quarta-feira, 30 de março de 2022

TMB Platinum consagra primeiros campeões no Parque Olímpico do Rio de Janeiro

Ao todo, seis ouros foram entregues nesta quarta-feira na Arena Carioca I; competição segue até domingo.

Luiza Fontanive subiu ao lugar mais alto do pódio no super pré-mirim.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT 
Foto: Miriam Jeske/CBMT
 
Teve início, nesta quarta (30), o TMB Platinum – Ciclo I, organizado pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Ao todo, seis mesa-tenistas tiveram a honraria de serem os primeiros a colocaram a medalha dourada no peito na competição nacional, que acontece na Arena Carioca I, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro: Felipe Lara e Abigail Araújo na categoria infantil; Luigi Yamane e Lhays Stolarski na juventude; e Flávio Coelho e Luiza Fontanive na super pré-mirim.
 
Atleta do Nikkei Curitiba (PR), Felipe Lara conquistou o título ao derrotar Theo Cruz, da Fundação Nossa Senhora da Paz (PI) por 3 sets a 0, com parciais de 11/3, 11/6 e 11/8. No masculino, a categoria infantil teve 62 inscritos no total.
“Primeiro título nacional do ano. Fiz uma boa preparação para esse torneio, consegui dar 100 por cento e espero continuar fazendo bons jogos”, disse Felipe, que está em seu primeiro ano no infantil. “É gratificante. Estou competindo com atletas mais velhos, é uma categoria mais difícil. Mas tenho que ir pegando maturidade e com isso melhorar meu nível técnico”, concluiu o campeão.
 
No feminino (que teve um total de 29 inscrições), a campeã foi Abigail Araújo, do SERC Santa Maria/ São Caetano (SP). Na decisão, ela bateu Karina Shiray, da Associação Registrense de Tênis de Mesa Arteme (SP), por 3 a 1 - parciais de 11/6, 6/11, 11/2 e 11/6. “Dedico esse título ao Maurício (Kobayashi, técnico e benemérito da CBTM, que faleceu no fim do ano passado), que me deu muitas dicas boas”, disse a campeã Abigail, após sua primeira conquista nacional do ano.
 
No masculino, Luigi Yamane (SERC Santa Maria/ São Caetano-SP) triunfou na categoria juventude (sub-21) ao derrotar na final Gabriel Caviquio, da Associação Desportiva Santo André, por 3 a 1 – parciais de 9/11, 11/6, 11/3 e 11/7. “Fico feliz, foi muito bom ganhar essa medalha de ouro, pois assim tenho certeza de que os treinamentos estão dando resultado”, comemorou Yamane.
Já no feminino, a campeã da categoria juventude foi Lhays Stolarski, da Associação Joinvilense de Tênis de Mesa (SC), que bateu na decisão Sarah Martins, do Clube Ituano de Esportes (SP), também por 3 a 1, com parciais de 12/10, 9/11, 11/9 e 11/7.
 
Na super pré-mirim (sub-11), por sua vez, Flávio Coelho (Associação Goiana de Tênis de Mesa) foi campeão no masculino vencendo Willian Grott, do Clube Rioestense de Tênis de Mesa (SC) por 3 a 0, com parciais de 11/6, 11/7 e 11/9. No feminino, a grande campeã da super pré-mirim foi Luiza Fontanive, do Clube Rioestense de Tênis de Mesa (SC). Na final, ela derrotou por 3 sets a 0 (12/10, 11/7 e 11/3) Gabriela Saito, do Instituto Fair Play de Desenvolvimento Esportivo (SP).
 
O TMB Platinum – Ciclo I tem o patrocínio das Loterias CAIXA e Tibhar.
 

segunda-feira, 28 de março de 2022

Mick Fanning é um dos convidados para participar do Rip Curl Pro Bells Beach na Austrália

Tricampeão volta a competir onde encerrou a carreira e está escalado na quinta bateria, com Filipe Toledo e Samuel Pupo, Caio Ibelli segue substituindo Gabriel Medina na etapa que começa em 10 de abril.

Tricampeão mundial Mick Fanning será uma das atrações em Bells Beach.
Colaboração de texto: João Carvalho/Gabriel Gontijo/©WSL
Colaboração de foto: ©WSL

O tricampeão mundial Mick Fanning é um dos convidados para participar do Rip Curl Pro Bells Beach, a quarta etapa do World Surf League Championship Tour 2022, que será disputada entre os dias 10 e 20 de abril na Austrália. Ele foi escalado na quinta bateria com o atual vice-campeão mundial Filipe Toledo e Samuel Pupo. A seleção brasileira da WSL continua formada por nove surfistas, com Caio Ibelli substituindo Gabriel Medina, como nas outras três etapas. Além do tricampeão mundial, Yago Dora também segue desfalcando o time masculino.
 
“Bells era o convite que eu realmente queria”, disse Mick Fanning. “Eu recebi para Narrabeen no ano passado, mas para Bells era o que eu mais desejava. É um lugar que está muito perto do meu coração, então estou bem animado para competir lá. Eu gosto muito da onda de Bells. A velocidade dela, as paredes abrindo e o fato de ser um point break de direitas. Eu amo tudo que vem com Bells, a história, as falésias, a reunião da galera no estacionamento, é tudo incrível. É um lugar que está guardado no meu coração”.
 
Foi no Rip Curl Pro Bells Beach que Mick Fanning encerrou sua carreira de 17 anos competindo na elite da World Surf League. A última bateria foi na grande final de 2018, quando o campeão olímpico Italo Ferreira festejou sua primeira vitória em etapas do CT, impedindo que o australiano se tornasse o primeiro pentacampeão do evento mais tradicional do calendário mundial. Nas 43 etapas disputadas desde o primeiro circuito em 1976, três surfistas venceram o Rip Curl Pro quatro vezes, Mark Richards em 1978/1979/1980/1982, Kelly Slater em 1994/2006/2008/2010 e Mick Fanning em 2001/2012/2014/2015.
 
“Conseguir tocar o sino pela quinta vez, algo que ninguém fez, além da Gail Couper (na década de 60, antes do Circuito Mundial), será incrível”, disse Mick Fanning. “Cheguei perto disso durante minha carreira, mas agora só quero me concentrar em fazer uma boa exibição. Quando eu estava no Tour, minha preparação era intensa, treinando sem parar. Desta vez, estou focando apenas em surfar bem, me certificando em estar no nível dos melhores do mundo”.
 
