Atletas
brasileiros, principais mesa-tenistas do mundo, pontuação robusta e ‘maior
premiação da história’ são alguns dos atrativos do campeonato em Singapura.
Colaboração
de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Foto: WTT
O
próximo desafio brasileiro pelo mundo é o WTT Grand Smash, competição que
acontece em Singapura. Estreante no circuito mundial da Federação Internacional
de Tênis de Mesa (ITTF), o evento, que começa na próxima segunda-feira (7) e
segue até o dia 20, reúne os principais atletas do Brasil e do mundo na
modalidade e promete entregar uma premiação milionária aos participantes. O
serviço de streaming Star+, do Grupo Disney, e as plataformas oficiais do WTT
transmitem ao vivo.
Tendo
em vista que o campeonato é uma das principais competições do calendário do
tênis de mesa, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa resolveu trazer
alguns detalhes e curiosidades sobre o torneio novato, que promete entregar
grandes embates e performances em solo asiático.
O que é o WTT Grand Smash?
Estreante
dentre os eventos organizados pela WTT (World Table Tennis) – empresa criada
para gerir as principais competições da modalidade – o WTT Grand Smash é,
segundo a própria Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), “o topo da
pirâmide” dos eventos organizados por ela e que receberá os principais atletas
do mundo.
Criado
para ser um dos pilares do circuito mundial, o novo campeonato dá às
cidades-anfitriãs uma marca própria em suas respectivas competições. Um exemplo
é a própria edição de Singapura, que recebeu uma logo, a qual destaca os
principais pontos turísticos da cidade.
O evento terá brasileiros?
Não
só terá como contará com os nossos principais atletas. Hugo Calderano, que é o
terceiro melhor atleta do mundo, é um dos grandes atrativos do torneio. Além
dele, Gustavo Tsuboi (40º colocado), Vitor Ishiy (51º), Eric Jouti (81º) e
Thiago Monteiro (90º) estão confirmados no masculino. No feminino, Bruna
Takahashi (32ª) e Caroline Kumahara (109ª) também estarão em Singapura.
Além
das competições individuais, os brasileiros somam forças para jogar as duplas:
Jouti/Ishiy no masculino; Bruna/Caroline no feminino; e Bruna/Ishiy na mista.
Outros atletas participantes
Se
o Brasil conta com o seu melhor no evento, os outros países não ficam para
trás. Os melhores atletas do mundo vão à mesa no WTT Grand Smash, como os
chineses Fan Zhendong (1º no ranking mundial), Ma Long (2º), Liang Jingkun
(5º), Xu Xin (9º), Lin Gaoyuan (10º) e Wang Chuqin (13º). Além deles, o japonês
Tomokazu Harimoto (4º), o taiwanês Lin Yun-Ju (7º), o alemão Timo Boll (8º) e o
nigeriano Quadri Aruna (11º) são alguns dos postulantes ao pódio no campeonato.
No
feminino, as dez mais bem ranqueadas mundialmente marcam presença no torneio
estreante: as chinesas Sun Yingsha (1ª), Chen Meng (2ª), Wang Manyu (4ª) e Wang
Yidi (5ª); as japonesas Mima Ito (3ª), Hina Hayata (6ª) e Kasumi Ishikawa (8ª);
a honconguesa Doo Hoi Kem (7ª); a singapuriana Feng Tianwei (9ª); e a
sul-coreana Jeon Jihee (10ª), brigarão pelo título.
Pontuação robusta para o
ranking mundial
Uma
das grandes vantagens para os participantes está relacionada à quantidade de
pontos em jogo. Tanto para os torneios individuais e de duplas, a premiação
para quem termina além das quartas de final é a mesma: 2 mil pontos para o (a)
campeão (ã); 1.400 para o (ã) vice-campeão (a); 700 para os (as) terceiros (as)
colocados (as) e 350 para quem ficar nas quartas de final.
Maior premiação em dinheiro da
história da modalidade
Outro
grande chamariz para o evento é a sua premiação em dinheiro. De acordo com a
ITTF, este será o evento oficial que entregará o maior montante como premiação
em um campeonato de tênis de mesa. Ao todo, serão 2 milhões de dólares
(equivalente a mais de R$ 10 milhões na cotação atual).
Os
campeões dos torneios individuais receberão 100 mil dólares (mais de R$ 500
mil), os vices terão 60 mil dólares (aproximadamente, R$ 300 mil), os terceiros
lugares ganharão 30 mil dólares (mais de R$ 150 mil) e quem cair nas quartas de
final fatura 22.500 dólares (quase R$ 115 mil).
Para
as duplas, os vencedores levam 12 mil dólares (mais de R$ 60 mil) para casa,
enquanto os vices arrecadam 8 mil dólares (mais de R$ 40 mil). Quem fica na
semifinal termina com seis mil dólares (mais de R$ 30 mil) no bolso.
NFTs de um evento histórico
Tamanha
é a importância do evento em Singapura, que será possível comprar NFTs (tokens
não fungíveis) relacionados ao campeonato. A iniciativa, que também já havia
sido realizada pela ITTF no Mundial dos Estados Unidos no ano passado, pretende
vender tokens de objetos e lances importantes do novo torneio da série da WTT.
Um
exemplo é o NFT chamado Firts Ball! (Primeira bola!, em tradução literal), que
pretende comercializar o token da primeira bola do evento. A oferta mínima
desse NFT está em 0,2022 ETH, equivalente a R$ 2.780 na cotação atual.
Tsuboi é um dos brasileiros em ação no WTT Grand Smash. |
Foto: WTT
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