Para quem busca atrações turísticas durante a
temporada no litoral, Museu da Vida Marinha proporciona aos visitantes uma
experiência única.
Colaboração de texto: Carine Corrêa/Instituto Argonauta
Colaboração de foto: Museu da Vida Marinha
A visita ao museu é uma oportunidade de
conhecer a história de verdadeiros gigantes marinhos que habitaram os oceanos
do planeta. Uma das atrações do Museu é a exposição de Gigantes Marinhos, que
contém réplicas de animais marinhos pré-históricos. Há ainda no acervo um
esqueleto real da baleia Jubarte, espécie que é avistada com frequência na
região do litoral norte de São Paulo.
Localizado na praia Perequê-Açu em Ubatuba,
litoral norte de São Paulo, o Museu da Vida Marinha é uma das opções para os
turistas durante a temporada de verão. Além de contar com a remontagem da
exposição Gigantes Marinhos, que dispõe de diversas réplicas de animais
pré-históricos que habitaram os oceanos, o Museu ainda proporciona outras
atrações para os visitantes: um acervo com esqueletos reais de animais da
atualidade, taxidermia em tempo real que pode ser acompanhada pelos visitantes,
um espaço temático de impactos, que conta com uma exposição sobre os impactos
da atividade humana no ambiente marinho e uma parede de ossos de animais
mortos, um espaço temático com informações dos trabalhos que são realizados pelo
Instituto Argonauta em prol dos ambientes costeiros e marinhos, e uma casa
sustentável com exemplos de energias renováveis que podem ser replicadas por
qualquer um para otimizar os recursos naturais. Segundo o Oceanógrafo Hugo
Gallo, Diretor do Aquário de Ubatuba e Presidente do Instituo Argonauta, o
objetivo do museu é conectar o público ao mundo marinho. “Os visitantes poderão
conhecer e aprender sobre a evolução de algumas espécies e a importância da
conservação da biodiversidade marinha”.
Na exposição de Gigantes Marinhos, o visitante
fará uma viagem no tempo ao se deparar com réplicas em tamanho real de animais
marinhos que habitaram os mares da América do Sul, sendo que alguns deles
conviveram no mesmo período dos dinossauros, ou até mesmo antes do período
Jurássico. São nove animais que compõem este acervo: uma lula gigante, um
exemplar do molusco Amonita, um exemplar do gigante peixe Celacanto, um
Trolobita (artrópode), dois exemplares do réptil marinho Plessiossauros, um de
Pliossauro, um de Dakossauro e um do réptil marinho Ictiossauro, e um exemplar
da gigante arcada dentária da espécie extinta de tubarão Megalodonte.
O acervo com esqueletos reais de animais da
atualidade do Museu da Vida Marinha, contém o esqueleto de uma baleia jubarte,
que impressiona o visitante pelo seu tamanho: aproximadamente 13 metros de
comprimento do esqueleto da baleia, que ocupa a parte principal da estrutura
que comporta esse acervo. Além da jubarte - uma espécie de baleia avistada com
frequência na região do litoral norte de São Paulo - há ainda outros exemplares
de animais da atualidade, como o crânio de uma baleia Cachalote, e os
esqueletos de mamíferos marinhos como toninha, golfinho e foca-caranguejeira.
Há também exemplares de aves da fauna marinha, como pinguim, fragata, gaivota,
biguá, pardela, albatroz, entre outros. Entre os exemplares de répteis da
atualidade, há nesse acervo esqueletos de tartarugas-cabeçuda e verde,
carapaças de tartaruga-verde, oliva, pente e cabeçuda.
Já a sala da taxidermia – técnica que consiste
em “empalhar” um animal morto - é um espaço que pode ser visto pelos
visitantes, através de uma divisória de vidro. O procedimento é realizado por
técnicos do Instituto Argonauta altamente qualificados para executá-lo, e é um
processo científico que tem por finalidade promover a Educação Ambiental e
fomentar a pesquisa através de trabalhos científicos.
O espaço temático de impactos chama a atenção
do visitante principalmente pela parede de ossos, que é composta por ossos de
animais mortos resultantes dos impactos causados pela atividade humana. Nele há
ainda uma exposição que tem como objetivo promover a reflexão no visitante
sobre o papel individual e coletivo do ser humano na preservação da natureza, e
as consequências das ações antrópicas na fauna marinha, uma vez que somente
após o surgimento dos homens que a natureza começou a sofrer os impactos, tais
como aquecimento global, pesca predatória, e lixo no mar de diversas formas
(plástico, esgoto, lixo industrial, etc.).
O chamado espaço temático das soluções,
possibilita que o visitante conheça as ações e história do Instituto Argonauta,
instituição que realiza a conservação do Meio Ambiente, em especial dos
ecossistemas costeiros e marinhos. A principal atração desse espaço são as
câmeras instaladas no Centro de Reabilitação e Triagem de Animais Aquáticos
(CRETA), nas quais permitem que os visitantes acompanhem em tempo real os pacientes
em reabilitação no Centro do Instituto Argonauta, montado em parceria com o
Aquário de Ubatuba.
Por fim, o ponto final da visita é na Casa da
Sustentabilidade, com aplicações sustentáveis na prática em sua estrutura,
mostrando ao público visitante como cada um de nós pode reduzir sua “pegada
ecológica”. Entre as aplicações sustentáveis, estão a instalação de placa
solar, móveis que foram construídos a partir do reaproveitamento de materiais,
móveis feitos a partir de madeira de reflorestamento, produtos reaproveitados,
tinta ecológica, claraboia, e reaproveitamento de água da chuva nos banheiros.