Depois de passar alguns anos tratando de uma lesão no joelho, Fanning voltou a vestir a lycra de competição em 2021, participando também como convidado do Rip Curl Narrabeen Classic apresentado pela Corona em Sidney. Assim como quando encerrou sua carreira, a última bateria que disputou em Narrabeen Beach foi contra Italo Ferreira, na terceira fase. O tricampeão mundial ganhou 22 etapas do CT e a primeira delas tinha sido 20 anos atrás, no mesmo Rip Curl Pro Bells de 2001 e igualmente com convite da Rip Curl.
 
Os brasileiros decidiram os títulos das três últimas edições desta etapa. Em 2017, Caio Ibelli ficou em segundo lugar na final com o sul-africano Jordy Smith. Em 2018, Italo Ferreira conquistou sua primeira vitória em etapas do CT, na bateria que marcou a despedida de Mick Fanning das competições. E em 2019, Filipe Toledo foi vice-campeão na decisão contra o havaiano John John Florence. Ainda teve Adriano de Souza, primeiro brasileiro a badalar o sino do troféu da vitória em Bells em 2013. Mineirinho chegou na final novamente em 2015, quando Mick Fanning igualou o tetracampeonato de Mark Richards e Kelly Slater.
 
Seleção brasileira – O último brasileiro campeão do Rip Curl Pro Bells Beach, será o primeiro a se apresentar esse ano. Italo Ferreira está escalado na segunda bateria com dois havaianos que entraram no CT em 2022, Ezekiel Lau e Imaikalani Devault. Depois, vem a primeira das três participações duplas do Brasil na quinta bateria, do Filipe Toledo e Samuel Pupo com Mick Fanning. Na disputa seguinte, entra o peruano Lucca Mesinas com Kanoa Igarashi, primeiro surfista do Japão a usar a lycra amarela de número 1 da World Surf League.
 
Na nona bateria, mais dois brasileiros vão disputar duas vagas diretas para a terceira fase, Caio Ibelli e João Chianca, contra o californiano Conner Coffin. Jadson André estreia na décima e na 11.a tem Miguel Pupo e Deivid Silva com mais uma chance de dobradinha verde-amarela sobre outro norte-americano, Jake Marshall. Na categoria feminina, a única brasileira e atual vice-campeã mundial, Tatiana Weston-Webb, que vem de vitória na etapa passada, em Portugal, entra na segunda bateria com duas australianas, Sally Fitzgibbons e Bronte Macaulay.
 
Tatiana já foi finalista do Rip Curl Pro Bells Beach em 2018, porém não conseguiu impedir que Stephanie Gilmore comemorasse seu quarto título nesta etapa. A australiana já tinha vencido em 2007, 2008, 2010 e igualou o feito da única tetracampeã em Bells, desde o início do Circuito Mundial Feminino em 1977, a norte-americana Lisa Andersen em 1990, 1992, 1995 e 1997. E foi na categoria feminina, que Silvana Lima conquistou a primeira vitória brasileira em Bells Beach em 2009, quatro anos antes de Adriano de Souza.
 
Convidados e substitutos – Além de Mick Fanning, convidado especial da Rip Curl, mais cinco surfistas foram convocados pela WSL para substituir atletas lesionados no Rip Curl Pro Bells Beach. A australiana Bronte Macaulay continuará ocupando a vaga da norte-americana Caroline Marks, única contundida entre as top-17 que não competirá na Austrália. Já na categoria masculina, são quatro ausências de integrantes da elite.
 
Caio Ibelli segue substituindo Gabriel Medina na seleção brasileira da WSL. Ele perdeu sua vaga na elite no ano passado e está aproveitando muito bem a oportunidade, ocupando a sexta posição no ranking das três etapas já disputadas. Caio entra no lugar do costa-ricense Carlos Munoz, que se contundiu no Havaí. Yago Dora segue o tratamento de recuperação de uma cirurgia no tornozelo e será substituído pelo sul-africano Matthew McGillivray.
 
O outro contundido é Liam O´Brien e o também australiano Mikey Wright entrará no seu lugar. E quem continua competindo na vaga de Gabriel Medina é o havaiano Barron Mamiya, que venceu a etapa de Sunset Beach e divide o segundo lugar no ranking com Kelly Slater. Já as outras duas vagas de “wildcards” dos organizadores do Rip Curl Pro, serão decididas em uma triagem com surfistas convidados. A competição está marcada para 7 de abril em Bells Beach, com 20 homens e 20 mulheres disputando uma vaga em cada categoria.
 
Transmissão ao vivo – O Rip Curl Pro Bells Beach será realizado com patrocínio da Rip Curl, Visit Vic, Red Bull, Shiseido, Oakley, Hydro Flask, Expedia, Surf Coast Shire, TAC, Bond University, Harvey Norman, Bonsoy, Boost Mobile, Oakberry, Dometic, Coopers, FCS e Pura Vida. O prazo desta quarta etapa do World Surf League Championship Tour 2022 começa em 10 de abril e vai até o dia 20 na Austrália. O evento vai passar ao vivo no WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo da WSL e YouTube da World Surf League, com transmissão especial no Brasil pelo Globoplay.com e a partir das quartas de final pelos canais SporTV.
 
