Brasil
tem melhor campanha da história com sete medalhas de ouro, duas de prata e uma
de bronze em Assunção.
Fonte:
COB
Colaboração de foto: Wander Roberto/COB
Um
dos carros-chefes do quadro de medalhas do Time Brasil nas últimas três edições
de Jogos Olímpicos, o boxe confirmou o ótimo momento e ficou à frente de todos
os países também em Assunção 2022, com sete medalhas de ouro, duas de prata e
uma de bronze. Esta foi a melhor campanha da história da modalidade em Jogos
Sul-americanos. De quebra, o país conquistou sete vagas para os Jogos
Pan-americanos Santiago 2023.
O
boxe brasileiro só havia conquistado o primeiro lugar no quadro de medalhas da
modalidade em duas ocasiões: no Brasil 2002 (seis de ouro, três de prata e três
de bronze) e em Santiago 2014 (seis de ouro, uma de prata e quatro de bronze).
Na última edição, em Cochabamba 2018, ficou em terceiro lugar, com duas de
ouro, uma de prata e três de bronze. O resultado em 2022 comprova o crescimento
da modalidade no país.
“Os
Jogos Sul-americanos são muito importantes na nossa preparação para os Jogos
Olímpicos, passando pelos Jogos Pan-americanos e por Campeonatos Mundiais. Por
isso temos que ser consistentes em todos esses momentos. Se você quer dominar o
seu bairro você começa por dominar o seu quintal”, disse o treinador Mateus
Alves. “Viemos para Assunção com a nossa equipe principal, com exceção da Bia
Ferreira, nossa principal atleta dos últimos dez anos. E conseguimos cumprir a
meta. Agora é investir nesse grupo pensando em Paris 2024. Agora nosso foco
está 120% em Paris”, completou o treinador.
Mateus
Alves é responsável por organizar calendário e rotina de treinamentos e competições
durante o ciclo desde 2017. “Liderar esse quadro de medalhas era uma questão
pessoal minha. Em Cochabamba eu estava começando ainda na liderança do grupo e
tive a coragem de renovar. Só que pegamos Colômbia e Venezuela com equipes
muito fortes e nós fizemos uma campanha baixa para o nosso nível. Eu fiquei com
uma raiva que só consegui superar aqui em Assunção com o sucesso da nossa
participação”, disse Mateus.
Das
cinco finais masculinas realizadas nesta quinta, dia 13, o Brasil conquistou
quatro ouros, com Luiz “Shugar” Chalot, Wanderson de Oliiveira, Wanderley de
Souza e Abner Teixeira, medalhista em Tóquio 2020. Keno Marley ficou com a
medalha de prata. Ruan Pablo chegou ao pódio com a medalha de bronze.
No
dia anterior foram disputadas as medalhas femininas com mais quatro medalhas
para o Brasil, sendo três de ouro com Tatiana Chagas, Jucielen Romeo e Bárbara
Santos. Carol Naka foi superada pela colombiana Ingrit Valencia e terminou em
segundo lugar.
O
boxe vem se tornando um dos carros-chefes do quadro de medalhas também nos
Jogos Olímpicos. Nas últimas três edições do evento o país garantiu medalhas
para o Time Brasil. Uma delas de Abner Teixeira, que conquistou a primeira das
três medalhas do Brasil na modalidade nos Jogos Tóquio 2020 realizados no ano
passado: um bronze.
Além
de Abner, Wanderson de Oliveira e Jucielen Romeu foram os pugilistas olímpicos
do Brasil em Assunção.
Medalhista
olímpico, em Assunção Abner não teve muitas dificuldades para derrotar o
equatoriano Gerlon Chala na final. “Consegui
alcançar meus dois objetivos principais para esse ano que foram os Jogos
Sul-americanos e o Campeonato Continental da Aiba, em março. Estou muito feliz
em ter 100% de aproveitamento para minha equipe. Começamos a primeira missão do
COB com o pé direito. Meu adversário da final é um grande atleta. Fiquei muito
feliz com meu desempenho”, disse Abner. “Quero agradecer a estrutura montada
pelo COB aqui em Assunção. Se eu falar que me faltou alguma coisa eu estarei
mentindo. Fisio, masso, hospedagem, alimentação de primeira qualidade. Só tenho
a agradecer ao Time Brasil, ao COB e à Confederação Brasileira de Boxe”,
completou o medalhista olímpico e sul-americano.
Com sete medalhas, boxe brasileiro domina Jogos Sul-Americanos. |
Colaboração de foto: Wander Roberto/COB
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