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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Tiago Real resume primeiro mês no Bahrein

Gols, assistências, 100% de aproveitamento, treinos noturnos e costumes árabes. Aos 30 anos, o meio-campo Tiago Real está tendo sua primeira experiência no futebol do exterior.

Com passagem por Bahia e Vitória, Tiago Real inicia bem no Bahrein.
Colaboração de texto e foto: Arthur Virgílio/AVAssessoria

Com passagens por clubes importantes do Brasil como Bahia, Vitória, Palmeiras, Coritiba, Náutico, Goiás e Ponte Preta, Tiago Real chegou ao Bahrein no último dia 10 de setembro para reforçar o Al-Muharraq, do Bahrein. Exatamente um mês depois da chegada no novo país, está bastante contente com a novidade na carreira e os números são aliados para comprovar essa felicidade.

Até então, ele atuou em quatro partidas e venceu todas. Além disso, marcou três gols e deu três assistências. “É um início espetacular. Logo na estreia tive a felicidade de marcar um gol, diante de um rival da Argélia, que nos classificou para a próxima fase da Liga dos Campeões Árabes, que é uma competição muito importante no continente. Depois contribui com assistências nos jogos da Liga nacional e nesta semana, no jogo da Copa do Bahrein, fiz dois gols. O fato de ter outros companheiros brasileiros, além da comissão técnica do Marcos Paquetá facilita adaptação”, declarou o atleta, que superou a marca de 350 jogos como profissional.

Dentro de campo, as coisas vêm funcionando bem para Tiago Real.
Dentro de campo as coisas vêm funcionando bem e fora das quatro linhas, apesar das diferenças culturais, Tiago Real vem se sentido bem no Bahrein. “Estou jogando no principal clube do país. Eles possuem uma boa estrutura de trabalho. A cidade e o país são ótimos. Estou desfrutando muito dessa experiência, mesmo com as dificuldades naturais, como a comunicação e o intenso calor. Quando cheguei a sensação térmica era de 46 graus. Aqui só treinamos no período noturno”, explicou o experiente jogador.

Com um mês no Bahrein, Tiago Real já conseguiu notar algumas diferenças em relação ao Brasil. “Em relação ao futebol, o jogo é de muita transição entre defesa e ataque. Não são acostumados a ter posse de bola. Por isso, são jogos muito intensos e, com isso, naturalmente, o segundo tempo das partidas cai um pouco em termos de intensidade. Além disso, tem as questões culturais deles. Orações, o fato de não poder trocar de roupa na frente de outro companheiro. Mas, em resumo, estou muito feliz. Queria ter essa experiência de vida, algo que não tinha vivenciado, e espero continuar dando a resposta que venho dando, pois eles confiam muito no meu futebol”, finalizou.

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