As
lideranças no CT foram decididas nas finais contra a havaiana
Malia Manuel e o japonês Kanoa Igarashi,
Colaboração
de texto: João Carvalho/Gabriel Gontijo/©WSL
Colaboração de foto: Getty Images/Heff
O
Hurley Pro Sunset Beach apresentado por Shiseido foi encerrado com festa
havaiana, pela vitória de Barron Mamiya no quintal de casa em Sunset Beach. Ele
repetiu um feito do Bruno Santos de 14 anos atrás, quando o brasileiro ganhou a
etapa do Taiti de 2008 competindo como convidado. As duas finais no Havaí
decidiam a liderança nos rankings de 2022 e Brisa Hennessy também fez história,
com a primeira vitória da Costa Rica no World Surf League Championship Tour.
As
decisões da segunda etapa seguida no North Shore da ilha de Oahu, foram contra
a havaiana Malia Manuel e o japonês Kanoa Igarashi. Com os títulos conquistados
nas ondas de 6-8 pés da sexta-feira em Sunset Beach, Brisa Hennessy e Barron
Mamiya, que tinha passado pelo brasileiro Caio Ibelli nas semifinais, vão
vestir a lycra amarela de número 1 do ranking na próxima etapa, o MEO Pro
Portugal nas ondas de Supertubos, de 3 a 13 de março em Peniche. “Eu sempre
sonhei com esse momento e pensei que nunca poderia acontecer”, disse Brisa
Hennessy, de 22 anos, que venceu a primeira final da sua carreira, enquanto
Malia Manuel, 28, amargou sua sétima derrota em decisões de etapas do CT. “Foi
uma honra surfar contra a Malia. Eu sinto que ela tem uma conexão incrível aqui
e só quero agradecer a todas as pessoas da minha vida. Elas são a razão para eu
conseguir viver isso hoje aqui”.
A
surfista da Costa Rica perdeu sua vaga na elite do CT no ano passado, mas a
recuperou com o segundo lugar no ranking do WSL Challenger Series. Ela e Malia
Manuel começaram bem a temporada, chegando nas quartas de final do Billabong
Pro Pipeline. Na sexta-feira, Brisa derrotou duas havaianas, passando primeiro
pela talentosa novata na elite de apenas 16 anos, Bettylou Sakura Johnson, nas
semifinais. Foi quando ela conseguiu sua maior nota (9,0), logo na primeira
onda que pegou. Ela decidiu a classificação para a sua primeira final no CT.
“Você
acaba refletindo e pensando em todos os momentos que te trouxeram até aqui e
fizeram você ser o que é”, continuou Brisa Hennessy. “O ano passado foi uma
montanha russa de emoções. Eu fiquei fora do CT, aí tive que ir para o
Challenger Series e acho que as pessoas que estão à sua volta, são realmente a
sua luz. Agradeço muito minha família, meus amigos, minha mãe, meu pai, meus
avós, o Glenn Hall (técnico), que esteve comigo desde o início do meu primeiro
ano no CT, me viu crescer e sempre me apoiou nos piores momentos”.
Topo do ranking – Com a
passagem para a grande final, Brisa Hennessy e Malia Manuel foram para o topo
do ranking, ultrapassando a francesa Johanne Defay, a pentacampeã mundial
Carissa Moore e a havaiana Moana Jones Wong, campeã em Pipeline. As duas
ficaram empatadas em primeiro lugar e, quem vencesse o Hurley Pro Sunset Beach
apresentado por Shiseido, ficaria com a lycra amarela de número 1 da World Surf
League.
Malia
começou bem a decisão do título, com nota 6,33. Brisa passou a frente com 5,83
e 5,23, enquanto a havaiana errava na escolha das ondas e caía nas manobras.
Brisa ainda pega outra boa e ganha nota 7,00, que garante a vitória por 12,83 a
7,46 pontos. Esta foi a sétima derrota da havaiana em finais de etapas do CT.
Malia também perdeu sua vaga na elite em 2021, porque só foram mantidas as nove
primeiras colocadas e ela terminou em décimo. Mas, ganhou um convite (wildcard)
da WSL para competir em toda a temporada.
“Foi
um final de ano difícil para mim, por ter ficado tão perto da classificação”,
disse Malia Manuel. “Sou muito grata a Jessi (Miley-Dyer, vice-presidente de
circuitos e competições da WSL) e a todos da WSL por me darem a oportunidade de
receber um wildcard (convite) nesta primeira metade da temporada. Isso
realmente me deu motivação para provar a mim mesma, que eu deveria estar aqui.
E eu estou de volta”.
Convidado campeão – Malia
Manuel não conseguiu a sua primeira vitória, mas na final masculina o convidado
Barron Mamiya fez a festa com a torcida havaiana, quebrando um longo tabu de 14
anos. O último convidado a ganhar uma etapa do CT tinha sido o Bruno Santos, no
Billabong Pro Tahiti de 2008 nos tubos de Teahupoo. A diferença é que o
brasileiro não chegou a assumir a liderança do ranking com a vitória, como o
havaiano agora, que vai vestir a lycra amarela de número 1 da World Surf League
no MEO Pro Portugal.
