Com jovens talentos, Brasil inicia a busca por medalhas no Aberto Paralímpico da Grécia

Allana Maschio, Cadu Moraes, Gabriel Antunes, Lucas Carvalho e Paulo Henrique Fonseca são os representantes brasileiros no torneio europeu.
 

Allana Maschio disputa o Aberto Paralímpico da Grécia.

Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Colaboração de foto: Miriam Jeske
 
Um quinteto de cinco jovens talentos inicia nesta sexta-feira (30) a busca por medalhas no Aberto Paralímpico da Grécia. Apenas com disputas individuais, o torneio terá seu encerramento no sábado.A competição, disputada em Argostoli, nas Ilhas Ionian, terá a participação de talentos que vêm se destacando em competições nacionais: Allana Maschio (classe 10), Cadu Moraes (5), Gabriel Antunes (10), Lucas Carvalho (9) e Paulo Henrique Fonseca (7).
 
A grande maioria deles tem pouquíssima ou nenhuma experiência internacional e buscam na Grécia essa mudança de patamar. Todos são considerados grandes esperanças de renovação no tênis de mesa paralímpico do Brasil e já conseguiram resultados expressivos no país contra atletas muito mais experimentados.
 
Allana Maschio é uma destas joias que o Brasil apresenta ao mundo. A atual campeã brasileira da classe 10 debuta no exterior e quer mostrar ao mundo a sua qualidade nessa primeira participação. “Venho treinando bastante. Estou muito feliz de ter essa oportunidade de disputar uma competição como essa. É o meu primeiro campeonato internacional e, para ser bem sincera, eu estou priorizando muito o meu desempenho. Quero jogar bem, entrar concentrada, focada. Acredito que eu vá fazer bons jogos, acredito sim que eu vá levar uma medalha para o Brasil! Mas espero muito que meu desempenho seja bom. E acho que o Brasil vai se desempenhar muito bem nesse campeonato”, diz a catarinense.
 
Entre os novos talentos, existe um "veterano": Lucas Carvalho, de 22 anos. Jovem, mas com um currículo invejável. O pernambucano disputou seu primeiro Mundial em 2018, quando tinha acabado de entrar na idade adulta. Se o torneio na Grécia não é uma novidade, pois já participou de inúmeros outros Abertos nestes quatro anos, a vontade é a de um recém-convocado.
 
“Realizei minha preparação em Recife, apesar de ter me transferido recentemente para o Nova Era, de Bauru. Me sinto bem preparado para representar o Brasil no torneio. É sempre muito bom ter essa experiência de jogar na Europa. É a primeira vez que eu vou para a Grécia. A expectativa é fazer uma grande competição e conquistar bons resultados. Acredito que eu tenho condições de voltar com uma medalhinha”, projeta, otimista.