Italo
Ferreira e Filipe Toledo reeditarão a final de 2015 em Peniche, Tatiana
Weston-Webb enfrentará a pentacampeã Carissa Moore, Griffin Colapinto ganha
primeira nota 10 do CT 2022 em Supertubos.
Colaboração
de foto: Getty Images/Poullenot
Um
domingo de tubos, aéreos e show de surfe em Supertubos, definiu as semifinais
do MEO Pro Portugal apresentado pela Rip Curl. A seleção brasileira briga pelos
dois títulos, com Tatiana Weston-Webb enfrentando a pentacampeã mundial Carissa
Moore e Italo Ferreira e Filipe Toledo reeditando a decisão de 2015 em Peniche,
na disputa pela primeira vaga na final deste ano. Filipe ganhou aquele título,
mas Italo é o atual bicampeão da etapa portuguesa do World Surf League
Championship Tour. A chamada do último dia será mais cedo, com as semifinais
começando as 7h00 da segunda-feira em Peniche, 4h00 da madrugada no Brasil, com
transmissão ao vivo pelo Sportv e WorldSurfLeague.com.
No
domingo de praia lotada, Supertubos mostrou seu potencial por completo,
apresentando todas as características para o sucesso de um campeonato de surfe.
O dia começou com tubos incríveis nas esquerdas e direitas, depois o mar
começou a formar rampas para os aéreos, intercalando com ondas de alta
performance para usar a borda em todo tipo de manobras. Era ação o tempo todo,
pois foi utilizado o sistema “overlapping heats” na terceira fase e nas oitavas
de final masculinas, com duas baterias sendo disputadas simultaneamente.
O
dia começou com os sete confrontos restantes da terceira fase e três surfistas
da América do Sul foram eliminados por três norte-americanos, na disputa pelas
últimas vagas nas oitavas de final. O peruano Lucca Mesinas perdeu por 15,77 a
9,83 pontos para Kolohe Andino, Jadson André foi derrotado por 14,33 a 8,77 por
Griffin Colapinto e Kelly Slater ganhou por 14,57 a 13,37 o duelo dos top-5 do
ranking com Caio Ibelli. Com a vitória, Slater saltou para a vice-liderança e o
brasileiro caiu da quarta para a quinta posição que ele ocupava.
Com
o formato “overlapping heats” em funcionamento, os dois chegaram a dividir o
mar com Italo Ferreira e Miguel Pupo, que se enfrentaram na primeira bateria
das oitavas de final. O campeão olímpico estava elétrico como sempre, foi em
várias ondas, pegou tubos, arriscou os aéreos e seguiu na busca pelo
tricampeonato consecutivo no CT de Portugal. Miguel até reagiu nas últimas
ondas que surfou, mas Italo venceu o duelo brasileiro por 14,17 a 12,84 pontos.
O
sul-africano Jordy Smith surfou tubos incríveis na segunda oitava de final e o
melhor valeu a maior nota do MEO Pro Portugal apresentado pela Rip Curl até
ali, 9,17. No confronto seguinte, Filipe Toledo também deu seu show para a
torcida que lotou Supertubos no domingo, mandando um aéreo depois de sair do
tubo, para ganhar nota 8,00. Logo ele voou de novo para receber 7,33 e não dar
qualquer chance para o norte-americano Jake Marshall.
Final reeditada – Os
brasileiros também dominaram seus adversários nas quartas de final. Italo
Ferreira voltou a derrotar Jordy Smith, como quando conquistou o bicampeonato
no CT de Portugal em Supertubos. Não com uma nota 10 como naquela final de
2019, mas surfando um bom tubo seguido por duas manobras na onda que valeu
7,67. Depois, conseguiu um 7,00 para despachar o sul-africano por 14,67 a 11,33
pontos. É a terceira vez seguida que o potiguar chega nas semifinais em
Supertubos, vencendo 79,3% ou 23 das 29 baterias que disputou.