PRIMEIRA FASE DO RIP CURL PRO BELLS BEACH:
01ª) Seth Moniz (HAV), Callum Robson (AUS), Ryan Callinan (AUS)
02ª) Italo Ferreira (BRA), Ezekiel Lau (HAV), Imaikalani Devault (HAV)
03ª) Kelly Slater (EUA), Nat Young (EUA), Owen Wright (AUS)
04ª) Griffin Colapinto (EUA), Leonardo Fioravanti (ITA), Mikey Wright (AUS)
05ª) Filipe Toledo (BRA), Samuel Pupo (BRA), Mick Fanning (AUS)
06ª) Kanoa Igarashi (JPN), Lucca Mesinas (PER), vencedor da triagem
07ª) Jordy Smith (AFR), Frederico Morais (PRT), Matthew McGillivray (AFR)
08ª) John John Florence (HAV), Connor O´Leary (AUS), Jackson Baker (AUS)
09ª) Conner Coffin (EUA), Caio Ibelli (BRA), João Chianca (BRA)
10ª) Kolohe Andino (EUA), Jack Robinson (AUS), Jadson André (BRA)
11ª) Miguel Pupo (BRA), Jake Marshall (EUA), Deivid Silva (BRA)
12ª) Barron Mamiya (HAV), Ethan Ewing (AUS), Morgan Cibilic (AUS)
 
PRIMEIRA FASE DO RIP CURL PRO BELLS BEACH:
1ª) Lakey Peterson (EUA), Gabriela Bryan (HAV), Courtney Conlogue (EUA)
2ª) Tatiana Weston-Webb (BRA), Sally Fitzgibbons (AUS), Bronte Macaulay (AUS)
3ª) Carissa Moore (HAV), Isabella Nichols (AUS), vencedora da triagem
4ª) Brisa Hennessy (CRI), Stephanie Gilmore (AUS), Molly Picklum (AUS)
5ª) Johanne Defay (FRA), India Robinson (AUS), Luana Silva (HAV)
6ª) Malia Manuel (HAV), Tyler Wright (AUS), Bettylou Sakura Johnson (HAV)
 
TOP-22 DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2022 – 3 etapas:
1º) Kanoa Igarashi (JPN) – 17.290 pontos
2º) Kelly Slater (EUA) – 14.650
2º) Barron Mamiya (HAV) – 14.650
4º) Filipe Toledo (BRA) – 14.440
5º) Seth Moniz (HAV) – 13.875
6º) Caio Ibelli (BRA) – 13.500
7º) Griffin Colapinto (EUA) – 12.660
8º) John John Florence (HAV) – 12.160
9º) Jordy Smith (AFR) – 11.385
10º) Italo Ferreira (BRA) – 10.735
11º) Miguel Pupo (BRA) – 9.670
12º) Kolohe Andino (EUA) – 9.395
12º) Jake Marshall (EUA) – 9.395
14º) Ethan Ewing (AUS) – 8.745
15º) Connor O´Leary (AUS) – 7.970
15º) Callum Robson (AUS) – 7.970
15º) Nat Young (EUA) – 7.970
18º) Conner Coffin (EUA) – 7.405
18º) Jack Robinson (AUS) – 7.405
18º) Ezekiel Lau (HAV) – 7.405
18º) Samuel Pupo (BRA) – 7.405
18º) Lucca Mesinas (PER) – 7.405
-----------outros sul-americanos:
23º) João Chianca (BRA) – 5.980 pontos
27º) Deivid Silva (BRA) – 4.915
27º) Jadson André (BRA) – 4.915
35º) Miguel Tudela (PER) – 1.330
39º) Gabriel Medina (BRA) – 795
39º) Yago Dora (BRA) – 795
 
TOP-10 DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2022 – 3 etapas:
1ª) Brisa Hennessy (CRI) – 17.355 pontos
2ª) Carissa Moore (HAV) – 16.495
2ª) Lakey Peterson (EUA) – 16.495
4ª) Tatiana Weston-Webb (BRA) – 15.220
5ª) Malia Manuel (HAV) – 15.155
6ª) Johanne Defay (FRA) – 14.235
7ª) Tyler Wright (AUS) – 13.440
8ª) India Robinson (AUS) – 12.100
9ª) Gabriela Bryan (HAV) – 11.305
10ª) Moana Jones Wong (HAV) – 11.045


WSL anuncia o calendário do World Longboard Tour 2022

Manly Beach, Huntington Beach e Malibu vão sediar as três etapas e os títulos mundiais serão decididos na icônica praia de Malibu.

Malibu na Califórnia vai receber o Longboard Championships tour.
Colaboração de texto: João Carvalho/©WSL
Colaboração de foto: © WSL/ to

A World Surf League (WSL) está anunciando hoje o calendário do World Longboard Tour 2022. As praias de Manly em Sidney, Austrália, Huntington e Malibu na Califórnia, Estados Unidos, vão sediar as três etapas programadas para este ano, uma a mais do que em 2021. Os dois primeiros eventos, em Manly Beach e em Huntington Beach, valerão 5.000 pontos nos rankings masculino e feminino, enquanto em Malibu Beach estarão em jogo 10.0000 pontos. Para decidir os títulos mundiais da temporada, serão computadas as duas maiores pontuações das três etapas.
 
As competições serão disputadas por vinte longboarders na categoria masculina e vinte na feminina. Cada grupo será formado pelos (as) Top-10 do ranking mundial de 2021, sete competidores (as) selecionados pelos escritórios regionais da World Surf League no mundo, um convidado da WSL e dois convidados pelos organizadores dos eventos. “Estamos ansiosos para iniciar o World Longboard Tour e para coroar os campeões mundiais no icônico pico de First Point, em Malibu”, disse Devon Howard, diretor do WSL Longboard Tour. “Também estamos empolgados que o circuito deste ano vai começar em Manly Beach e terá uma etapa em Huntington Beach. Todas as praias estão mergulhadas na história do longboard desde a década de 60, com campeões sendo coroados e muita cultura do surfe, como conhecemos hoje no cenário mundial”.
 
“Estamos muito felizes pela volta do World Longboard Tour em 2022”, disse Jessi Miley-Dyer, vice-presidente de circuitos e competições da WSL. “A comunidade do longboard é muito apaixonada e agradecemos todo o feedback que recebemos deles, enquanto estávamos planejando o futuro desta importante modalidade do surfe profissional. Este ano, o World Longboard Tour terá três eventos e mal podemos esperar para coroar os campeões mundiais na icônica Malibu”.
 
CALENDÁRIO DO WORLD LONGBOARD TOUR 2022:
1.a: Mai 16-24: Manly Beach, Sidney, New South Wales, Austrália
2.a: Ago 03-07: Vans Duct Tape Invitational em Huntington Beach, Califórnia, EUA
3.a: Out 03-13: WSL Longboard Championships em Malibu, Califórnia, EUA
 
O World Longboard Tour 2022 começará em Manly Beach, Austrália, como parte do evento Sydney Surf Pro Challenger Series, que será disputado entre os dias 16 e 24 de maio. Considerada por muitos como uma das praias mais populares do surfe em Sidney, Manly Beach celebra uma longa e rica história do esporte. Não foi só a segunda praia em que Duke Kahanamoku introduziu o surfe na Austrália, mas foi em Manly onde, em 1964, Phyliss O´Donnell e Midget Farrelly foram coroados os primeiros campeões mundiais de surfe. Manly Beach receberá os melhores longboarders do mundo e vai estabelecer quem largará na frente da corrida pelos títulos mundiais da temporada.
 
