MARGARET RIVER, Western Australia (Sexta-feira, 29 de abril) – A espera valeu a pena e as ondas chegaram com força total na sexta-feira, para iniciar o Margaret River Pro na Austrália. Em um mar desafiador, com séries passando dos 3 metros de altura em Main Break, Filipe Toledo, Italo Ferreira e João Chianca, o Chumbinho, foram os únicos brasileiros a vencer suas baterias. O peruano Lucca Mesinas também passou direto para a terceira fase, em segundo lugar na dele. Seis surfistas do Brasil vão ter que passar pelas repescagens, que ficaram para abrir o próximo dia. A primeira chamada será as 7h15 do sábado em Western Australia, 20h15 da sexta-feira no Brasil, com transmissão ao vivo pelo Globoplay e pelo WorldSurfLeague.com.
Esta etapa é decisiva para muitos surfistas, porque define o corte na elite que iniciou o World Surf League Championship Tour em 2022. Apenas os 22 primeiros do ranking masculino e as 10 melhores do feminino, permanecerão disputando a segunda metade da temporada, já com seus nomes garantidos no CT de 2023. João Chianca e Lucca Mesinas estão na briga direta pelas últimas vagas, com o brasileiro tentando entrar no G-22 e o peruano defendendo o último lugar na lista. Mais três brasileiros estão nesta batalha, Samuel Pupo em 18.o no ranking e Deivid Silva e Jadson André abaixo da linha de corte.
João Chianca foi um dos últimos a estrear na sexta-feira, na décima bateria, junto com Miguel Pupo já garantido nos top-22. Chumbinho começou bem, manobrando forte de frontside nas direitas de Main Break. Ele liderou toda a bateria, enquanto seu grande amigo não conseguiu pegar boas ondas e foi superado também pelo californiano Kolohe Andino. Miguel, seu irmão, Samuel Pupo, Deivid Silva e Jadson André, ficaram em último nas suas baterias, mas terão uma segunda chance de se classificar na repescagem. |
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