“Foi
uma bateria boa, mas bem diferente em comparação com a de hoje de manhã. Não
tinha tantos tubos e foi um surfe mais de manobras por causa da maré cheia”,
analisou Italo Ferreira. “É muito louco aqui, porque as condições do mar mudam
bastante ao longo do dia. Mas, é sempre bom surfar contra o Jordy (Smith). Ele
é um ótimo surfista que me inspira e é muito legal ver toda a torcida na praia
dando apoio pra gente. Isso é muito especial e eu amo Portugal”.
Brasil no pódio – Na
bateria seguinte, Filipe Toledo não deu qualquer chance para o californiano
Conner Coffin e confirmou a semifinal brasileira com Italo Ferreira, por uma
larga vantagem de 14,00 a apenas 5,00 pontos. Foi a garantia da volta do Brasil
ao pódio do World Surf League Championship Tour, já que nas duas etapas do
Havaí não teve ninguém decidindo títulos. Apesar de que Caio Ibelli fez bonito
substituindo o tricampeão mundial Gabriel Medina, chegando nas semifinais em
Sunset Beach e em Pipeline, onde dividiu o terceiro lugar com Miguel Pupo.
“O
mar estava melhor mais cedo e as condições ficaram mais complicadas agora nessa
bateria (com o Conner Coffin). Tem ondas ainda, mas o vento está bem forte e
ficou mais difícil de surfar”, disse Filipe Toledo. “Inicialmente, eu optei
pelas direitas, indo a favor do vento pra jogar mais água nas manobras. Mas, as
ondas estavam meio gordas. Aí mudei de estratégia e comecei a surfar as
esquerdas, que estavam mais em pé. Deu tudo certo e estou bem feliz em estar
nas semifinais de novo”.
Filipe
também falou sobre o próximo confronto com Italo Ferreira: “Vai ser irado. Ele
tá voando, surfando muito, mas estou pronto para o confronto”. Eles vão
reeditar a final de 2015, que foi a primeira do campeão olímpico no CT e a
terceira etapa que o atual vice-campeão mundial venceu naquela temporada. Os
dois já se enfrentaram 11 vezes em baterias do CT e Filipe desempatou o placar
para 6 a 5, no confronto que definiu o adversário do tricampeão mundial Gabriel
Medina, para a decisão do Rip Curl WSL Finals 2021 em Trestles.
Filipe
não chegava nas semifinais em Supertubos desde a sua vitória em 2015, com uma
nota 10 no verdadeiro espetáculo de aéreos na final com o Italo. Se ele
conseguir repetir o feito contra o atual bicampeão da etapa portuguesa do CT e
se classificar para a decisão do MEO Pro Portugal apresentado pela Rip Curl,
sobe para o quarto lugar no ranking e tira Caio Ibelli do G-5. Já Italo, só
consegue isso se conquistar o tricampeonato em Peniche.
Brasil X Estados Unidos – A
primeira semifinal é brasileira e a outra será norte-americana, entre o
havaiano bicampeão mundial, John John Florence, e o californiano Griffin
Colapinto. John John já ganhou esta etapa em 2016, impedindo uma hegemonia
brasileira em Supertubos, pois Filipe Toledo tinha vencido em 2015, depois deu
Gabriel Medina em 2017 e Italo Ferreira foi bicampeão em 2018 e 2019. Mas, a
primeira vitória verde-amarela aconteceu em 2011, com Adriano de Souza ganhando
uma final épica com Kelly Slater.
Esta
decisão Brasil x Estados Unidos só será repetida agora no MEO Pro Portugal
apresentado pela Rip Curl. John John vem se destacando nos tubos de Supertubos
desde o primeiro dia. Ele estreou fazendo os recordes do campeonato, nota 9,07
e 17,57 pontos. No domingo, ele surfou outro tubaço que valeu 9,13, mas Jordy
Smith fez um que recebeu 9,17. Só que todos os recordes foram batidos por
Griffin Colapinto, na bateria que fechou o domingo.
