas a mais do Brasil, então se a primeira chamada for marcada para as 8h00 do sábado em G-Land, serão 22h00 da sexta-feira no fuso de Brasília.

PRIMEIRA FASE DO QUIKSILVER PRO G-LAND
-------1.o=Oitavas de Final /  2.o e 3.o=Segunda Fase ou Repescagem
1.a: Ethan Ewing (AUS), Jordy Smith (AFR), Jadson André (BRA)
2.a: Jack Robinson (AUS), Kelly Slater (EUA), Jackson Baker (AUS)
3.a: John John Florence (HAV), Kolohe Andino (EUA), Yago Dora (BRA)
4.a: Filipe Toledo (BRA), Nat Young (EUA), Rio Waida (IDN)
5.a: Italo Ferreira (BRA), Caio Ibelli (BRA), Jake Marshall (EUA)
6.a: Kanoa Igarashi (JPN), Griffin Colapinto (EUA), Matthew McGillivray (AFR)
7.a: Barron Mamiya (HAV), Miguel Pupo (BRA), Connor O´Leary (AUS)
8.a: Gabriel Medina (BRA), Callum Robson (AUS), Samuel Pupo (BRA)

PRIMEIRA FASE DO ROXY PRO G-LAND:
-------1.a=Quartas de Final /  2.a e 3.a=Segunda Fase ou Repescagem
1.a: Isabella Nichols (AUS), Courtney Conlogue (EUA), Stephanie Gilmore (AUS)
2.a: Brisa Hennessy (CRI), Johanne Defay (FRA), Bronte Macaulay (AUS)
3.a: Carissa Moore (HAV), Gabriela Bryan (HAV), Sally Fitzgibbons (AUS)
4.a: Tyler Wright (AUS), Lakey Peterson (EUA), Tatiana Weston-Webb (BRA)
 

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