Rip Curl Pro Bells Beach abre fase decisiva do WSL Championship Tour 2023 na Austrália - ENaRede

Últimas

sábado, 1 de abril de 2023

Rip Curl Pro Bells Beach abre fase decisiva do WSL Championship Tour 2023 na Austrália

São duas etapas para o corte do meio da temporada, serão mantidos na elite do CT os top-22 e as top-10, somente dois brasileiros estão fora destes grupos, prazo começa terça (4), noite de segunda (3) no Brasil.
 
Rip Curl Pro Bells Beach abre fase decisiva do WSL Championship Tour 2023 na Austrália Foto Kelly Cestari
As direitas de Bells Beach serão o próximo desafio do WSL.
Colaboração de texto: João Carvalho/Gabriel Gontijo/©WSL
Colaboração de foto: Kelly Cestari/©WSL
 
O tradicional Rip Curl Pro Bells Beach apresentado por Bonsoy vai realizar a sua 60ª edição esse ano, abrindo uma fase decisiva do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) 2023. Só restam esta etapa e a de Margaret River, também na Austrália, para o corte da elite do meio da temporada. Dos top-34 e das top-17 que iniciaram o ano, ficarão apenas os 22 primeiros colocados no ranking masculino e as 10 melhores do feminino. Este grupo já estará garantido para o CT 2024 e vai seguir disputando vagas para as Olimpíadas de Paris e para o Rip Curl WSL Finals.
O prazo do Rip Curl Pro Bells Beach começa terça-feira na Austrália (noite da segunda-feira no Brasil) e vai até dia 14 de abril. Dos 11 titulares da seleção brasileira, apenas dois estão abaixo da linha de corte, Michael Rodrigues que retornou para a elite este ano e Jadson André, que se contundiu no primeiro desafio da temporada, em Pipeline, no Havaí. Quatro estão entre os top-5 do ranking, grupo que no final das 10 etapas, vai disputar os títulos mundiais no Rip Curl WSL Finals em Trestles, na Califórnia: Filipe ToledoCaio IbelliJoão Chianca e Tatiana Weston-Webb.

João Chianca, o Chumbinho, saiu da elite no corte de 2022, mas recuperou a vaga pelo Challenger Series e agora chega na Austrália com sua permanência praticamente garantida. Ele venceu sua primeira etapa do CT em Portugal e está na vice-liderança do ranking. O campeão mundial Filipe Toledo, badalou o sino do troféu da vitória no Rip Curl Pro Bells Beach no ano passado e ocupa a terceira posição, com Caio Ibelli em quarto lugar. Já Tatiana Weston-Webb, divide a quinta posição com a havaiana Gabriela Bryan. 
Filipe Toledo vai defender o título do Rip Curl Pro Bells Beach conquistando em 2022 (Crédito da Foto: @WSL / Ed Sloane)
Também bem colocados, estão Yago Dora em sétimo e o tricampeão mundial Gabriel Medina em nono lugar. Outros três surfistas da seleção brasileira do CT 2023, se encontram numa zona mais perigosa, precisando de bons resultados em Bells Beach e em Margaret River. O campeão mundial e medalha de ouro na estreia do surfe nas Olimpíadas, Italo Ferreira, está empatado com Miguel Pupo em 13.o lugar e Samuel Pupo ocupa a 18.a posição. 