Ele
conseguiu a primeira nota máxima do CT 2022, em um aéreo full rotation
fantástico de backside, muito alto e com grande amplitude. A nota 10 unânime
dos cinco juízes, saiu no duelo norte-americano com Kolohe Andino pelas quartas
de final e superou a nota 9,87 do tubaço do brasileiro João Chianca em
Pipeline, que era o recorde do ano. Griffin também fez o maior placar do MEO
Pro Portugal, 17,83 pontos, mas esse recorde do CT 2022 permanece sendo os
18,77 pontos de Kelly Slater na grande final do Billabong Pro Pipeline no
Havaí.
Decisão de título mundial – Na
categoria feminina, a decisão do último título mundial será reeditada nas
semifinais em Supertubos, com a vice-campeã Tatiana Weston-Webb enfrentando a
pentacampeã Carissa Moore na disputa pela segunda vaga na final do MEO Pro
Portugal apresentado pela Rip Curl. A brasileira perdeu a melhor de três
baterias do Rip Curl WSL Finals de 2021 para a havaiana em Trestles e as duas
também chegaram nas semifinais da última etapa em Peniche em 2019.
Ambas
terminaram em terceiro lugar, com Carissa perdendo para Lakey Peterson e
Tatiana para a campeã do evento, Caroline Marks. As duas vem sendo as melhores
surfistas nas ondas de Supertubos esse ano. Tatiana tinha feito os recordes
femininos nas oitavas de final disputadas no sábado, nota 7,83 e 14,83 pontos.
No domingo, Carissa aumentou essas marcas para 8,50 e 16,17, mas a brasileira
voltou a ganhar a maior nota, 8,83, numa esquerda destruída por um batidão
vertical, uma rasgada e uma finalização explosiva na junção. Essa onda garantiu
a vitória sobre a australiana India Robinson na última quarta de final.
“Fiquei
bem feliz com minha performance. É muito bom quando você começa uma bateria com
nota 8. Quando vi aquela sessão na junção, eu sabia que tinha que ir com tudo
e, graças a Deus, consegui sair da espuma”, contou Tatiana Weston-Webb.
“Parabéns também para a India (Robinson), que vem surfando muito bem. É
impressionante ver o desempenho de todas essas novatas no CT deste ano. É
evidente que o talento delas aumentou o nível do Tour e a gente tem que
continuar evoluindo, surfando bem, para encarar essa nova geração”.
No
Havaí, as estreantes na elite se destacaram com grandes performances e muita
atitude nas ondas épicas de Pipeline e de Sunset Beach. Mas, em Portugal as
surfistas mais experientes retomaram o protagonismo em Supertubos. A própria
Tatiana vingou a derrota sofrida para a novata Luana Silva e também passou por
India Robinson, saltando da 14.a para a oitava posição no ranking no momento.
Carissa Moore pode assumir a liderança se chegar na final e a outra semifinal
será entre a heptacampeã mundial Stephanie Gilmore e Lakey Peterson.
O
MEO Pro Portugal apresentado pela Rip Curl está sendo realizado com patrocínio
da MEO, Rip Curl, Corona, Portugal Turismo, Red Bull, SHISEIDO, Hydro Flask,
Oakley, Havaianas, Expedia, Pura Vida, EDP, Millennium, Hertz e Sambazon. O
prazo desta terceira etapa do World Surf League Championship Tour 2022 vai até
13 de março em Peniche e o último dia pode ser assistido ao vivo pelo
WorldSurfLeague.com e Aplicativo da WSL, com transmissão especial no Brasil
pelos canais Sportv.