A próxima parada será na Califórnia, onde serão realizadas as duas últimas etapas de 2022. O Vans Duct Tape Invitational em Huntington Beach, sediará o primeiro evento dos Estados Unidos, nos dias 3 a 7 de agosto. Huntington já foi palco de várias competições de surfe profissional ao longo dos anos. O evento vai acontecer junto com o Vans US Open of Surfing, quarta etapa do Challenger Series, de 30 de julho a 7 de agosto. Depois, o WSL Longboard Championships fecha a temporada no icônico First Point de Malibu, de 3 a 13 de outubro. Os dois melhores resultados de cada atleta, vão determinar o ranking final e os títulos mundiais de 2022.
 
Transmissão ao vivo – As três etapas do World Longboard Tour 2022 serão transmitidas ao vivo pelo WorldSurfLeague.com, Aplicativo da WSL e YouTube da World Surf League.
 
RANKINGS FINAIS DE 2021 DA WORLD SURF LEAGUE:
TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA:
Campeã: Honolua Blomfield (HAV) – 20.500 pontos
2ª) Alice Lemoigne (FRA) – 17.975
3ª) Chloe Calmon (BRA) – 14.750
4ª) Kelis Kaleopaa (HAV) – 13.500
5ª) Soleil Errico (EUA) – 12.500
6ª) Avalon Gall (EUA) – 12.225
7ª) Natsumi Taoka (JPN) – 11.750
8ª) Zoe Grospiron (FRA) – 10.375
9ª) Sally Cohen (HAV) – 10.250
9ª) Kirra Seale (HAV) – 10.250
TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA:
Campeão: Joel Tudor (EUA) – 20.000 pontos
2º) Harrison Roach (AUS) – 16.725
3º) Kai Sallas (HAV) – 14.750
4º) Ben Skinner (ING) – 14.000
5º) Edouard Delpero (FRA) – 13.475
6º) Kevin Skvarna (EUA) – 12.500
7º) Justin Quintal (EUA) – 11.500
8º) Taylor Jensen (EUA) – 11.000
8º) Tony Silvagni (EUA) – 11.000
10º) Kaniela Stewart (HAV) – 10.250
----------sul-americanos no ranking:
11: Lucas Garrido Leca (PER) – 9.975 pontos
14: Augusto Olinto (BRA) – 7.725
15: Rodrigo Sphaier (BRA) – 7.000
15: Jefson Silva (BRA) – 7.000
20: Phil Rajzman (BRA) – 2.000
23: Piccolo Clemente (PER) – 1.475
25: Gabriel Nascimento (BRA) – 1.000
38: Carlos Bahia (BRA) – 330
38: Julian Schweizer (URU) – 330
53: Ignacio Pignataro (URU) – 300
69: David Schiaffino (PER) – 266
CAMPEÕES MUNDIAIS DE LONGBOARD DA WORLD SURF LEAGUE:
2021: Joel Tudor (EUA) e Honolua Blomfield (HAV) tricampeões
2019: Justin Quintal (EUA) e Honolua Blomfield (HAV) bicampeã
2018: Steven Sawyer (AFR) e Soleil Errico (EUA)
2017: Taylor Jensen (EUA) tricampeão e Honolua Blomfield (HAV)
2016: Phil Rajzman (BRA) bicampeão e Tory Gilkerson (EUA)
2015: Piccolo Clemente (PER) bicampeão e Rachael Tilly (EUA)
2014: Harley Ingleby (AUS) bicampeão e Chelsea Williams (AUS)
2013: Piccolo Clemente (PER) e Kelia Moniz (HAV) bicampeã
2012: Taylor Jensen (EUA) bicampeão e Kelia Moniz (HAV)
2011: Taylor Jensen (EUA) e Lindsay Steinriede (EUA)
2010: Duane Desoto (HAV) e Cori Schumacher (EUA)
2009: Harley Ingleby (AUS) e Jennifer Smith (EUA) bicampeã
2008: Bonga Perkins (HAV) bicampeão e Joy Monahan (HAV)
2007: Phil Rajzman (BRA) e Jennifer Smith (EUA)
2006: Josh Constable (AUS) e Schuyler McFerran (EUA)
2005: nenhuma etapa
2004: Joel Tudor (EUA) bicampeão
2003: Beau Young (AUS) bicampeão
2002: Colin McPhillips (EUA) tricampeão
2001: Colin McPhillips (EUA) bicampeão
2000: Beau Young (AUS)
1999: Colin McPhillips (EUA)
1998: Joel Tudor (EUA)
1997: Dino Miranda (HAV)
1996: Bonga Perkins (HAV)
1995: Rusty Keaulana (HAV) tricampeão
1994: Rusty Keaulana (HAV) bicampeão
1993: Rusty Keaulana (HAV)
1992: Joey Hawkins (EUA)
1991: Martin McMillan (AUS)
1990: Nat Young (AUS) tetracampeão
1989: Nat Young (AUS) tricampeão
1988: Nat Young (AUS) bicampeão
1987: Stuart Entwistle (AUS)
1986: Nat Young (AUS)

Inscrições abertas para o Drop do Tiozão de Downhill Speed, Street Luge e Street Sled

A cidade de São Pedro, no interior paulista, recebe Sábado (2) e Domingo, o Loterias CAIXA Drop do Tiozão, valendo pontos no ranking Brasileiro de Downhill Speed, Street Luge e Street Sled.

Drop do Tiozão vale pontos para o ranking Brasileiro.
Colaboração de texto: Rafael Miramoto/CBSk cbsk.com.br
 
O ranking será base para os classificados ao Mundial que acontece entre 24 de outubro e 13 de novembro na Argentina. As inscrições para o evento já estão abertas para cadastrados no filiadocbsk.com.br - menu Eventos (é necessário estar logado no site para visualizar) e seguem até 12h do dia 1º de abril, caso não se esgotem antes disso. Em todas as categorias, o valor é de R$ 170,00. As vagas são limitadas.
 
