Atleta da classe 7/8 levou o bronze após cair
nas semifinais diante de japonesa; mesa-tenista da classe 5 garantiu medalha ao
chegar à fase principal nas equipes.
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Sophia Kelmer e a sua primeira medalha internacional. |
Colaboração
de texto: Nelson Ayres/CBMT
Colaboração de foto: Henrique Kelmer.
Se a estreia foi especial para Sophia Kelmer,
esta quarta-feira (10) foi ainda mais marcante. Isso porque a atleta de 13
anos, que já havia assegurado o pódio no primeiro dia de Aberto Paralímpico da
França, colocou a sua primeira medalha internacional da carreira no peito: um
bronze no torneio de simples da classe 7/8. Além dela, outro estreante também
teve um dia feliz em Saint Quentin en Yvelines. Lucas Arabian, ao lado do
alemão Joerg Didion, chegou às semifinais nas disputas de equipes da classe 5 e
já assegurou um lugar no pódio.
No individual, Sophia alcançou as semifinais e
acabou derrotada pela japonesa Yuri Tomono por 3 a 0 (5/11, 4/11 e 5/11), mas
foi o suficiente para ficar na terceira colocação do torneio. Após a conquista,
a atleta do Fluminense (RJ) exaltou a sua trajetória e enalteceu todo o
trabalho que tem feito para alcançar boas marcas. “Ter conquistado essa medalha
com tão pouco tempo de treinamento e pouca idade é muito gratificante, porque
eu consigo ver que tudo que eu fiz, todo o sacrifício feito para treinar deu
resultado. Então, eu estou muito feliz com essa medalha, ela me mostra que eu
tenho muito futuro pela frente”, disse.
Sophia é destaque absoluto no cenário nacional
da Classe 8 nesta temporada. A carioca é a líder com folga do ranking da CBTM
com 52.000 pontos, vista de muito longe pela segunda colocada, Elem Silva
(Associação Esportiva Manaus/Itaim Keiko-AM), que tem 21.400 pontos.
Sobre a grande fase que vive, Sophia argumentou
que, a partir dos bons resultados nas competições brasileiras, ela viu que
poderia conseguir mais. Além disso, a mesa-tenista comentou sobre ter ido à
mesa no Aberto da França sem pressão. “Desde que eu comecei a melhorar no tênis
de mesa, eu sempre busquei novos desafios. Eu comecei ganhando no estado do Rio
de Janeiro e, depois, quando eu comecei a vencer competições nacionais, eu vi que
poderia ir mais além. Quando eu vim para cá, eu entrei bem tranquila nos jogos,
porque eu não tinha obrigação nenhuma, eu era uma estreante”, explicou.
Nas equipes, Lucas Arabian, ao lado de Didion,
foi para a disputa do Grupo B da classe 5. A classificação veio com a
vice-liderança de sua equipe ao ter vencido duas partidas e perdido apenas uma.
Os triunfos foram diante dos suecos Isak Nyholm e David Olsson por 2 jogos a 0
e de Sem Roelofs (Holanda) e Lee York (Grã-Bretanha) por 2 a 1. A derrota foi diante
dos nigerianos Isau Ogunkunle e Ahmed Koleosho por 2 a 0.
Com a ida para as semifinais, o brasileiro já
tem ao menos o bronze assegurado. A luta pela final vai ocorrer contra os
noruegueses Tommy Urhaug e Sebastian Vegsund nesta quinta-feira, às 7h30 (de
Brasília).
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