CBSk divulga o sistema classificatório para os Brasileiros de Park e Street de 2023

A Confederação Brasileira de Skateboarding (CBSk) divulgou os novos sistemas classificatórios para os Campeonatos Brasileiros de Park e Street 2023.
 

CBSk divulga o sistema para os Brasileiros de Park e Street.

Colaboração de texto e foto: Rafael Miramoto/CBSk

 
A competição de Park irá ocorrer de 1 a 3 de dezembro, enquanto o Street será de 12 a 17 de dezembro, ambas em local a ser definido. Os Campeonatos Brasileiros de Park e de Street vão contemplar as categorias Amador, Iniciante, Master e Profissional, tanto no masculino quanto no feminino. “Os Campeonatos Brasileiros de Park e Street já são eventos tradicionais e muito aguardados do nosso calendário. Esse ano, além das categorias amadoras, teremos também a categoria Profissional, que com certeza vai engrandecer ainda mais o evento. E o processo classificatório é um grande aquecimento para os Brasileiros, com competições que serão realizadas em diversas localidades e que movimentam o calendário do skateboard brasileiro”, destaca Eduardo Musa, presidente da CBSk.
 
A classificação para o Brasileiro de Park se dará por dois caminhos: seletivas ou pela Liga Amadora de Bowl (LAB). Nos dois casos, uma das premissas para que o evento integre o sistema classificatório é que ele seja realizado apenas em pista de Park.
 
No total, serão 4 seletivas: Nacional, Paulista, Sudeste e Sul. Os campeonatos estaduais de 2023 não serão classificatórios para as seletivas e nem para o Brasileiro.
 
Além disso, como a LAB passará por pelo menos 3 estados, as etapas realizadas em pista de Park também integrarão o sistema classificatório: Greenbox, em Campo Largo (PR), Layback Pinheiros, em São Paulo (SP), e Layback BH, em Belo Horizonte (MG). A última etapa, no Layback RJ, no Rio de Janeiro (RJ), não contará no sistema classificatório.
 
Já no Brasileiro de Street, o primeiro passo será a participação nos campeonatos estaduais, que serão classificatórios para as seletivas regionais. As seletivas definirão quem estará classificado ao Brasileiro.
 
No total, serão sete seletivas regionais: Centro-Oeste, Meio-Norte, Nordeste, Norte, Paulista, Sudeste e Sul. Cada uma das seletivas será realizada em um evento único na região correspondente.
 
Clique aqui e confira todos os detalhes do sistema classificatório ao Brasileiro de Street!
 
Em 2023, também haverá os Circuitos Brasileiros Profissionais de Park e Street e os Campeonatos Brasileiros Mirins de Park e Street (categorias Feminino Infantil, Masculino Infantil, Feminino Mirim e Masculino Mirim).
 
As datas das competições e os sistemas classificatórios dos Brasileiros Mirins serão divulgados em breve.

Em casa, Brasil conquista 56 medalhas e quebra recorde de pódios no Aberto Paralímpico

Atletas brasileiros contaram com o apoio da torcida presente em São Paulo e ficaram com 19 ouros, 14 pratas e 23 bronzes.
 

Delegação brasileira contou com 72 atletas.

Colaboração de texto:  Luis Miguel Ferreira/CBTM
Colaboração de foto: Miriam Jeske/CBTM
 
Recorde quebrado! Após conquistarem 34 medalhas nas disputas individuais do Aberto Paralímpico Fa20, os atletas brasileiros deram mais um show nas disputas em duplas e chegaram a expressiva marca de 56 medalhas, quebrando o recorde brasileiro de pódios em competições paralímpicas da ITTF que era de 47 medalhas no Aberto Paralímpico do Brasil de 2022. 
 
Com a presença da torcida, que vibrou a cada ponto e set conquistado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, o Brasil voltou a ser destaque e subiu 22 vezes no pódio, conquistando oito ouros, sete pratas e sete bronzes nas duplas.
 
Com isso, nosso país encerra a participação no Aberto Paralímpico 2023 , em São Paulo, com 19 medalhas de ouro, 14 pratas e 23 bronzes. Em 2022, na campanha das 47 medalhas, foram 19 ouros, 11 pratas e 17 bronzes.
 
''Esse é o meu segundo Aberto Paralímpico do Brasil e mais uma vez consegui três ouros, vencendo as competições que disputei. A melhor coisa é estar em casa, comendo a nossa comida e contando com o apoio da nossa torcida. Conquistei meus objetivos e vou seguir batalhando para alcançar meus objetivos, lutando por medalhas para o Brasil. Enfrentei minhas companheiras brasileiras e foi super complicado pois treinamos juntas e nos conhecemos muito'', disse a emocionada Joyce Oliveira.
 
''Muito feliz por nosso país estar mais uma vez sediando o Fator 20. Temos essa vivência aqui no Centro Paralímpico e receber um evento tão especial na nossa casa é muito bom, ainda mais pela estrutura que é excelente. Foi minha estreia no circuito internacional em 2023 e começar com três ouros foi muito importante para mim. Espero continuar representando o Brasil assim'', comemorou Danielle Rauen.
 