No Downhill Speed, o evento contará com as categorias Profissional, Amador, Master e Feminino Open. O Street Luge e o Street Sled terão a categoria Open.
Nos dois dias, o evento acontecerá entre 9 e 17 horas, com abertura às 8 horas para o check-in dos atletas. Cada skatista deverá usar, obrigatoriamente, macacão de couro, capacete fechado (full face) e luvas com casquilhos.
 
O Loterias CAIXA Drop do Tiozão conta com patrocínio das Loterias CAIXA e apoio da Prefeitura de São Pedro, Map Media, HLB - Hondar longboards, Your Face Skateboard, Rawlong Skateshop, T´Hills, Cuei Wheels e Gás Inflamavel Skateshop.
 
O evento é homologado pela Federação Paulista de Skate (FPS) e pela Confederação Brasileira de Skate. As Loterias CAIXA e o Governo Federal são os patrocinadores oficiais da CBSk.
 

domingo, 27 de março de 2022

No último dia do Pan Cadete e Juvenil, medalhas escapam por muito pouco

Meninos perderam o terceiro lugar para a Argentina por um ponto, enquanto as moças caíram para a Colômbia; país termina a competição com cinco medalhas ao todo.

Olavo Donato em ação contra a Colômbia.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Foto: Acervo Athos Schwantes.
 
O último dia do Campeonato Pan-Americano Cadete e Juvenil de Esgrima teve muita emoção e o Brasil próximo de duas medalhas. Neste domingo (27), na Villa Deportiva Nacional – Videna, em Lima, no Peru, os times feminino e masculino de espada juvenil terminaram em quarto lugar nos torneios de equipes. Desta forma, o país fechou a disputa com cinco medalhas ao todo: uma de prata e quatro de bronze.
 
A derrota mais doída foi a dos rapazes. A medalha escapou por um ponto, na decisão de terceiro lugar, para a Argentina: 45 a 44. O Brasil esteve atrás no placar em boa parte do confronto, mas conseguiu a virada no sétimo duelo, entre Olavo Donato e Jose Alejandro Navajas. Porém, os argentinos conseguiram tirar uma grande vantagem de seis pontos do Brasil no último embate, através de Lucio Ondarts.
 
“Ficamos com um gosto muito amargo na boca, pois chegamos perto do pódio duas vezes. Os meninos estavam com uma postura muito legal em pista. Contra a Argentina, tivemos altos e baixos. Quando chega em um toque, ganha quem tem menos dúvidas. Num combate de equipe, todos ganham e todos perdem juntos, não existe um responsável. Se tivéssemos sido mais regulares, teríamos abalado mais a Argentina. Na esgrima, precisamos de mais controle das emoções e menos oscilação, para fazermos as coisas com consciência”, explica o técnico, Athos Schwantes que também ressaltou a importância dos ensinamentos que os atletas tiveram com essa experiência.
 
Antes, a equipe formada por Olavo Donato, Miguel Giffoni, Mauricio Pellegrino e Pedro Petrich chegou até a semifinal após uma boa vitória sobre a Colombia no quadro de 8, por 45 a 31. Na etapa seguinte, chegou a estar vencendo os Estados Unidos nos dois primeiros jogos, mas permitiu a virada e não conseguiu reverter o quadro. “Foi mais difícil jogar contra os Estados Unidos, era a equipe a ser batida. Começamos muito bem, fazendo eles se exporem. Mas quando eles passaram na frente foi mais difícil tirá-los de uma posição defensiva”, analisa Schwantes.
 
No torneio feminino, Clara Amaral, Laura Correia, Mariana Correia e Victoria Vizeu venceram as mexicanas no quadro de 8, por 45 a 43, num jogo em que o Brasil permaneceu na frente do placar durante todo o tempo, mas que o adversário apertou nos duelos finais. Na semi, as norte-americanas dominaram e não deram chances: 45 a 27.
 
Restava a disputa do bronze, contra a Colômbia.  O Brasil começou vencendo, permitiu a virada no quarto combate e, daí em diante, não conseguiu mais buscar o resultado, com placar de 45 a 38.

Evellyn dos Santos brilha também nas duplas mistas e conquista mais uma medalha de prata na Espanha

Brasileira, que jogou ao lado de mesa-tenista espanhol, foi um dos destaques do Aberto Costa Brava, disputado em Platja D’Aro.

Brasileiros terminaram a participação no Aberto da Espanha.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Colaboração de foto: Acervo Lucas Arabian
 
Mais uma conquista do tênis de mesa brasileiro marcou o dia de encerramento do Aberto Paralímpico Costa Brava, em Platja D’Aro, na Espanha. Neste sábado (26), Evellyn dos Santos faturou outra medalha de prata, desta vez nas duplas mistas, jogando ao lado do espanhol Eduardo Cuesta – ela também havia conquistado prata na véspera, na classe 11 individual.
 
Evellyn e Eduardo estrearam no evento XD22 com uma vitória de 3 a 0 (11-6, 11-7 e 11-8) sobre Lara Samsunlu, da Turquia, e Raymond Sacco, dos Estados Unidos. Na partida seguinte, novo resultado positivo: 3 a 1 (com parciais de 11-8, 11-4, 8-11 e 11-5) diante da turca Ebur Acer e do sul-coreano Seongmin Jin.
 
A seguir, mantiveram o embalo e não deram chance à dupla tailandesa Fimolfano Deekam e Khunamon Didsunon, vencendo por 3 a 0 (11-1, 11-1 e 11-4), chegando à semifinal. Nesta fase, enfrentaram os franceses Magali Rousset e Antoine Zao, vencendo-os por 3 a 2, com parciais de 5-11, 11-9, 11-7 10-12 e 11-3, garantindo vaga na final.
 
Na decisão, a parceria hispano-brasileira lutou bastante, mas acabou superada por Bogyeon Kim, da Coreia do Sul, e Sumerya Turca, da Turqua, pelo placar de 3 a 2 (parciais de 11-7, 8-11, 14-12, 6-11 e 7-11), ficando com a medalha de prata.
 