Michael Rodrigues está na 27.a e Jadson André na 34.a, ambos fora do grupo dos top-22 que serão mantidos na elite, para a segunda metade da temporada. No Rip Curl Pro Bells BeachJadson será substituído pelo australiano Dylan Moffat e o costa-ricense Carlos Munoz seguirá entrando na vaga do outro lesionado, Ramzi Boukhiam, de Marrocos. Já a francesa Johanne Defay se recuperou e fará sua estreia no CT 2023. E a grande novidade é Owen Wright, que ganhou uma vaga de convidado, para encerrar oficialmente a sua carreira.
Owen Wright vai encerrar sua carreira no Rip Curl Pro Bells Beach 2023  (Crédito da Foto: @WSL / Beatriz Ryder)
PRIMEIRA FASE - O australiano é um dos adversários do atual campeão mundial e defensor do título do Rip Curl Pro Bells BeachFilipe Toledo. O outro componente desta quinta bateria é um dos estreantes deste ano, Ian Gentil, do Havaí. A seleção brasileira começa a se apresentar na terceira bateria da primeira fase, com Caio Ibelli enfrentando o australiano Ryan Callinan e outro havaiano, Ezekiel Lau. Na quarta, entra o vice-líder do ranking, João Chianca, com o sul-africano Matthew McGillivray e o substituto de Jadson André, Dylan Moffat.

A bateria seguinte é a do Filipe Toledo e outro campeão mundial estreia na sétima, Italo Ferreira, com o australiano Connor O´Leary e o norte-americano Kolohe Andino. Na oitava, está Michael Rodrigues com o sul-africano Jordy Smith e outro australiano, Callum Robson. Na décima bateria, tem participação dupla do Brasil, com Yago Dora e Samuel Pupo disputando duas vagas diretas para a terceira fase com o californiano Jake Marshall. 

O tricampeão mundial Gabriel Medina está na 11.a, com o japonês Kanoa Igarashi e o australiano Liam O´Brien. E na 12.a e última da primeira fase, Miguel Pupo encara dois havaianos, o bicampeão mundial John John Florence e Barron Mamiya. Já Tatiana Weston-Webb foi escalada na quarta das seis baterias da rodada inicial feminina, com a norte-americana Caroline Marks e a australiana Isabella Nichols.
O vice-líder do ranking, João Chianca, em Bells Beach no ano passado  (Crédito da Foto: @WSL / Ed Sloane)
BRAZILIAN STORM – Diferente dos últimos anos, a “perna australiana” do WSL Championship Tour vai começar com surfistas da Austrália vestindo a lycra amarela no Rip Curl Pro Bells Beach. Jack Robinson e Molly Picklum estão na frente dos rankings das três etapas já disputadas, mas seguidos de perto por João Chianca e Caitlin Simmers, que vêm de vitórias em Portugal. A adolescente californiana de apenas 17 anos de idade, estreia na elite do CT este ano e já divide a vice-liderança com a pentacampeã mundial, Carissa Moore.

Jack Robinson foi vice-campeão na final do MEO Rip Curl Pro Portugal contra João Chianca e é a grande aposta australiana para acabar com a hegemonia do Brasil, que venceu seis dos oito últimos títulos mundiais. O último da Austrália foi 10 anos atrás, com Mick Fanning em 2013, antes da invasão da geração Brazilian Storm. Gabriel Medina ganhou o primeiro do Brasil em 2014 e Adriano de Souza repetiu o feito no ano seguinte. 

O havaiano John John Florence ainda conseguiu dois títulos seguidos, em 2016 e 2017, mas depois só deu Brasil. Medina igualou o tricampeonato de Mick Fanning em 2018 e 2021, Italo Ferreira venceu o de 2019 e Filipe Toledo conquistou o quarto consecutivo do Brasil em 2022. Na categoria feminina, Stephanie Gilmore se tornou a primeira mulher a ganhar oito títulos no ano passado, mas está fora do grupo das top-10 no momento. Ela tem duas chances para entrar na lista das que irão continuar no CT, na segunda metade da temporada.
Arena do Rip Curl Pro instalada no penhasco de Bells Beach  (Crédito da Foto: @WSL / Ed Sloane)
Rip Curl Pro Bells Beach é realizado com patrocínios da Rip Curl, Bonsoy, Shiseido, Red Bull, YETI, Apple Watch, Surfline, True Surf, Hydralyte, Visit Victoria, Surf Coast Shire, Boost Mobile, Harvey Norman, Bond University, Oakberry, Coopers, GWM, Bailey Ladders, Bioglan, Apple TV e será transmitida pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo e Canal da WSL no YouTube. No Brasil, todas as etapas do World Surf League Championship Tour também passam ao vivo nos canais SporTV e no Globoplay