Confira a lista completa de medalhas brasileiras no Aberto Paralímpico Fa20 do Brasil 2023
 
Ouro: Guilherme Costa (Classe 2), Fábio Silva (Classe 3), Israel Stroh (Classe 7), Lucas Carvalho (Classe 9), Thiago Gomes (Classe 11), Cátia Oliveira (Classe 2), Joyce Oliveira (Classe 3-5), Aline Ferreira (Classe 6-7), Sophia Kelmer (Classe 8), Danielle Rauen (Classe 9), Bruna Alexandre (Classe 10), Guilherme Costa e Iranildo Espindola (Duplas MD4), Claudio Massad e João Nascimento (Duplas MD18), Joyce Oliveira e Marliane Santos (Duplas WD5-10), Danielle Rauen e Jennyfer Parinos (Duplas WD14-20), Guilherme Costa e Catia Oliveira (Duplas XD7), Joyce Oliveira e Fábio Silva (Duplas XD7), Bruna Alexandre e Paulo Salmin (Duplas XD17), Danielle Rauen e Gabriel Antunes (Duplas XD20)
 
Prata: Iranildo Espindola (Classe 2), David Freitas (Classe 3), Luiz Filipe Manara (Classe 8), Carlos Carbinatti (Classe 10), Lucas Hansen (Classe 11), Thais Severo (Classe 3-5), Jennyfer Parinos (Classe 9), Lucas Carvalho e Flavio Seixas (Duplas MD18), Thais Severo e Catia Oliveira (Duplas WD5-10), Iranildo Espindola e Carla Azevedo (Duplas XD4), Marliane Santos e David Freitas (Duplas XD7), Felipe Oliveira e Lethicia Lacerda (Duplas XD14), Jennyfer Parinos e Israel Stroh (Duplas XD17), Claudio Massad e Allana Maschio (Duplas XD20)
 
Bronze: Aloisio Lima (Classe 1), Anderson Silva (Classe 2), Jean Padilha (Classe 3), Alexandre Ank (Classe 4), Carlos Eduardo Moraes (Classe 5), Felipe Oliveira (Classe 6), Paulo Henrique Fonseca (Classe 7), Lucas Grilo (Classe 8), Francisco de Melo (Classe 8), Mario Ribeiro (Classe 9), Guilherme Ifanger (Classe 9), Claudio Massad (Classe 10), Marliane Santos (Classe 3-5), Lethicia Lacerda (Classe 8), Elem Silva (Classe 8), Allana Maschio (Classe 9), Aloisio Lima e Conrado Contessi (Duplas MD4), Eziquiel Babes e Alexandre Ank (MD8), David Freitas e Fabio Silva (Duplas MD8), Paulo Salmin e Paulo Henrique Fonseca (Duplas MD14), Gabriel Antunes e Luiz Felipe Manara (Duplas MD18), Sophia Kelmer e Allana Maschio (Duplas WD14-20), Paulo Henrique Fonseca e Aline Ferreira (Duplas XD14).
 

Salvador recebe torneio internacional juvenil de Beach Tennis em maio

Evento ocorre na Arena D7, no Shopping da Bahia, e classifica duplas campeãs para o Sand Series de Brasília, um dos maiores eventos profissionais do mundo.
 

Arena D7 e cartaz do evento.

Colaboração de texto e foto: Fabrizzio Gallas/Gallas Press
 
A Arena D7, situada no Shopping da Bahia, em Salvador (BA), recebe, entre os dias 26 e 28 de maio, o Bahia Juniors Cup BT, torneio internacional juvenil com pontos no ranking júnior de Beach Tennis da Federação Internacional de Tênis.
 
A competição é voltada para os jovens talentos do Beach Tennis nacional com categorias Sub 18, Sub 16, Sub 14 e Sub 12 dando uma vaga de convite para as duplas campeãs do masculino e feminino do Sub 18 no torneio Sand Series de Brasília, que ocorre em junho e é um dos maiores eventos profissionais do mundo. As duplas campeãs do torneio Sub 16 ganharão vaga também na capital federal, mas no qualifying.
 
As inscrições já estão abertas pelo site do Tênis Integrado para a categoria Sub 18 e nas demais categorias. As categorias Sub 16, Sub 14 e Sub 12 contarão pontos no ranking nacional da Confederação Brasileira de Tênis nível GA.
 
O Brasil, tetracampeão mundial de Beach Tennis, esteve entre as quatro melhores seleções juvenis no Mundial do ano passado no Rio de Janeiro e foi vice-campeão em 2021.
 
"Temos uma grande safra de jovens talentos e nosso objetivo é fazer esse volume crescer e estamos muito empolgados em receber essa competição para fomentar o Beach Tennis no país e também na região na Bahia. É uma grande iniciativa visando o futuro do esporte", apontou Duda Catharino, presidente da Federação Bahiana de Tênis.
 
O Bahia Juniors Cup BT tem a chancela da Federação Internacional de Tênis, da Confederação Brasileira de Tênis e da Federação Bahiana de Tênis.
 

Seleção conhece primeiros representantes para Sul-Americanos Sub-19, Sub-15 e Sub-13

Henrique Noguti, Karina Shiray, Davi Fujii, Abigail Araújo, Vinicius Rech e Maiara Alves foram os grandes campeões da primeira etapa da Seletiva.
 

Henrique Noguti conquistou a vaga no Sub-19.