Outras duplas
 
No evento XW7, Marliane Santos e Fábio Silva conseguiram chegar às quartas-de-final, mas foram eliminados pela parceria sul-coreana Kim Ki-Young e Moon Sung-Hae. No XS17, Sophia Kelmer e Lucas Carvalho e também a dupla formada por Aline Ferreira e o italiano Mirko Bruschi não conseguiram passar da primeira fase.
Nas duplas masculinas, Fábio Silva e Lucas Arabian, da classe MW8, ficaram em terceiro no grupo e foram eliminados – mesma situação que ocorreu com a dupla formada por Lucas Carvalho e o francês Luccas Didier, na MS18.
 
Entre as duplas femininas, Marliane Santos e a francesa Alexandra Saint Pierre foram eliminadas no evento WW5-10 após derrota de 3 a 2 para a parceria turca Irem Oluk e Nergiz Altintas, que se tornaria campeã. No WS14, Sophia Kelmer e a polonesa Katarzyna Marszal ficaram em quarto lugar no grupo único, uma posição à frente da também brasileira Aline Ferreira e a espanhola Ariadna Ardevol. E no evento WD22, a dupla formada por Evellyn dos Santos e a turca Lara Samsunlu ficou em terceiro lugar no grupo único da competição.
 
O Aberto Paralímpico Costa Brava, torneio fator 20, foi a primeira competição do circuito mundial em 2002 e contou pontos para o ranking mundial de tênis de mesa.
 

sábado, 26 de março de 2022

Eduardo Gonçalves fica a dois pontos da medalha no Pan Cadete e Juvenil

Atleta foi superado no quadro de 8 e deixou escapar o pódio na espada cadete; último dia de disputa será marcado pelas provas de equipes juvenis de espada.

Eduardo Gonçalves foi o destaque brasileiro de sábado.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Foto: Acervo Eduardo Gonçalves
 
O Brasil ficou muito próximo de garantir a sexta medalha no Campeonato Pan-Americano Cadete e Juvenil de Esgrima. Neste sábado (26), na Villa Deportiva Nacional – Videna, em Lima, no Peru, Eduardo Gonçalves deixou escapar a vaga na semifinal do torneio de espada cadete ao ser batido no quadro de 8 pelo panamenho Isaac Dorati, por 15 a 13. Com isso, terminou em sexto lugar na disputa.
 
Gonçalves fez uma grande competição neste sábado. Ele já dava demonstração que brigaria por pódio desde a pule, quando venceu quatro dos cinco desafios que teve – inclusive, do mesmo panamenho que o eliminaria pouco depois. Sua única derrota foi para o chileno Javier Carmona, por 5 a 3.
 
A boa campanha o colocou diretamente no quadro de 16, onde ele protagonizou um duelo brazuca, contra Nick Wu, onde venceu com 15 a 9 no placar. Mas, no jogo seguinte, que garantiria a medalha, acabou se despedindo da competição. “O Eduardo teve um desempenho bem legal hoje. Jogou bem na pule, bem consciente das coisas que estava fazendo. Por muito pouco não avançou para uma semifinal. E um atleta pré-cadete e teve um ótimo desempenho. Teve um gostinho amargo, pois foi um detalhe para avançar, mas isso não tira os méritos dele. Foi um resultado bem expressivo”, ressaltou o técnico Athos Schwantes, que parabenizou os técnicos da Sala São Jorge de Esgrima, onde o atleta treina.
 
Outros dois brasileiros participaram do torneio de espada na categoria cadete masculino, mas não tiveram muito sucesso: João Cavalheiro e Rafael Ribeiro caíram na fase de pules. Na disputa da espada cadete entre as mulheres, Maria Paro, Laura Correia e Gabriela Moraes foram as que mais se destacaram, todas caindo no quadro de 16. Por sua vez, Mirela Shimanke parou na pule.
 
Último dia
 
O Brasil ainda está na briga por mais duas medalhas neste Pan-Americano. O último dia de disputa, neste domingo, prevê as competições de equipes juvenis de espada dos dois naipes. O time brasileiro é o quarto melhor ranqueado no masculino e o quinto no feminino.
 

Brasileiros estreiam neste domingo no WTT Star Contender de Doha

Última edição do Star Contender no país asiático teve Hugo Calderano campeão e Bruna Takahashi fazendo a melhor campanha de sua carreira.

Calderano com o troféu do WTT Star Contender 2021.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT
Colaboração de foto: WTT
 
O WTT Star Contender terá três brasileiros em ação a partir deste domingo (27), na Lusail Sports Arena, em Doha, no Catar. Mais do que apenas uma competição do circuito mundial de tênis de mesa, Bruna Takahashi, Hugo Calderano e Vitor Ishiy estreiam com boas lembranças recentes deste torneio, no mesmo país asiático. Um bom sinal para acreditar em grandes resultados. O evento tem transmissão ao vivo dos jogos da mesa no site do WTT (https://worldtabletennis.com/livevideo) e no aplicativo do WTT. As partidas das mesas 2 a 4 serão exibidas no canal do WTT no YouTube.
 
O brasileiro que tem as melhores lembranças é Hugo Calderano. Em setembro do ano passado, após os Jogos Olímpicos, ele venceu o WTT Star Contender neste mesmo local e colocou seu nome definitivamente na lista dos grandes campeões internacionais da modalidade. Após aquele título, ele entrou no Top 5 do ranking mundial pela primeira vez em sua carreira.
 
O torneio de 2021 foi a primeira vez que dois brasileiros estiveram numa fase tão avançada de um evento desta magnitude no circuito mundial. Naquela ocasião, Bruna Takahashi, que só havia chegado na fase de 32 deste tipo de competição, brilhou intensamente e alcançou as quartas de final. Seu desempenho só foi interrompido pela ucraniana Margaryta Pesotska.
 
O terceiro brasileiro na disputa deste ano é Vitor Ishiy. Embora ele não tenha tido um bom desempenho individual na competição do ano passado, também carrega boas lembranças, já que, ao lado de Bruna Takahashi, alcançou as quartas de final do torneio de duplas mistas, repetindo os melhores resultados conseguidos neste tipo de evento. Confiante, ele quer fazer bonito em Doha.
 
“Tive uma boa vitória na liga francesa e isso me dá mais confiança pro campeonato. Espero atuar no mesmo nível desses últimos jogos”, avisa o brasileiro, que defende o C’Chartres.
 