SEMIFINAIS
DO MEO PRO PORTUGAL:
CATEGORIA MASCULINA – 3º lugar com US$ 25.000 e 6.085 pontos)
1ª) Italo Ferreira (BRA) x Filipe Toledo (BRA)
2ª) John John Florence (HAV) x Griffin Colapinto (EUA)
CATEGORIA
FEMININA – 3º lugar com US$ 25.000 e 6.085 pontos)
1ª) Stephanie Gilmore (AUS) x Lakey Peterson (EUA)
2ª) Carissa Moore (HAV) x Tatiana Weston-Webb (BRA)
RESULTADOS
DO MEO PRO PORTUGAL NO DOMINGO)
QUARTAS DE FINAL – 5º lugar com US$ 16.000 e 4.745 pontos)
1ª) Stephanie Gilmore (AUS) 12,50 x 11,76 Johanne Defay (FRA)
2ª) Lakey Peterson (EUA) 12,84 x 10,33 Courtney Conlogue (EUA)
3ª) Carissa Moore (HAV) 16,17 x 9,00 Tyler Wright (AUS)
4ª) Tatiana Weston-Webb (BRA) 14,66 x 9,73 India Robinson (AUS)
QUARTAS
DE FINAL – 5º lugar com US$ 16.000 e 4.745 pontos)
1ª) Italo Ferreira (BRA) 14,67 x 11,33 Jordy Smith (AFR)
2ª) Filipe Toledo (BRA) 14,00 x 5,00 Conner Coffin (EUA)
3ª) John John Florence (HAV) 12,93 x 10,37 Kanoa Igarashi (JPN)
4ª) Griffin Colapinto (EUA) 17,83 x 10,34 Kolohe Andino (EUA)
OITAVAS
DE FINAL – 9º lugar com US$ 13.000 e 2.610 pontos)
1ª) Italo Ferreira (BRA) 14,17 x 12,84 Miguel Pupo (BRA)
2ª) Jordy Smith (AFR) 17,34 x 12,33 Connor O´Leary (AUS)
3ª) Filipe Toledo (BRA) 15,33 x 8,10 Jake Marshall (EUA)
4ª) Conner Coffin (EUA) 13,50 x 10,50 Callum Robson (AUS)
5ª) Kanoa Igarashi (JPN) 15,17 x 13,56 Frederico Morais (PRT)
6ª) John John Florence (HAV) 15,30 x 6,93 Nat Young (EUA)
7ª) Kolohe Andino (EUA) 14,33 x 7,60 Jackson Baker (AUS)
8ª) Griffin Colapinto (EUA) 13,57 x 7,86 Kelly Slater (EUA)
TERCEIRA
FASE – 17º lugar com US$ 10.000 e 1.330 pontos)
-------baterias que abriram o domingo)
10) Frederico Morais (PRT) 11,67 x 10,73 Ezekiel Lau (HAV)
11) Nat Young (EUA) 15,60 x 12,00 Ethan Ewing (AUS)
12) John John Florence (HAV) 14,43 x 8,50 Ryan Callinan (AUS)
13) Jackson Baker (AUS) 15,43 x 13,27 Seth Moniz (HAV)
14) Kolohe Andino (EUA) 15,77 x 9,83 Lucca Mesinas (PER)
15) Griffin Colapinto (EUA) 14,33 x 8,77 Jadson André (BRA)
16) Kelly Slater (EUA) 14,57 x 13,37 Caio Ibelli (BRA)
------- baterias que fecharam o sábado)
1ª) Italo Ferreira (BRA) 11,83 x 8,03 Imaikalani Devault (HAV)
2ª) Miguel Pupo (BRA) 11,87 x 10,90 Samuel Pupo (BRA)
3ª) Jordy Smith (AFR) 10,20 x 9,36 Barron Mamiya (HAV)
4ª) Connor O´Leary (AUS) 12,57 x 12,50 Morgan Cibilic (AUS)
5ª) Filipe Toledo (BRA) 15,44 x 9,40 Owen Wright (AUS)
6ª) Jake Marshall (EUA) 12,93 x 9,00 Leonardo Fioravanti (ITA)
7ª) Conner Coffin (EUA) 13,17 x 12,50 João Chianca (BRA)
8ª) Callum Robson (AUS) 11,93 x 11,34 Jack Robinson (AUS)