Colaboração de texto: Luis Miguel Ferreira/CBTM
Colaboração de foto: Miriam Jeske/CBTM
 
A primeira rodada de definição da Seletiva Nacional Olímpica de Jovens terminou no início da tarde desta segunda-feira (27). Com isso, as primeiras vagas para representar o Brasil nos Campeonatos Sul-Americanos Sub-19, Sub-15 e Sub-13 foram definidas.
 
As competições acontecem em maio deste ano e terão duas cidades como sede: Rosário, na Argentina, para os jogos do Sub-19 e Sub-15, entre os dias 26 e 31, e Assunção, no Paraguai, para a disputa do Sub-13, entre os dias 9 e 14.
 
Henrique Noguti e Karina Shiray são os primeiros campeões no Sub-19
 
Noguti conquistou a primeira vaga do masculino Sub-19 de forma invicta. O atleta do São Caetano/SP, cabeça de chave do grupo 2, superou Gabriel Caviquio, Eduardo Fragoso e Theo Cruz na fase de grupos. Na sequência, vitória contra Rafael Nagamine (4 sets a 0), Nicolas Nishimura (4 a 1) e novamente contra Gabriel Caviquio, já na grande final (4 sets a 1).
 
No feminino, a primeira vaga ficou com Karina Shiray. A atleta da Associação Registrense/SP se classificou na fase de grupos com duas vitórias contra Gabriela Zago e Laira Silva. Nas fases eliminatórias, vitória contra Laura Watanabe e Sabrina Miyabara. Na grande final, após jogo emocionante contra Victória Strassburger, a vaga veio com a vitória por 4 sets a 2.
 
Sub-15: Davi Fujii e Abigail Araújo são os primeiros nomes confirmados em Rosário
 
A vaga de Davi Fujii também foi conquistada de forma invicta. O atleta do Itaim Keiko/JJ Yamada/SP bateu Murilo Tocura, Vitor Iwamoto e João Moreira no grupo 2. Davi ainda venceu Felipe Okano nas semifinais por 3 sets a 0, antes de conquistar a vaga superando Lucas Romanki por 3 sets a 2 na final.
 
Abigail Araújo também vai a Rosário vencendo todos os confrontos da Seletiva Nacional Olímpica de Jovens. Após a classificação na fase de grupos, a atleta do São Caetano/SP superou Trícia Goulart, Maria Alves e Raiane Heidrich para conquistar a vaga.
 
Vinicius Rech e Maiara Alves vencem a primeira rodada da seletiva e representam o Brasil no Paraguai
 
A campanha de Vinicius Rech começou com três vitórias na fase de grupos contra Jose Rubi, Theo Tadima e Felipe Nobre. Já nas fases eliminatórias, o atleta do Clube Rioestense/SC superou José Neto, Frederico Martins e Thiago Condori.
 
No feminino, Maiara Alves conquistou a vaga com uma vitória contra Isabela Paterno por 3 sets a 1 na grande final. Antes disso, a atleta do Itaim Keiko/JJ Yamada/SP deixou pelo caminho Karoline Gruchoski e Luiza Fontanive, nas fases eliminatórias.

 

Atletas quebram recordes em 1º Concurso Master de Natação da Bahia com homenagem a professor Pergentino

FBDA deu destaque aos 100 anos do técnico com selo para competições máster.
 

Atletas quebram recordes Concurso Master de Natação.

Colaboração de texto: Helena Raquel/FBDA
Colaboração de foto: Rodrigo Chaves/FBDA
 
A Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA) realizou, no último sábado (25), o primeiro Concurso Master de Natação do ano, na recém-reformada Piscina Olímpica da Bahia, localizada na Avenida Bonocô. O evento contou com a presença de 200 atletas, que competiram em oito provas individuais e de revezamento, nas categorias pré-master e master.
 
O concurso marcou o retorno de grandes nomes da natação baiana e também a estreia de novos atletas. Destaque para Manoel Filipe, que bateu o recorde brasileiro nas provas de 50m livre e 50m borboleta na categoria pré-master, e José Luiz Sanches, que conquistou o recorde sul-americano e brasileiro da categoria 40+ na prova de 50m livre.
 
O evento foi um sucesso e contou com a presença de um público animado. A FBDA prestou uma homenagem especial ao centenário do professor Divaldo Pergentino, que completaria 100 anos em 2023.
 
Paixão pelo esporte
 
Ainda sobre o homenageado do 1º Concurso Master de Natação de 2023, é importante destacar que o legado de Pergentino no esporte não se resume apenas à natação. Ele também teve atuação no futebol, dentro do Esporte Clube Bahia em diversas competições estaduais, nacionais e interestaduais. Como Diretor de Esportes Aquáticos, Sócio Benemérito, Conselheiro e Coordenador de Futebol, Pergentino foi fundamental para a conquista de vários títulos.
 
Além disso, Pergentino também teve destaque como Coordenador de Natação da Associação Atlética da Bahia (AAB) e atuou durante muitos anos como Árbitro Geral da Travessia a Nado Mar Grande/Salvador. Sua dedicação ao esporte e aos atletas baianos será sempre lembrada como um exemplo de paixão e comprometimento com o desenvolvimento do esporte no estado da Bahia.
 
Com a realização do 1º Concurso Master de Natação de 2023 e a homenagem a Pergentino, a FBDA reforça seu compromisso com o fortalecimento do esporte aquático na Bahia, valorizando a história e contribuição de grandes nomes como o professor Pergentino.
 