PRIMEIRA FASE DO RIP CURL PRO BELLS BEACH:

CATEGORIA MASCULINA - 1.o e 2.o=Terceira Fase e 3.o=Repescagem:
1.a: Ethan Ewing (AUS), Nat Young (EUA), Carlos Munoz (CRI)
2.a: Griffin Colapinto (EUA), Seth Moniz (HAV), Maxime Huscenot (FRA)
3.a: Caio Ibelli (BRA), Ryan Callinan (AUS), Ezekiel Lau (HAV)
4.a: João Chianca (BRA), Matthew McGillivray (AFR), Dylan Moffat (AUS)
5.a: Filipe Toledo (BRA), Ian Gentil (HAV), Owen Wright (AUS)
6.a: Jack Robinson (AUS), Kelly Slater (EUA), wildcards
7.a: Italo Ferreira (BRA), Connor O´Leary (AUS), Kolohe Andino (EUA)
8.a: Callum Robson (AUS), Jordy Smith (AFR), Michael Rodrigues (BRA)
9.a: Leonardo Fioravanti (ITA), Rio Waida (IND), Jackson Baker (AUS)
10: Yago Dora (BRA)Samuel Pupo (BRA), Jake Marshall (EUA)
11: Gabriel Medina (BRA), Kanoa Igarashi (JPN), Liam O´Brien (AUS)
12: John John Florence (HAV), Miguel Pupo (BRA), Barron Mamiya (HAV)

CATEGORIA FEMININA - 1.a e 2.a=Oitavas de Final e 3.a=Repescagem:
1.a: Caitlin Simmers (EUA), Bettylou Sakura Johnson (HAV), Sophie McCulloch (AUS)
2.a: Molly Picklum (AUS), Macy Callaghan (AUS), Johanne Defay (FRA)
3.a: Carissa Moore (HAV), Lakey Peterson (EUA), wildcards
4.a: Tatiana Weston-Webb (BRA), Caroline Marks (EUA), Isabella Nichols (AUS)
5.a: Tyler Wright (AUS), Gabriela Bryan (HAV), Sally Fitzgibbons (AUS)
6.a: Stephanie Gilmore (AUS), Brisa Hennessy (CRI), Courtney Conlogue (EUA)

RANKINGS DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2023:

TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA - 3 etapas:
1.o: Jack Robinson (AUS) - 23.885 pontos
2.o: João Chianca (BRA) - 22.170
3.o: Filipe Toledo (BRA) - 16.075
4.o: Caio Ibelli (BRA) - 14.150
5.o: Griffin Colapinto (EUA) - 13.875
6.o: Leonardo Fioravanti (ITA) - 12.450
7.o: Callum Robson (AUS) - 10.735
7.o: Yago Dora (BRA) - 10.735
9.o: Gabriel Medina (BRA) - 9.960
10.o: Ethan Ewing (AUS) - 9.395
10.o: John John Florence (HAV) - 9.395
10.o: Rio Waida (IND) - 9.395
------outros brasileiros:
13: Italo Ferreira (RN) - 7.970 pontos
13: Miguel Pupo (SP) - 7.970
18: Samuel Pupo (SP) - 7.405
27: Michael Rodrigues (CE) - 3.990
34: Jadson André (RN) - 795

TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA - 3 etapas:
1.a: Molly Picklum (AUS) - 19.490 pontos
2.a: Carissa Moore (HAV) - 17.355
2.a: Caitlin Simmers (EUA) - 17.355
4.a: Tyler Wright (AUS) - 14.930
5.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) - 13.440
5.a: Gabriela Bryan (HAV) - 13.440
7.a: Caroline Marks (EUA) - 13.020
8.a: Brisa Hennessy (CRC) - 12.100
9.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) - 11.305
9.a: Macy Callaghan (AUS) - 11.305

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

-->