Brasileiro teve grande participação novamente e
garante medalha na Copa do Mundo em sua segunda arma.
Colaboração
de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Foto: Arquivo Jovane Guissone
O que é melhor do que uma medalha de Copa do
Mundo de Paraesgrima logo no início da temporada? O brasileiro Jovane Guissone
tem a resposta: duas medalhas! Nesta segunda-feira (16), um dia após conquistar
bronze na competição de espada, em Washington, nos Estados Unidos, ele repetiu
a dose, desta vez no florete.
Esta é a quinta medalha de Guissone em Copas do
Mundo no período de um ano. São duas conquistadas em Washington, uma em Eger
(HUN) e duas em São Paulo. Tido como especialista na espada, onde subiu ao
pódio nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Tóquio 2020, ele vai se firmando
como uma força também na segunda arma, onde foi campeão na Copa do Mundo de São
Paulo.
Na competição desta segunda-feira, Guissone
novamente não precisou passar pelas pules. Sexto do mundo na arma, era o quarto
cabeça de chave na disputa. Com isso, se poupou para o mata-mata.
No quadro de 16, o brasileiro começou vencendo
o norte-americano Josh Russell, por 15 a 12. Na sequência, no quadro de 8,
reencontrou o mesmo adversário desta fase na espada, o japonês Michinobu
Fujita. E conquistou uma vitória incontestável, por 15 a 2, tirando novamente a
chance de o adversário subir ao pódio na Copa do Mundo.
Porém, o desafio seguinte era o mais difícil de
todos: o britânico Dimitri Coutya, número 1 do mundo. Jovane Guissone conseguiu
alguns toques importantes, mas acabou caindo na semifinal por 15 a 8, ficando
com o bronze.
Estou muito feliz, vibrando de alegria.
Medalhinha no florete também, fiz um bom campeonato, para mim o dia foi
sensacional. Peguei o Coutya na semifinal, foi uma bela partida, mas não
consegui segurar o homem. Mas o resultado foi um sinal de que meu trabalho está
dando certo. Consegui impor aqui muita coisa que eu não estava conseguindo
fazer. Agora é voltar a treinar bastante para a Copa do Mundo de Pisa e se eu
pegar novamente ele, fazer um combate ainda melhor do que esse”, disse o
medalhista paralímpico, projetando revanche.
Jovane Guissone com o técnico Marco Xavier. |
Foto: Arquivo Jovane Guissone
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