 

Hugo Hoyama mostra felicidade em nova fase com a Seleção paralímpica

Maior vencedor do tênis de mesa em Jogos Pan-Americanos afirma que atual experiência em sua carreira é gratificante e mostra satisfação com desempenho dos paralímpicos.
 

Hugo Hoyama é um dos técnicos da Seleção paralímpica.

Colaboração de texto: Nelson Ayres/Paulo Rocha /Fato&Ação
Colaboração de foto: André Soares/Fato&Ação
 
Um dos grandes ídolos do tênis de mesa brasileiro, Hugo Hoyama é um dos técnicos da equipe brasileira que atuou nesta sexta-feira (24) no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, no dia de abertura do Aberto Paralímpico do Brasil. Após vários anos como treinador da equipe olímpica feminina, ele atualmente é um dos profissionais que atuam no dia a dia da Seleção Brasileira Paralímpica. E a nova função traz ao treinador um brilho no olhar diferenciado em sua trajetória.
 
Satisfeito e animado com as atribuições de sua atual ocupação, Hugo demonstra sorriso no rosto ao relatar como a frequência de convivência com os atletas, com sequência de treinamentos e competições, beneficia o desenvolvimento de seu trabalho.
 
"Poder estar reunido com os atletas paralímpicos com mais frequência do que acontecia com os olímpicos, já que a Seleção não se reunia tanto, é muito importante. Venho aqui ao Centro Paralímpico duas vezes por semana para treinar com o pessoal e posso afirmar que todos estão muito engajados no projeto de continuar fazendo bonito no nosso tênis de mesa paralímpico. Não só em Mundiais e Parapan-Americanos, mas principalmente em Paralimpíadas", afirmou Hugo, fazendo elogios à forma física de seus atuais comandados.
 
"Quando eu precisar jogar algum torneio, garanto que estarei numa forma física excelente, pois o grau de exigência nos treinos com os atletas paralímpicos é muito grande. O ritmo é intenso. Treino com a Dani (Rauen), com a Jennyfer (Parinos), com o Israel (Stroh)... Não é fácil", garantiu.
 
Sobre sua abordagem durante os treinamentos com os atletas paralímpicos sem ter, durante sua carreira como atleta, partilhado da mesma condição, Hugo Hoyama afirmou:
 
"Procuro conversar bastante, passar muitas dicas a eles. Como bater na bolinha, como executar os movimentos. Mas o principal foco é na motivação. Escuto muito deles que o nível que eu emprego nos treinos é mais forte do que encontram nos campeonatos, mas que isso os ajuda bastante. Esse tipo de comentário me deixa muito feliz".
 
Intensidade
 
Dono de um saque potente e de uma terceira bola muito forte até hoje, Hugo Hoyama procura colocar intensidade nos treinamentos. Ou seja, não há moleza para os atletas durante as atividades no Centro Paralímpico Brasileiro.
 
"Nos treinos, faço minhas jogadas como fazia no olímpico; claro que, às vezes, tento colocar as bolas mais nas raquetes deles, mas eventualmente forço no meu ritmo normal para que possam adquirir um aprimoramento maior. E eles conseguem, pois possuem um nível muito bom. Agradeço ao Sandro Abrão (gerente de seleções da CBTM) por ter me convidado para participar destes treinamentos. Está sendo muito legal trabalhar com eles. Vejo que se sentem bem com a minha presença. Para mim, é uma honra", concluiu.
 
Hugo declarou que a união dos atletas e a seriedade com que encaram os treinos e competições farão com que o sucesso do tênis de mesa paralímpico brasileiro se prolongue por muito tempo. Principalmente pelo suporte que a CBTM tem dado para esse desenvolvimento.
 

Brasileiros têm grande desempenho e brigam por medalhas neste sábado

Finais das disputas individuais acontecem neste sábado (25), com o país tendo várias medalhas garantidas e brigando por títulos em praticamente todas as classes.

Aloísio Lima é um dos brasileiros que brigam por medalhas.

Colaboração de texto: Luis Miguel Ferreira/CBTM

Colaboração de foto: Miriam Jeske/CBTM
 

O primeiro dia de Aberto Paralímpico do Brasil terminou e nossos atletas seguem muito vivos na luta por medalhas nas disputas individuais depois de um dia repleto de duelos pela fase de grupos. Em praticamente todas as classes o Brasil está na briga pelos títulos. A competição, que começou nesta sexta (24) e termina no próximo domingo (26), tem como sede o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e conta com a transmissão do canal oficial da Federação Internacional de Tênis de Mesa no YouTube. Confira todos os resultados aqui.

 

Brasileiros avançam às semifinais e já garantem medalhas

 

Na classe 1, Aloisio Lima será o representante do Brasil na fase eliminatória. Ele encara o argentino Fernando Eberhardt, às 10h. Já na classe 3, três brasileiros na disputa. David Freitas encara Yorick Adjal, da França. Jean Padilha e Fábio Silva se enfrentam no outro confronto da classe. Assim, um atleta do Brasil já está garantido na final.

 

Após vencer dois dos três duelos que teve no grupo 2 da classe 5, Carlos Eduardo Moraes avançou às semifinais e agora enfrenta o francês Nicolas Savant-Aira. O duelo está marcado para este sábado (25), às 10h.

