O taitiano fica precisando de 9,01 para vencer nos 13 minutos finais e surfa seu melhor tubo também, com a nota 7,37 diminuindo a desvantagem para 8,97. Só que Miguel estava abençoado e entra em outra onda muito boa, acelera dentro do tubo, fica bem profundo lá dentro e sai na baforada de novo, completando com um lindo cutback para receber 8,17. O taitiano passa a precisar de 9,80 e pega um tubaço também, bem longo, que vale 7,63.
Kauli Vaast ainda precisava de uma nota excelente, acima de 9,53 para vencer. Faltando 4 minutos para o término, ele pega uma onda grande, da série, tenta passar pelas placas, mas a boca do tubo fecha tudo e Miguel Pupo fica com o título por 17,17 a 15,00 pontos. A sua primeira vitória veio em uma das ondas mais perigosas do mundo e que será o palco do surfe nas próximas Olimpíadas, dos Jogos da França de 2024.
CAMINHO DO TÍTULO - O caminho do título no Outerknown Tahiti Pro começou com Miguel perdendo por uma pequena diferença de 15,63 a 15,27 pontos, na onda surfada no último minuto pelo australiano Connor O´Leary. Também no final da bateria, derrotou Nat Young na repescagem por 14,93 a 12,90. Depois, também surfou os melhores tubos contra Jake Marshall nas oitavas de final, Kanoa Igarashi nas quartas de final e Caio Ibelli nas semifinais.
Foi a melhor campanha da sua carreira nos tubos de Teahupo´o. Nos outros 7 anos que Miguel Pupo participou da etapa do Taiti, só tinha passado duas baterias, uma em 2012 e uma em 2013. Depois disso, terminou em último lugar perdendo na primeira fase e na repescagem em 2014, 2015, 2016, 2017 e em 2018. Foi justamente no lugar que tinha o pior retrospecto, onde conquistou sua primeira vitória, para coroar a décima temporada como a melhor da carreira. |
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