9ª) Kanoa Igarashi (JPN) 12,17 x 9,53 Justin Becret (FRA)
Italo Ferreira segue na busca pelo tricampeonato em Supertubos. |
Colaboração de texto: João Carvalho/Gabriel Gontijo/©WSL
CATEGORIA MASCULINA – 3º lugar com US$ 25.000 e 6.085 pontos)
1ª) Italo Ferreira (BRA) x Filipe Toledo (BRA)
2ª) John John Florence (HAV) x Griffin Colapinto (EUA)
1ª) Stephanie Gilmore (AUS) x Lakey Peterson (EUA)
2ª) Carissa Moore (HAV) x Tatiana Weston-Webb (BRA)
QUARTAS DE FINAL – 5º lugar com US$ 16.000 e 4.745 pontos)
1ª) Stephanie Gilmore (AUS) 12,50 x 11,76 Johanne Defay (FRA)
2ª) Lakey Peterson (EUA) 12,84 x 10,33 Courtney Conlogue (EUA)
3ª) Carissa Moore (HAV) 16,17 x 9,00 Tyler Wright (AUS)
4ª) Tatiana Weston-Webb (BRA) 14,66 x 9,73 India Robinson (AUS)
1ª) Italo Ferreira (BRA) 14,67 x 11,33 Jordy Smith (AFR)
2ª) Filipe Toledo (BRA) 14,00 x 5,00 Conner Coffin (EUA)
3ª) John John Florence (HAV) 12,93 x 10,37 Kanoa Igarashi (JPN)
4ª) Griffin Colapinto (EUA) 17,83 x 10,34 Kolohe Andino (EUA)
1ª) Italo Ferreira (BRA) 14,17 x 12,84 Miguel Pupo (BRA)
2ª) Jordy Smith (AFR) 17,34 x 12,33 Connor O´Leary (AUS)
3ª) Filipe Toledo (BRA) 15,33 x 8,10 Jake Marshall (EUA)
4ª) Conner Coffin (EUA) 13,50 x 10,50 Callum Robson (AUS)
5ª) Kanoa Igarashi (JPN) 15,17 x 13,56 Frederico Morais (PRT)
6ª) John John Florence (HAV) 15,30 x 6,93 Nat Young (EUA)
7ª) Kolohe Andino (EUA) 14,33 x 7,60 Jackson Baker (AUS)
8ª) Griffin Colapinto (EUA) 13,57 x 7,86 Kelly Slater (EUA)
-------baterias que abriram o domingo)
10) Frederico Morais (PRT) 11,67 x 10,73 Ezekiel Lau (HAV)
11) Nat Young (EUA) 15,60 x 12,00 Ethan Ewing (AUS)
12) John John Florence (HAV) 14,43 x 8,50 Ryan Callinan (AUS)
13) Jackson Baker (AUS) 15,43 x 13,27 Seth Moniz (HAV)
14) Kolohe Andino (EUA) 15,77 x 9,83 Lucca Mesinas (PER)
15) Griffin Colapinto (EUA) 14,33 x 8,77 Jadson André (BRA)
16) Kelly Slater (EUA) 14,57 x 13,37 Caio Ibelli (BRA)
------- baterias que fecharam o sábado)
1ª) Italo Ferreira (BRA) 11,83 x 8,03 Imaikalani Devault (HAV)
2ª) Miguel Pupo (BRA) 11,87 x 10,90 Samuel Pupo (BRA)
3ª) Jordy Smith (AFR) 10,20 x 9,36 Barron Mamiya (HAV)
4ª) Connor O´Leary (AUS) 12,57 x 12,50 Morgan Cibilic (AUS)
5ª) Filipe Toledo (BRA) 15,44 x 9,40 Owen Wright (AUS)
6ª) Jake Marshall (EUA) 12,93 x 9,00 Leonardo Fioravanti (ITA)
7ª) Conner Coffin (EUA) 13,17 x 12,50 João Chianca (BRA)
8ª) Callum Robson (AUS) 11,93 x 11,34 Jack Robinson (AUS)
9ª) Kanoa Igarashi (JPN) 12,17 x 9,53 Justin Becret (FRA)
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