 

Na classe 9, três brasileiros estão entre os quatro semifinalistas. Lucas Carvalho e Guilherme Ifanger jogam às 10h e já garantem um atleta do Brasil na final. No outro jogo da classe, Luis Costa Ribeiro encara o indiano Dattaprasad Chougule, no mesmo horário.

 

Nas semifinais da classe 11, uma disputa entre Brasil e Hong Kong. Enquanto Lucas Hansen enfrenta Chung Yan Leung, Thiago Simões joga contra Wai Lok Wan. Ambos os confrontos acontecem às 10h.

 

Nas disputas femininas, seis entre as oito semifinalistas são do Brasil. Nos jogos das classes 3-5, Joyce Oliveira e Marliane Santos se enfrentam às 10h30. Ao mesmo tempo, a brasileira Thaís Severo encara a chilena Tamara Leonelli.

 

Na classe 8, as brasileiras Sophia Kelmer e Lethicia Lacerda jogam às 10h30. Na outra semifinal da classe, Elem Silva duela com Florencia Perez, do Chile, também às 10h30. Pela classe 10, Claudio Massad aguarda o vencedor do duelo entre Gabriel Antunes e Carlos Carbinatti.

 

Outros brasileiros em busca de medalha

 

Além dos atletas já classificados às semifinais, outros 15 brasileiros estão classificados para as quartas de final do Aberto Paralímpico do Brasil. Na classe 4, Eziquiel Babes e Alexandre Ank representam nosso país. Já na classe 6 Fernando Oliveira, Felipe Oliveira e Goutier Rodrigues brigam pelo pódio.

 

Pela classe 7, Paulo Salmin, Paulo Henrique Fonseca e Israel Stroh seguem vivos na luta por medalhas. Gustavo Laskosky, Jean Mashky, Lucas Grilo, Francisco Wellington e Luiz Filipe Manara estarão na disputa da classe 8. Já Gabriel Antunes e Carlos Carbinatti se enfrentam em busca de uma vaga nas semifinais da classe 10.

 

Nas classes 2 masculina e feminina, 6-7 feminina, 9 feminina, 10 feminina e 11 feminina, a disputa por medalhas acontece em grupo único e serão definidos na manhã deste sábado. Entre os brasileiros que seguem na disputa por medalhas nestas categorias estão nomes como Bruna Alexandre, Guilherme Costa, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos.

Brilhos individuais no Aberto do Brasil reforçam a evolução internacional dos nossos atletas paralímpicos

Conquistas de medalhas e resultados expressivos nas competições internacionais fazem geração vencedora ser respeitada em todo o mundo.
 

Bruna Alexandre ficou com o ouro na classe 10.

Colaboração de texto: Nelson Ayres/Paulo Rocha/Fato&Ação
Colaboração de foto: Miriam Jeske/CBTM
 
O desempenho de nossos atletas no segundo dia do Aberto Paralímpico do Brasil – competição fator 20 da ITTF -, neste sábado (25), não deixa dúvidas: o tênis de mesa brasileiro se encontra num estágio de firme evolução dentro do esporte. Mais que isso, de consolidação como uma potência da modalidade. 
 
As 34 medalhas ganhas pelos atletas do Brasil nas categorias individuais (11 de ouro, 7 de prata e 16 de bronze), nas mesas do Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, foram consequência de um trabalho cada vez mais intenso realizado pela CBTM. Resultados, aliás, que vêm se repetindo nas competições internacionais. E que mostram atletas muito sólidos em seus objetivos internacionais.
 
Bruna, a obstinada
 
Um dos ídolos desta geração vencedora é Bruna Alexandre. Campeã da classe 10 em São Paulo, ela repetiu o resultado obtido no Aberto da Itália, no início deste mês (com uma campanha na qual superou a polonesa Natalia Partyka, lenda do tênis de mesa paralímpico) e projeta o seu voo mais ousado: integrar a Seleção Brasileira Olímpica.
 
“Essa vitória em São Paulo dá continuidade ao trabalho visando meu projeto olímpico. É um trabalho realizado diariamente com muita gente que me ajuda, olímpicos e paralímpicos. Cada campeonato é uma experiência nova e isso faz muito diferença, principalmente para o ranking mundial”, disse Bruna, revelando que há muitos fatores em sua transição do paralímpico para o olímpico:
 
“Eu comecei jogando no olímpico e isso me ajudou no paralímpico. Mas eu tenho o sonho olímpico, acho que consigo jogar de igual para igual com as adversárias. Ou seja, estou focando nos dois e acho que estou conseguindo conciliar. Estou no tênis de mesa há 20 anos e quando me tornei bicampeã brasileira, vi que tudo é possível”, garante.   
 
Prestes a realizar seu sonho, ou melhor, sua meta, Bruna admite estar ansiosa, porém confiante. A partir de junho deste ano, ela passará a disputar os Abertos Olímpicos e também o Campeonato Sul-Americano. Difícil duvidar do sucesso desta vencedora, medalhista no Mundial de Granada-ESP, ano passado, e nas duas últimas edições dos Jogos Paralímpicos.
 
Seis anos invicta
 
Cátia Oliveira é outro exemplo do patamar atingido pelos nossos atletas. Se Bruna Alexandre não teve adversários capazes de detê-la na classe 10, a paulista de Cerqueira César segue firme e imbatível nas mesas de todo o mundo.
 