Quem já visitou o Museu garante que é mais do
que uma experiência: uma transformação. É o caso da professora aposentada
Carmen Lucia dos Santos, que é de São José dos Campos, e na primeira
oportunidade que teve, visitou o Museu da Vida Marinha em Ubatuba. Ela detalha
como ficou encantada com as atrações. “Na visitação tive a dimensão de como a
vida marinha é importante para o planeta, e deve ser preservada. O que mais me
chamou a atenção, foram as réplicas dos animais e as atividades educativas
oferecidas para as escolas. É um espaço amplo, agradável, organizado,
interessante e que proporciona uma série de conhecimentos para quem visita.
Meus netos ficaram impressionados com o acervo da exposição, e com a quantidade
de lixo que é retirada do mar”, comentou a professora, acrescentando ainda que
os netos tiveram uma experiência transformadora. “As crianças também ficaram
admiradas com o uso criativo do lixo reciclável para outros fins. Sem dúvida é
um espaço muito educativo”, pontuou.
Ao final, o público ainda pode adquirir um
ecoproduto da loja do Museu da Vida Marinha. “Ao comprar o ingresso ou algum
produto da loja, todo dinheiro é revertido para manutenção das atividades do
Instituto Argonauta”, explica a bióloga Catherina Monteiro, que integra a
equipe do Museu.
Estrutura
O Museu da Vida Marinha dispõe de um auditório
multiuso e outras duas alas com os acervos que contam a história da vida no mar
e no planeta Terra desde o início. Também há sanitários e espaços que
contemplam inteira acessibilidade, além de salas administrativas, departamento
financeiro e salas de Educação Ambiental. A sede do Museu foi projetada pela
equipe de arquitetos da Terramare sob o conceito de construção sustentável,
utilizando estruturas reaproveitadas de contêineres doados pela empresa Log-In
Logística Intermodal e uso de madeira reflorestada e telhados verdes.
O material que compõe o acervo é proveniente
dos 25 anos de funcionamento e pesquisa do Aquário de Ubatuba, e do Instituto
Argonauta. O Museu da Vida Marinha é um projeto criado pelo Aquário de Ubatuba
para dar suporte financeiro ao Instituto Argonauta, garantindo assim a
continuidade dos trabalhos praticados há anos pela organização.
O Museu estava instalado dentro do Aquário, mas
foi ampliado e transferido para a base do Instituto Argonauta, em terreno
cedido pela Prefeitura Municipal de Ubatuba, no bairro Perequê-Açu em
Ubatuba/SP.
Serviço
O Museu tem entrada gratuita para os moradores
de Ubatuba, mediante cadastro que deve ser realizado presencialmente na
bilheteria, com a apresentação dos seguintes documentos:
1. Documento pessoal com foto;
2. Endereço de residência;
3. Comprovante de moradia fixa – no qual será aceito um dos seguintes documentos: RG de Ubatuba; Título eleitoral de Ubatuba; CNH de Ubatuba; Carteira de trabalho, ou holerite de Ubatuba; Carteira Profissional de Classe de Ubatuba; documento escolar dos filhos, como: carteirinha da escola; boletim ou comprovante de matrícula.
Maiores de 60 anos e crianças até 6 anos
acompanhadas de um adulto pagante também terão acesso livre, mediante
apresentação de documento de identidade.
Atualmente, funciona diariamente (de segunda a
domingo), das 10h às 18h. O valor do ingresso é R$ 21,00, com meia entrada (R$
10,50) para estudantes até 17 anos com carteirinha, estudantes universitários
com documento, professores com carteirinha e menores de 12 anos.
Para agendamento de escolas e grupos especiais
entrar em contato pelo telefone: (12) 38335789.
O Museu da Vida Marinha @museudavidamarinha
está localizado na Avenida Governador Abreu Sodré, 1067 – Perequê-Açu,
Ubatuba/SP.
Para saber mais consulte o site.
Sobre o Instituto Argonauta
O @institutoargonauta foi fundado em 1998 pela
Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a
conservação do Meio Ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e
marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e
reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no
ambiente marinho, dentre outras atividades.
Seja um
Argonauta!
Também é possível baixar gratuitamente o
aplicativo Argonauta, disponível para os sistemas operacionais iOS (APP Store)
e Android (Play Store). No aplicativo, o internauta pode informar ocorrências
de animais marinhos debilitados ou mortos em sua região, bem como informar
ainda problemas ambientais nas praias, para que a equipe do Argonauta encaminhe
a denúncia para os órgãos competentes.
Conheça mais sobre o nosso trabalho no site, Facebook.
Uma das atrações do Museu é a exposição de Gigantes Marinhos. |
Colaboração de foto: Museu da Vida Marinha
Esqueleto de baleia jubarte de 13 metros de comprimento. |
Parede de ossos impacta o visitante. |
O Museu da Vida Marinha está localizado em Ubatuba/SP. |
1. Documento pessoal com foto;
2. Endereço de residência;
3. Comprovante de moradia fixa – no qual será aceito um dos seguintes documentos: RG de Ubatuba; Título eleitoral de Ubatuba; CNH de Ubatuba; Carteira de trabalho, ou holerite de Ubatuba; Carteira Profissional de Classe de Ubatuba; documento escolar dos filhos, como: carteirinha da escola; boletim ou comprovante de matrícula.
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