Estreias
 
Os horários de estreias dos brasileiros ainda serão divulgados pela Federação Internacional de Tênis de Mesa. Mas todos já sabem o caminho que terão de percorrer para chegarem ao objetivo traçado. Calderano, número 4 do mundo e cabeça de chave principal do torneio, fica de bye nesta etapa, estreando apenas na fase de 32.
 
Seu caminho está recheado de conhecidos alemães. Hugo mora em Ochsenhausen e defendeu o clube da cidade por diversas temporadas. Sua estreia será contra o vencedor do duelo entre Benedikt Duda (38° do ranking mundial) e Ruwen Filus (33°). Se passar, pode ter a oportunidade de revanche contra o alemão Dang Qiu, que o eliminou nesta semana do WTT Contender, também no Catar.
 
“Esse segundo torneio no Catar é um desafio interessante. A irregularidade das competições no calendário não é fácil de aprender, mas acho que o Hugo está preparado para obter aqui um resultado muito bom. Os chineses com o melhor ranking estão ausentes, mas ainda há todos os outros melhores jogadores do mundo. Deve ser uma grande luta pelo título”, destaca o técnico Jean-René Mounié.
 
Mesma situação vive Bruna no torneio feminino. Ela inicia na fase de 32, podendo encarar uma velha conhecida nesta etapa: a canadense Mo Zhang. No torneio individual masculino, Ishiy vai encarar um adversário vindo da fase de qualificação. Caso passe, terá um duro desafio na fase de 32 diante do esloveno Darko Jorgic, número 11 do mundo.
 
No torneio de duplas mistas, o sorteio não foi dos melhores para os brasileiros. Eles encaram os cabeças de chave principais nas oitavas de final, os taiwaneses Lin Yu-Ju e Cheng I-Ching, que ocupam a sexta posição do ranking mundial de duplas mistas.
  

sexta-feira, 25 de março de 2022

Evellyn dos Santos conquista medalha de prata, Lucas Arabian e Sophia Kelmer faturam bronze, na Espanha

Brasileiros tiveram boa participação no Aberto Costa Brava, disputado em Platja D’Aro, o primeiro do circuito mundial paralímpico 2022.

Sophia Kelmer, Lucas Arabian e Evellyn Santos.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT
 
O segundo dia do Aberto Paralímpico Costa Brava, em Platja D’Aro, na Espanha, foi de conquista de medalhas para o tênis de mesa brasileiro. Nesta sexta-feira (25), Evellyn dos Santos faturou a prata na classe 11, enquanto Sophia Kelmer (classe 7-8) e Lucas Arabian (classe 5) ficaram com o bronze. A competição é a primeira do circuito mundial paralímpico 2022.
 
Evellyn dos Santos, outra jovem promessa do tênis de mesa nacional, com 18 anos, foi a brasileira que brilhou mais intensamente. Na semifinal, ela derrotou a turca Lara Sansulu por 3 a 1, com parciais de 11-6, 11-9, 6-11 e 17-15, classificando-se para enfrentar na final outra atleta da Turquia, Ebru Asser, 11ª colocada no ranking da classe 11. Nesta partida, foi superada por 3 a 0 (9-11, 8-11 e 9-11), ficando com a medalha de prata – melhor resultado do Brasil nas competições de simples desta edição do torneio.
 
Já Sophia Kelmer, que nas fases anteriores obtivera 100% de aproveitamento (inclusive uma expressiva vitória sobre a húngara Zsofia Arloy, sétima colocada do ranking mundial), não conseguiu passar da fase semifinal. Numa partida equilibrada, na qual mostrou poder de reação, a brasileira acabou derrotada por 3 a 2 (4-11, 10-12, 15-13, 11-8 e 5-11) pela holandesa Kelly Von Zon, conquistando a medalha de bronze.
 
Lucas Arabian, por sua vez, foi outro mesa-tenista brasileiro a fazer boa campanha na fase classificatória - destaque para o triunfo na estreia por 3 a 2 sobre o 11º colocado no ranking mundial, o turco Hamza Caliskan. Contudo, na semifinal, perdeu por 3 a 0, com parciais de 7-11, 2-11 e 3-11, pelo sueco Karl Olsson - que terminou campeão do torneio – e ficou com o bronze.
 
O Aberto Paralímpico Costa Brava, torneio fator 20, vale pontos importantes para o ranking mundial de tênis de mesa. O torneio segue com as disputas de duplas femininas, masculinas e mistas e termina neste sábado.
 

Brasil faz grandes campanhas e leva duas medalhas no florete do Pan

Talia Calazans, Stella Frias, Laura Papaiano e Gabriella Vianna levam prata, enquanto Kevin Lima, Lorenzo Mion, Paulo Morais e Ricardo Pacheco, o bronze.

Equipes brasileiras de florete com as medalhas.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT
 
A sexta (25) foi bem especial para o Brasil no Campeonato Pan-Americano Cadete e Juvenil. O país faturou duas medalhas em Lima, no Peru, sendo as duas em torneios por equipes juvenis. O time brasileiro de florete feminino, formado por Talia Calazans, Stella Frias, Laura Papaiano e Gabriella Vianna, ficou com a prata, enquanto o masculino – integrado por Kevin Lima, Lorenzo Mion, Paulo Morais e Ricardo Pacheco – assegurou o bronze.
 
O vice-campeonato proporcionou um momento singular ao Brasil no Pan, pois o país alcançou a sua primeira prata na competição (foram três bronzes antes do início das disputas desta sexta-feira). Além de ter sido especial para o Brasil na competição, a segunda colocação teve um significado a mais para as atletas que formavam a equipe brasileira de florete, em especial, para Gabriella Vianna.
 
Há exatamente dois anos, o técnico do Esporte Clube Pinheiros, Gennady Miakotnykh, falecia em função de uma parada cardiorrespiratória. Gabriella, que foi aluna do mestre d’armas, fez questão de lembrá-lo e de dedicar a vitória a ele. “É uma conquista muito importante, ainda mais hoje, que fez dois anos da morte do Gennady. Então, ganhar uma medalha no aniversário de morte dele é muito especial para mim”, lembrou Gabriella Vianna.
 
O caminho até o vice-campeonato começou no quadro de 8, já que a equipe ficou de “bye” no quadro de 16. A disputa para quem iria para a semifinal aconteceu diante da Argentina, em que as brasileiras fizeram grande jogo e saíram vitoriosas por 45 a 28.
 