A prova do patamar atingido por Cátia é o retrospecto em competições regionais, nacionais e internacionais. Em jogos da classe 2, ela vai completar seis anos sem perder para adversárias que estão abaixo dela no ranking mundial (ela é a atual número 3 do mundo). Com isso, soma dezenas de medalhas conquistadas desde junho de 2017 e também não parece ter muitas adversárias fortes o suficiente para quebrar essas marcas.
 
Talento de sobra
 
Se Bruna e Cátia se tornaram ícones, o número de talentos do tênis de mesa paralímpico aumentou substancialmente nos últimos anos. Sophia Kelmer (medalhista mundial e também vencedora do Aberto da Itália), Marliane Santos (medalhista mundial em Granada), Danielle Rauen e Jennyfer Parinos (ambas medalhistas mundiais e paralímpicas) são algumas das craques do feminino.
 
Entre os homens, o brilho também é intenso. No Mundial de Granada, medalharam Lucas Arabian e Paulo Salmin; Aloísio Lima, Guilherme Costa e Israel Stroh já subiram ao pódio em Jogos Paralímpicos. Aliás, Guilherme e Stroh conquistaram ouro em suas respectivas classes, 2 e 7, neste sábado no Aberto do Brasil, em São Paulo, e Aloísio ficou com bronze na classe 1.
 

Brasil domina pódio no individual e conquista 34 medalhas no Aberto Paralímpico

Brasileiros ficaram com 11 medalhas de ouro, 7 de prata e 16 de bronze.
 

Cátia Oliveira conquistou mais uma medalha internacional.

Colaboração de texto: Luis Miguel Ferreira/CBTM
Colaboração de foto: Miriam Jeske/CBTM
 
O saldo da participação brasileira nas disputas individuais do Aberto Paralímpico do Brasil foi super positivo. Após dois dias de muito tênis de mesa, nossos atletas conquistaram 34 medalhas nas categorias definidas neste sábado (25).
 
Das 18 medalhas de ouro disputadas neste segundo dia da competição, 11 ficaram com atletas brasileiros: Guilherme Costa (Classe 2), Fábio Silva (Classe 3), Israel Stroh (Classe 7), Lucas Carvalho (Classe 9), Thiago Gomes (Classe 11), Cátia Oliveira (Classe 2), Joyce Oliveira (Classe 3-5), Aline Ferreira (Classe 6-7), Sophia Kelmer (Classe 8), Danielle Rauen (Classe 9) e Bruna Alexandre (Classe 10).
 
''Muito feliz por mais uma vez conquistar uma medalha de ouro dentro de casa, no nosso país. A felicidade é imensa. Ainda mais contra a Argentina, que acabou sendo a definição do primeiro lugar'', comemorou a medalhista de ouro da classe 2, Catia Oliveira. 
 
Além do lugar mais alto do pódio, o Brasil também ficou com sete medalhas de prata com Iranildo Espindola (Classe 2), David Freitas (Classe 3), Luiz Filipe Manara (Classe 8), Carlos Carbinatti (Classe 10), Lucas Hansen (Classe 11), Thais Severo (Classe 3-5) e Jennyfer Parinos (Classe 9).
 
Nossos atletas também conquistaram a medalha de bronze em 16 oportunidades: Aloisio Lima (Classe 1), Anderson Silva (Classe 2), Jean Padilha (Classe 3), Alexandre Ank (Classe 4), Carlos Eduardo Moraes (Classe 5), Felipe Oliveira (Classe 6), Paulo Henrique Fonseca (Classe 7), Lucas Grilo (Classe 8), Francisco de Melo (Classe 8), Mario Ribeiro (Classe 9), Guilherme Ifanger (Classe 9), Claudio Massad (Classe 10), Marliane Santos (Classe 3-5), Lethicia Lacerda (Classe 8), Elem Silva (Classe 8) e Allana Maschio (Classe 9).
 
Na sequência, ainda na tarde deste sábado (25), começam os primeiros jogos das disputas de duplas do Aberto Paralímpico do Brasil. Acompanhe os duelos da mesa 1 através do canal oficial da Federação Internacional de Tênis de Mesa no YouTube.
 

FBDA realiza 1º Concurso Master de Natação de 2023, com homenagem ao centenário de professor Pergentino

Evento acontece na recém-reinaugurada Piscina Olímpica da Bahia.
 

FBDA realiza 1 Concurso Master de Natação 2023.

Colaboração de texto e foto: Helena Raquel/FBDA
 
Acontece, neste sábado (25), o primeiro Concurso Master de Natação de 2023. O evento será realizado pela Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA) na recém-reinaugurada Piscina Olímpica da Bahia, localizada na Avenida Bonocô.  O complexo desportivo do Governo do Estado foi reinaugurado, na última quinta-feira (23), com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e a Ministra do Esporte, Ana Moser.
 
Na competição deste sábado, são esperados 200 atletas nas categorias pré master, de 20 a 24 anos, e master, a partir de 25 anos, entre homens e mulheres, em oito provas individuais e revezamento. Entre os destaques do dia, nomes fortes da natação baiana estão de volta ao cenário de competições, além da estreia de novos desportistas, mesmo já na idade adulta.
 
