segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Rip Curl WSL Finals abre prazo da decisão dos títulos mundiais nesta quinta na Califórnia

Filipe Toledo e Italo Ferreira são o Brasil entre os top-5 de 2022, final olímpica será o primeiro duelo nas ondas de Lower Trestles, Tatiana Weston-Webb estreia no segundo confronto feminino.

Lower Trestles Rip Curl WSL Finals Foto Thiago Diz WSL
Os campeões serão definidos até dia 18, em Lower Trestles.
Colaboração de texto: João Carvalho/Gabriel Gontijo/©WSL
Colaboração de foto: Thiago Diz/©WSL
 
O Rip Curl WSL Finals vai abrir nesta quinta-feira, o prazo para a decisão dos títulos mundiais de 2022, que vai até 18 de setembro na Califórnia, Estados Unidos. A definição do campeão e da campeã da temporada acontecerá em um único dia, o que apresentar as melhores condições nas ondas de alta performance de Lower Trestles, em San Clemente, onde mora o líder do ranking, Filipe Toledo. Ele, Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb, são o Brasil na disputa dos títulos, que será transmitida ao vivo pelo Sportv e pelo WSL.

Os top-5 e as top-5 nos rankings das dez etapas do World Surf League Championship Tour, vão competir no sistema mata-mata inaugurado no Rip Curl WSL Finals do ano passado, nas mesmas ondas de Trestles. A competição masculina já vai começar com a reedição da final olímpica dos Jogos de Tóquio, entre o japonês Kanoa Igarashi e o primeiro medalha de ouro da história, Italo Ferreira.

O vencedor enfrenta o terceiro colocado do ranking, Ethan Ewing. Quem passar desse segundo duelo, terá que desafiar o vice-líder, o também australiano Jack Robinson. E o ganhador deste terceiro confronto, vai decidir o título mundial de 2022 numa melhor de três baterias com Filipe Toledo. O campeão será quem vencer duas vezes. Filipe chegou na grande final do ano passado com Gabriel Medina, que conquistou o tricampeonato mundial por 2 a 0. 

Na categoria feminina, Tatiana Weston-Webb também foi vice-campeã mundial. Ela ganhou a primeira decisão, mas perdeu as outras duas para a havaiana Carissa Moore. Neste ano, a brasileira vai iniciar a corrida do título enfrentando a vencedora do confronto da heptacampeã mundial, Stephanie Gilmore, com Brisa Hennessy, da Costa Rica. Quem ganhar, pega a vice-líder do ranking, Johanne Defay, da França, para definir a adversária da pentacampeã Carissa Moore na decisão do título de 2022, também em uma melhor de três baterias.

Lower Trestles fica no sul da Califórnia e é uma das ondas mais icônicas e de alta performance do mundo. A praia é um palco natural para os melhores surfistas do mundo realizarem manobras progressivas usando a borda da prancha e aéreas também. A estreia do Rip Curl WSL Finals no ano passado foi um verdadeiro show principalmente dos brasileiros, que conseguiram um feito histórico de ocupar as três primeiras posições no ranking, com Gabriel Medina em primeiro, Filipe Toledo em segundo e Italo Ferreira em terceiro.

DOMÍNIO BRASILEIRO - Medina entrou em um seleto grupo de surfistas que conquistaram três títulos mundiais. Ele foi o primeiro brasileiro a ser campeão em 2014, voltando a ganhar em 2018 e em 2021. Em 2020, o Circuito Mundial foi cancelado por causa da pandemia, então foi o terceiro título seguido do Brasil, pois Italo Ferreira foi o campeão em 2019, na decisão com Medina nos tubos de Banzai Pipeline. Ainda teve Adriano de Souza vencendo em 2015, para comprovar o domínio do Brasil ganhando cinco dos sete últimos títulos mundiais.

Neste ano, a seleção brasileira conseguiu outro feito inédito na história do World Surf League Championship Tour, com cinco surfistas ficando entre os 10 melhores do mundo. Filipe Toledo foi o primeiro colocado no ranking final das dez etapas, Italo Ferreira ficou em quarto lugar, com Miguel Pupo em sexto bem perto dos top-5, Caio Ibelli em oitavo e Samuel Pupo na décima posição. Samuca ainda foi consagrado como o “Estreante do Ano” em 2022. 

Para mais informações, visite o WSL.


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