Nas semifinais, o Brasil teve compromisso contra o México. As nossas representantes repetiram o bom desempenho da fase anterior e aplicaram 45 a 35 nas mexicanas. Na grande decisão, o país enfrentou um adversário difícil, os Estados Unidos, e acabou caindo por 45 a 20, o que definiu a medalha de prata.
Gabriella também apontou mais dois fatores que colaboraram no caminho até o vice-campeonato.
 
“No Pan de 2020, nós perdemos a medalha para o México, e esse ano ganhamos delas justamente para irmos para a final. Estava engasgado. Além disso, este campeonato foi superlegal, porque a equipe estava muito unida. Eu sempre me divirto jogando em equipes e hoje não foi diferente. Juntas somos mais fortes”, afirmou a brasileira.
 
Nas equipes masculinas, Brasil leva o bronze no florete
 
O dia mais medalhado do Brasil no Pan em Lima foi completado com uma de bronze. No masculino, os floretistas que formavam a equipe verde e amarela fizeram uma campanha sólida e uma bela partida na disputa pela terceira colocação para sair com o pódio.
 
Assim como no feminino, a equipe brasileira não precisou passar pelo quadro de 16 por estar de “bye”. A estreia aconteceu diante dos argentinos, que foram batidos por 45 a 36 no quadro de 8. Com o triunfo, os atletas do Brasil avançaram para as semifinais, fase em que acabaram superados pelo Canadá por 45 a 35.
 
Já na disputa pela terceira colocação, a situação foi diferente. Em confronto diante do México, Kevin Lima, Lorenzo Mion, Paulo Morais e Ricardo Pacheco fizeram excelente exibição e venceram por muito os mexicanos: 45 a 12.
 
Outros brasileiros em ação nesta sexta-feira
 
O Pan-Americano Cadete e Juvenil ainda teve os embates juvenis da espada masculina. O Brasil foi defendido por quatro esgrimistas, sendo que Mauricio Pellegrino foi o que chegou mais longe ao alcançar o quadro de 16. Por outro lado, Olavo Donato ficou no quadro de 32, Pedro Petrich no quadro de 64 e Miguel Giffoni parou na pule.


quinta-feira, 24 de março de 2022

Evellyn dos Santos, Lucas Arabian e Sophia Kelmer avançam na Espanha e garantem medalhas

Competição paralímpica em Platja D’Aro teve brasileiros surpreendendo no primeiro dia; disputa das semifinais acontece no início da manhã.

Lucas Arabian surpreendeu em sua participação na Espanha.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT
Foto: Arquivo Alê Cabral/CPB
 
O Aberto Paralímpico Costa Brava de Tênis de Mesa, em Platja D’Aro, na Espanha, teve brasileiros surpreendendo positivamente no primeiro dia. Os principais destaques foram Sophia Kelmer, Evellyn dos Santos e Lucas Arabian, que obtiveram classificação à fase semifinal da competição. O torneio, fator 20, faz parte do circuito mundial paralímpico e vale pontos importantes para o ranking mundial.
 
Na disputa da classes 7-8 feminina, Sophia, de apenas 13 anos, estreou derrotando a espanhola Maialen Etxebeste por 3 a 0, com parciais de 11-2, 11-4 e 12-10. Na sequência, uma amostra da sua evolução: superou a húngara Zsofia Arloy, sétima colocada do ranking mundial, por 3 a 1 (13-11, 13-11, 4-11 e 11-7). Ainda venceu Amanda Chenoll, da Espanha, por 3 a 1 (6-11, 11-1, 11-6 e 11-6). Nas quartas de final, a brasileira venceu Frederique Van Hoof, da Holanda, por 3 a 0 (11-4, 11-8 e 11-7), classificando-se para a semifinal, contra a holandesa Kelly Van Zon, às 5h40 (de Brasília).
 
Evellyn dos Santos, na classe 11, foi derrotada na estreia por 3 a 0 (8-11, 1-11 e 8-11) por Ebru Acer, da Turquia, mas se reabilitou ao vencer a tailandesa Fimolfano Deeekam por 3 a 0 (11-2, 11-7 e 11-4). A vitória deu a brasileira uma vaga na fase de quartas de final, na qual venceu a alemã Andrea Divkovic por 3 a 2 (6-11, 11-7, 11-8, 6-11 e 11-8) e também garantindo uma medalha. Na semi, ela encara a turca Lara Samsunlu, às 6h20.
 
Já na classe 5 masculina, Lucas Arabian estreou de forma emocionante. Numa partida repleta de alternâncias no placar, ele superou o turco Hamza Caliskan, 11º colocado do ranking mundial, por 3 a 2 (parciais de 7-11, 13-11, 13-11, 9-11 e 11-9). Na sequência, derrotou o holandês Gerardus Van Grunsven por 3 a 1 (11-9, 11-13, 11-7 e 11-6), ficando em primeiro lugar no grupo e garantindo vaga na semifinal.
 
“Confesso que vencer o holandês na segunda partida não foi algo inesperado, mas derrotar o turco foi algo surpreendente para mim. Afinal, ele é o número 11 do mundo, nunca esperei que poderia ganhar dele. Mas na hora o meu jogo fluiu e consegui superá-lo. Estou focado na semifinal”, disse Lucas, que enfrenta o sueco David Olsson, às 5h.
 
Outros brasileiros
 
Os quatro outros mesa-tenistas brasileiros não passaram da primeira fase da competição, todos com uma vitória e duas derrotas. Fábio Silva (classe3), Marliane Santos (classe 3), Aline Ferreira (classe 7) e Lucas Carvalho (classe 9) encerraram suas participações em terceiro lugar nos seus grupos.
 
Nesta sexta-feira (25), terá início o torneio de duplas mistas, que substituirá as disputas de equipes a partir dos Jogos de Paris, em 2024. Duas parcerias de brasileiros já poderão ser vistas em ação: Marliane Santos e Fábio Silva na classe XW7-10; e, Sophia Kelmer e Lucas Carvalho na classe XS17.
 
Outros dois atletas brasileiros farão duplas com estrangeiros: Evellyn Santos vai jogar ao lado do espanhol Eduardo Martinez, na classe XD22; Já na classe XS14, Aline Ferreira estará atuando com o italiano Mirko Bruschi.