Este ano, a FBDA vai homenagear todo o circuito master com um tributo ao centenário do professor Divaldo Pergentino, que foi treinador de uma grande quantidade de atletas e ex-atletas masters e também de treinadores baianos. Na ocasião, familiares receberão uma homenagem e todo o campeonato terá o selo de centenário do técnico. Pergentino, que este ano faria 100 anos, foi responsável pela revelação de grandes nomes do estado na modalidade esportiva.
 
Equipamento novo
 
A Piscina Olímpica da Bahia, localizada na Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô), ganhou uma nova estrutura, que foi inaugurada na última quinta-feira (23). A reforma do local entregou uma nova arquibancada, com capacidade para 500 lugares, vestiários, salas administrativas e novos banheiros.
 
“É uma excelente infraestrutura esportiva, digna de um estado importante como a Bahia, que sempre foi revelador de grandes atletas para o mundo inteiro. Então, temos a felicidade de receber esse equipamento. Afinal, ele serve não só para o alto rendimento, mas também para ações de fomento social, como o projeto Natação em Rede que atende, só neste núcleo, 1400 pessoas desde a iniciação até a inclusão social. Para nós, é uma alegria muito grande estar desfrutando desse espaço”, afirma Diego Albuquerque, presidente da FBDA.
 

Corrida de rua: Salvador 10 Milhas realiza 5º edição

Evento vai reunir 3 mil atletas no domingo (26/03) e terá a proteção médica da Vitalmed.

Salvador 10 Milhas realiza 5ª edição.

Colaboração de texto e foto: Najara Sousa/AC
 
A Salvador 10 Milhas - 5ª Corrida da Advocacia faz mais um passeio pela história, percorrendo as ruas da cidade, domingo (26/03), às 6h. São dois circuitos, um de 5 milhas, com largada em frente à Igreja da Conceição da Praia (8,1km), e o outro de 10 milhas, partindo do Rio Vermelho (16,2km), rumo à Ponta do Humaitá, local de chegada. O evento, organizado pela Jardel Moura Assessoria Esportiva, vai reunir 3 mil atletas de 20 Estados.
 
E quando o assunto é bem-estar e saúde, o Grupo Vitalmed está presente. Na quinta edição da corrida Salvador 10 Milhas, a Vitalmed Proteção a Eventos vai prestar assistência médica com três unidades móveis UTI’s e um posto médico.  As inscrições estão sendo realizadas no site Salvador 10 milhas e os kits serão entregues nos hoje e amanhã (24 e 25/03), no Salvador Shopping.
 
Referência no Brasil, a corrida de rua tem a participação de ícones da modalidade esportiva, a exemplo de Justino Pedrosa e Marily dos Santos. A premiação é de 15 mil reais para os campeões de alta performance, além de R$ 1.500 para os recordistas da prova.
 
Na quinta edição, a corrida vai receber atletas e paratletas de mais de 500 cidades de Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minhas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins.
 
 

GOLFE: Tudo pronto para o 68º JHSF Aberto do Brasil, etapa PGA Tour Latinoamérica

Tudo pronto para o 68º JHSF Aberto do Brasil, etapa PGA Tour Latinoamérica.
 

Tudo pronto para 68 JHSF Aberto do Brasil.

Colaboração de texto e foto: Fernando Vieira/CBGolfe
 
Tudo pronto para a realização do 68º JHSF Aberto do Brasil, sexta etapa do PGA Tour Latinoamérica, temporada 2022-2023, que será disputado de 30 de março a 2 de abril, na Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz (SP).
 
O mais importante e tradicional torneio profissional do país, o 68º JHSF Aberto do Brasil terá a participação de 144 golfistas. A bolsa total do torneio é de U$S 175 mil, sendo U$S 31,5 para o campeão.
 
"Monday qualifying” - A competição começa na segunda-feira, dia 27 de março, com uma classificatória onde 52 golfistas estarão disputando 6 vagas para o torneio que começa na quinta-feira, dia 30. Estão inscritos 29 atletas brasileiros, sendo 18 profissionais e 11 amadores, além de 11 profissionais estrangeiros, vindos da Argentina, Colômbia, Estados Unidos, México, Paraguai e Peru.
 
Cadastro Público -  A entrada do público para acompanhar os profissionais no 68º JHSF Aberto do Brasil, de 30 de março a 2 de abril, é gratuita, mas é necessário fazer um cadastro prévio no site da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe).
 
Clique aqui para fazer o cadastro de visitantes.
 
Realizado desde 1945, quando foi criado pelo Gavea Golf e São Paulo Golf Club, depois assumido pela CBGolfe, já teve a presença de jogadores memoráveis, como Nick Faldo, Arnold Palmer, Ricardo Rossi, Jaime Gonzalez, Peter Alliss, Dave Thomas e Raymond Floyd, Roberto de Vicenzo, seis vezes campeão, e Mario Gonzalez, que ganhou 8 vezes, entre outros.
 
As últimas vitórias de brasileiros foram de Alexandre Rocha em 2015, no Itanhangá, e Rafael Becker em 2014, no Gavea, ambos no Rio de Janeiro. Alexandre Rocha, Rafael Becker e Rodrigo Lee são os profissionais brasileiros confirmados para disputarem o 68º JHSF Aberto do Brasil.
 
Desde 2012, o Aberto do Brasil faz parte do PGA Tour Latinoamérica, circuito de acesso ao Korn Ferry Tour (KFT), e vale pontos para o ranking mundial profissional. Após a segunda rodada haverá corte para as rodadas finais dos 55 melhores jogadores classificados e empatados.
 
