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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Mulheres no skate: O legado olímpico da presença feminina nos esportes radicais

Com conquistas históricas e uma crescente participação, as mulheres estão transformando o cenário do skate, inspirando novas gerações e promovendo a igualdade de gênero.

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As mulheres estão transformando o cenário do skate.
Colaboração de texto e foto: Rodrigo Bauso/KR2
 
O skate feminino está em plena ascensão, com um número crescente de mulheres se destacando em uma área anteriormente dominada por homens. Exemplos notáveis incluem a prata de Rayssa Leal nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e o bronze em Paris 2024, demonstrando o talento e a determinação das atletas femininas. Jovens promessas como Carol Suzaki, de apenas 9 anos, despontam como futuros grandes nomes do esporte.

 
O skate foi o quarto esporte mais comentado mundialmente durante os Jogos de Tóquio, de acordo com dados da rede social X (antigo Twitter). Essa visibilidade impulsionou um aumento significativo no interesse pelo skate. Segundo a Neotrust, o faturamento de skates no comércio digital brasileiro aumentou 58% nas duas semanas seguintes às provas olímpicas, com as mulheres representando 61% dos compradores.
 
No Brasil, o crescimento do skate feminino é evidente. Uma pesquisa da Confederação Brasileira do Skate revelou que, em 2023, o número de praticantes do sexo feminino atingiu a marca de 1,6 milhões. Skatistas como Leticia Bufoni, Pâmela Rosa e Rayssa Leal inspiram uma nova geração de meninas a pegarem seus skates e desafiarem os limites.

 
A trajetória de mulheres no skate não foi fácil, marcada por desafios como a falta de infraestrutura e apoio financeiro. No entanto, as conquistas olímpicas e a crescente visibilidade abriram novas oportunidades. Carol Suzaki, jovem skatista patrocinada pela Ursofrango, expressa: “Meu sonho é ser campeã mundial e representar o Brasil nas Olimpíadas. Ver mulheres como a Rayssa e a Letícia alcançando grandes feitos me motiva a continuar treinando e acreditando que posso chegar lá também”.
 
Rayssa Leal, conhecida como a “Fadinha do Skate”, começou a andar de skate aos 7 anos e rapidamente ganhou notoriedade com vídeos de suas manobras. Sua medalha de prata em Tóquio e o bronze em Paris são frutos de anos de dedicação e talento. Leticia Bufoni, uma das pioneiras do skate feminino no Brasil, e Pâmela Rosa, campeã mundial, também enfrentaram grandes desafios para alcançar o sucesso.

 
A inclusão do skate nos Jogos Olímpicos não apenas legitimou o esporte, mas também destacou o papel crucial das mulheres na modalidade. Elas estão competindo e inspirando mudanças sociais e culturais. O apoio crescente de marcas, patrocinadores e instituições esportivas é essencial para continuar promovendo a igualdade de gênero no skate.
 
A Ursofrango, marca de streetwear e gestora de jovens atletas, destina 100% de seus lucros ao investimento e desenvolvimento do esporte radical, comprometendo-se a ajudar talentos como Carol Suzaki a alcançar seus sonhos. “Acreditamos que o skate é uma ferramenta poderosa para a inclusão e o empoderamento. Nossa missão é proporcionar as oportunidades que esses jovens talentos precisam para brilhar”, afirma Stefan Santille, fundador da Ursofrango.

 
Com histórias de superação e um futuro promissor, o skate feminino continua a crescer, inspirando meninas e mulheres a acreditarem em seus sonhos e a desafiarem os limites. A revolução está em curso, e o céu é o limite para essas atletas extraordinárias.
 
 

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