Atletas de oito estados brasileiros estão sendo
avaliados por grupo de treinadores da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.
Colaboração
de texto: Nelson Ayres/CBMT
Colaboração de foto: André Soares
O maior evento de tênis de mesa da temporada, o
TMB Platinum – Ciclo II, começa nesta quarta-feira (6), em Maringá (PR). Porém,
um pequeno grupo de jovens mesa-tenistas já está em intensa atividade no
Ginásio Valdir Pinheiro. São os 39 meninos e meninas que se inscreveram na
Detecção Nacional de Talentos, que tem mais uma etapa sendo realizada na cidade
paranaense.
Atletas de oito estados brasileiros estão sendo
avaliados por um grupo de treinadores da Confederação Brasileira de Tênis de
Mesa (CBTM): Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O objetivo é detectar
jogadores com potencial para as seleções de base e que possam fazer parte de um
outro programa, o Diamantes do Futuro, que lapida e acompanha de perto os
jovens talentos.
Gente miúda e cheia de sonhos. Caso de Giovana
Ayumi, atleta de Campo Grande (MS), com 11 anos, que já pratica a modalidade
desde os 6 anos. “Gostaria de viajar para outros países e jogar tênis de mesa.
Meu pai era jogador e eu acabei gostando. Quero chegar na Seleção Brasileira”,
projeta. “Meu pai jogava tênis de mesa desde a adolescência, mas apenas como
brincadeira. Depois, ele passou a treinar mais sério e fui ver como era.
Comecei com 5 anos, depois veio a pandemia e parei dois anos. Agora quero
treinar sério para conseguir bons resultados e chegar na Seleção”, explica João
Vitor Ribeiro, de 8 anos, atleta do Ginástico, de Minas Gerais.
O grupo olímpico tem atletas muito pequenos,
como Henrique Kumagai, de apenas 5 anos, até atletas com 11. Os paralímpicos,
cuja idade de corte é 23, estão representados por atletas de 15 a 18 anos. No
primeiro dia, eles realizaram uma fase de adaptação, onde os técnicos puderam
avaliar o nível técnico dos atletas e forma de jogarem, além do compromisso que
as crianças têm no tênis de mesa. Puderam também conversar com o coordenador de
seleções olímpicas da CBTM, Lincon Yasuda. No segundo dia, o volume de jogo e
os principais fundamentos são mais observados. “É um grupo bem homogêneo, são
atletas das mais diferentes regiões do país, com bom nível técnico para a idade
deles. Uma coisa que chama bastante a atenção é a vontade que eles estão apresentando
para participar desse processo”, atesta Sandro Abrão, líder de desenvolvimento
da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.
Se a oportunidade é grande para os meninos, os
técnicos também têm a possibilidade de se aprimorarem. Rogério Miura, profissional
de Maringá, recém-formado em um dos cursos da Universidade do Tênis de Mesa
(UniTM), garante que é uma grande chance para aumentar o conhecimento. “Para
mim está sendo um trabalho muito interessante. O mais importante no trabalho de
detecção é avaliar os atletas. Não somente a parte técnica, mas a parte física
e emocional. Como ele vai reagir perante o grupo”, explica.
TMB
Platinum
O TMB Platinum de Maringá agitará o Ginásio
Chico Neto e Valdir Pinheiro, localizado na Vila Olímpica de Maringá, de quarta
a domingo. Ao todo, o evento recebeu 1.198 inscrições, sendo 1.123 para os
torneios olímpicos e 75 paralímpicos.
A quantidade de inscritos superou os recordes
de inscrições das competições do Circuito TMB em 2022. O primeiro lugar era da
quinta edição do TMB Challenge Plus, que aconteceu em Cruzeiro (SP) em maio
deste ano, a qual contou com 1.103 inscrições. O primeiro TMB Platinum da
temporada – realizado no Rio de Janeiro (RJ) no final de março – vinha na
segunda colocação com 999 inscritos.
João Vitor Ribeiro e Giovana Ayumi são dois talentos da Detecção. |
Colaboração de foto: André Soares
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