O 68º JHSF Aberto do Brasil é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) e pelo PGA Tour Latinoamérica, e conta com patrocínio máster da JHSF.
 

Copa Sails of Change QS 1000 Galápagos abre a temporada 2023/2024 no Equador

O campeonato é mais do que um evento de surfe, é também um chamado para ações de preservação ambiental.

Cartaz da Copa Sails of Change Galápagos 2023.

Colaboração de texto: Diego Vargas/©WSL
 
Pelo segundo ano consecutivo, as Ilhas Galápagos do Equador sediará um evento da World Surf League (WSL), dessa vez abrindo a temporada 2023/2024 da WSL South America. A Copa Sails of Change QS 1000 Galápagos 2023, acontecerá novamente na Ilha San Cristóbal, de 29 de março a 2 de abril na Praia Lobería, contando com a participação de surfistas da América do Sul e da região pan-americana.

A primeira edição do campeonato, que aconteceu em junho de 2022, logo após a pandemia, foi um sucesso graças aos fortes protocolos de biossegurança do Equador, da World Surf League e organizações locais. A participação de atletas da elite, incluindo 5 surfistas olímpicos, não só inspirou jovens atletas, mas também promoveu o Equador como um destino para o turismo esportivo.  A Copa Sails of Change Galápagos vai abrir a temporada 2023/2024 da WSL South America, com as vitórias nas categorias masculina e feminina, valendo 1.000 pontos para os rankings classificatórios para o Challenger Series do ano que vem. Surfistas de vários países da América do Sul participarão do evento, que será transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

Altas ondas na estreia da Copa Sails of Change Galápagos em 2022  (Crédito da Foto: Kevin Moncayo)

Os eventos do Qualifying Series - QS 1000, QS 3000 e QS 5000 - valem pontos no ranking regional da WSL South America, que é classificatório para o Challenger Series, o campo de batalha por vagas para a elite do World Surf League Championship Tour, formada por 34 surfistas na categoria masculina e 17 na feminina. Neste ano, os rankings do CT classificarão a maioria dos surfistas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. O corpo de julgamento desta segunda edição da Copa Sails of Change Galápagos, será formada por 3 juízes internacionais e 5 nacionais do Equador. Os critérios de julgamento analisam o grau de comprometimento e dificuldade dos surfistas na onda, manobras inovadoras e progressivas, combinação e variedade das principais manobras, velocidade, potência e fluidez. A premiação de 10.000 dólares será distribuída por igualdade para os surfistas e as surfistas mais bem colocados (as) na competição. As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial da WSL.

A surfista olímpica do Equador, Dominic Barona, em Galápagos no ano passado  (Crédito da Foto: Kevin Moncayo)

Atletas como Dominic Barona, Génesis Borja, Wendy Velázquez na categoria feminina, bem como Alex Suarez, Snaider Parrales, Jonathan Zambrano, Juan Pablo Yánez, Israel Barona, entre outros equatorianos, vão defender o país contra atletas mais experientes do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Venezuela e outros países da América do Sul.  “Este não é apenas um evento esportivo de alto nivel, mas também uma oportunidade única de promover a cultura do surfe e a conservação dos oceanos”, destaca Beatriz Aguirre, organizadora da Copa Sails of Change Galápagos. “Através da ligação que os surfistas estabelecem com a Natureza e o meio ambiente, promove-se a importância de proteger o nosso ecosistema e o impacto positivo que o desporto pode ter na nossa sociedade”.

A onda poderosa da Praia Lobería na Ilha San Cristóbal em Galápagos (Crédito da Foto: Angel Ortiz)

Esta segunda edição da Copa Sails of Change Galápagos é aberta ao público na Praia Lobería e graças a organização suiça “Sails of Change", serão realizadas varias ativações educativas de preservação ambiental durante o evento. A competição vai acontecer com apoio da Sails of Change, El Club Formativo San Cristóbal, CNT, GAD San Cristóbal, do Ministerio de Deporte, do Consejo de Governo de Régimen Especial, da Universidad San Francisco, Narturagua e GEA. SOBRE A PRAIA LOBERÍA EM GALÁPAGOS: A Praia Lobería tem uma das ondas mais poderosas do Pacífico Sul. É um reef break que quebra sobre um recife na parte externa da baía e funciona melhor com ondas ou swell de Sul, principalmente entre os meses de março e abril, com esquerdas e direitas podendo atingir 3 a 4 metros de altura, em condições tubulares dependendo da direção do vento. Por isso, Lobería é conhecida como Pipeline/Backdoor do Havaí em Galápagos, sendo uma onda indicada para surfistas com nível avançado e profissionais.

PREVISÃO DAS ONDAS:  As previsões das ondas estão excelentes para a semana do evento esse ano, com um swell (ondulação) médio de 4-6 pés e período de 15 a 17 segundos. Os dias com maiores ondas serão 29 e 30 de abril, quando deve bombar 2 metros tubulares na Praia Lobería. O lugar onde fica a praia, oferece excelentes condições de logística para a realização de um campeonato de surfe na Ilha San Cristóbal. A onda de Lobería é tecnicamente mais próxima, ou similar, a de onde será o palco das Olimpíadas de Paris 2024, a famosa Teahupoo no Taiti.