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domingo, 27 de março de 2022

No último dia do Pan Cadete e Juvenil, medalhas escapam por muito pouco

Meninos perderam o terceiro lugar para a Argentina por um ponto, enquanto as moças caíram para a Colômbia; país termina a competição com cinco medalhas ao todo.

Olavo Donato em ação contra a Colômbia.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Foto: Acervo Athos Schwantes.
 
O último dia do Campeonato Pan-Americano Cadete e Juvenil de Esgrima teve muita emoção e o Brasil próximo de duas medalhas. Neste domingo (27), na Villa Deportiva Nacional – Videna, em Lima, no Peru, os times feminino e masculino de espada juvenil terminaram em quarto lugar nos torneios de equipes. Desta forma, o país fechou a disputa com cinco medalhas ao todo: uma de prata e quatro de bronze.
 
A derrota mais doída foi a dos rapazes. A medalha escapou por um ponto, na decisão de terceiro lugar, para a Argentina: 45 a 44. O Brasil esteve atrás no placar em boa parte do confronto, mas conseguiu a virada no sétimo duelo, entre Olavo Donato e Jose Alejandro Navajas. Porém, os argentinos conseguiram tirar uma grande vantagem de seis pontos do Brasil no último embate, através de Lucio Ondarts.
 
“Ficamos com um gosto muito amargo na boca, pois chegamos perto do pódio duas vezes. Os meninos estavam com uma postura muito legal em pista. Contra a Argentina, tivemos altos e baixos. Quando chega em um toque, ganha quem tem menos dúvidas. Num combate de equipe, todos ganham e todos perdem juntos, não existe um responsável. Se tivéssemos sido mais regulares, teríamos abalado mais a Argentina. Na esgrima, precisamos de mais controle das emoções e menos oscilação, para fazermos as coisas com consciência”, explica o técnico, Athos Schwantes que também ressaltou a importância dos ensinamentos que os atletas tiveram com essa experiência.
 
Antes, a equipe formada por Olavo Donato, Miguel Giffoni, Mauricio Pellegrino e Pedro Petrich chegou até a semifinal após uma boa vitória sobre a Colombia no quadro de 8, por 45 a 31. Na etapa seguinte, chegou a estar vencendo os Estados Unidos nos dois primeiros jogos, mas permitiu a virada e não conseguiu reverter o quadro. “Foi mais difícil jogar contra os Estados Unidos, era a equipe a ser batida. Começamos muito bem, fazendo eles se exporem. Mas quando eles passaram na frente foi mais difícil tirá-los de uma posição defensiva”, analisa Schwantes.
 
No torneio feminino, Clara Amaral, Laura Correia, Mariana Correia e Victoria Vizeu venceram as mexicanas no quadro de 8, por 45 a 43, num jogo em que o Brasil permaneceu na frente do placar durante todo o tempo, mas que o adversário apertou nos duelos finais. Na semi, as norte-americanas dominaram e não deram chances: 45 a 27.
 
Restava a disputa do bronze, contra a Colômbia.  O Brasil começou vencendo, permitiu a virada no quarto combate e, daí em diante, não conseguiu mais buscar o resultado, com placar de 45 a 38.

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