“Nem
consigo acreditar”, disse Barron Mamiya. “Eu achava que Pipeline seria o evento
que eu iria bem. Eu me sinto mais confortável lá e não estava realmente
preparado para este evento. Mas, botei na minha mente que eu tinha que me
adaptar a qualquer condição e agora estou aqui. Isso nem parece ser real. Eu
nem estava no Tour e entrei em Pipe com um wildcard (convite) e consegui outro
aqui. Quero agradecer a todos os meus amigos e familiares, minha mãe e meu pai
que se sacrificaram tanto por mim e ao Shaun Ward também. Ele esteve comigo
desde o primeiro dia e me ajudou muito nos momentos mais difíceis”.
Barrando campeões mundiais – No
Billabong Pro Pipeline, Barron Mamiya foi eliminado por Kelly Slater nas
oitavas de final, na onda que ele surfou nos últimos segundos da bateria. Em
Sunset Beach, o havaiano não perdeu nenhuma e já começou mandando o próprio
Slater para a repescagem. Depois, passou por outro campeão mundial e campeão
olímpico, Italo Ferreira, na terceira fase e pelo também brasileiro Deivid
Silva nas oitavas de final.
Após
estrear no Hurley Pro Sunset Beach, vingando a derrota para o campeão em
Pipeline, Barron Mamiya iniciou a sexta-feira decisiva eliminando o
vice-campeão, Seth Moniz, que havia tirado a liderança do ranking de Kelly
Slater. Nas semifinais, enfrentou Caio Ibelli, que abriu o último dia
despachando o grande favorito ao título em Sunset Beach, Ezekiel Lau. O
brasileiro surfou duas ondas de forma incrível, que valeram notas 8,03 e 8,00.
O máximo que Barron tinha conseguido no evento era um 7,50, contra Seth Moniz.
Brasil na semifinal – Essa
batalha pela primeira vaga na final foi fraca de ondas, com poucas séries
entrando com paredes abrindo para fazer as manobras. Ambos falham nas primeiras
que pegaram, mas Caio Ibelli acha uma para largar na frente, com uma rasgada no
lip, uma batida e outra na finalização. Ele recebe 5,33 e logo o havaiano dá o
troco com 6,50, combinando duas manobras potentes com velocidade. Depois de
várias ondas ruins, a briga esquenta no final da bateria.
Barron
Mamiya tinha passado à frente com uma nota 3,17 e, faltando 5 minutos para o
término, Caio retoma o primeiro lugar com 4,47. O havaiano ficou precisando de
pouco para vencer, 3,30 apenas. Ele pega uma ruim, a prioridade de escolha fica
para o Caio, mas ele deixa passar uma onda pro havaiano no último minuto.
Barron consegue mandar uma batida forte no outside e fazer mais duas manobras
no inside. A torcida vibra e a nota sai 3,87, com o havaiano ganhando a
primeira vaga na final por 10,37 a 9,80 pontos.
Na
outra semifinal, Sunset Beach bombou altas ondas e os dois surfistas deram um
verdadeiro show na melhor bateria do último dia. Kanoa Igarashi começou com
7,17 e Ethan Ewing com 7,83. O japonês depois somou um 6,77 e o australiano
respondeu com 8,00. Os dois eram os recordistas de nota do evento, Kanoa com
9,77 e Ethan com o 9,67 que derrotou o vice-campeão mundial Filipe Toledo nas
oitavas de final. O japonês teve mais uma chance para mostrar a potência do seu
surfe e arrancou uma nota 9,03 na última onda, ficando com a segunda vaga na
decisão, por 16,20 a 15,83 pontos.
Decisão do título – A
decisão começou sem ondas. A primeira só foi surfada aos 16 minutos, por Kanoa
Igarashi, que valeu 5,50. Barron Mamiya começa melhor, com 6,83, fazendo um
reentry e uma rasgada forte. As séries ficam mais constantes e o japonês logo
pega outra onda, com o havaiano entrando na seguinte, que é maior e melhor. Ele
começa com uma bela rasgada no topo da onda e manda um layback abrindo um
grande leque de água. Kanoa recebe 4,17 e a torcida vibra com o 8,17 anunciado
para o Barron, que abre 9,50 pontos de vantagem há 10 minutos do fim.
Kanoa
poderia conseguir isso, mas entra numa onda sem potencial para tirar nota alta
e a prioridade de escolher a próxima fica para o havaiano. O tempo vai passando,
Mamiya pega uma onda faltando 4 minutos e manda mais uma combinação de duas
manobras explosivas muito fortes. Os juízes dão nota 8,83 e o havaiano garante
a vitória por 17,00 a 12,33 pontos, que valeu 80.000 dólares e a liderança no
ranking do WSL Championship Tour 2022. “Estou muito feliz, porque venho para o
Havaí há tantos anos e este sempre foi o lugar onde eu realmente precisei
trabalhar bastante”, disse Kanoa Igarashi. “Eu cresci em Huntington Beach
(Califórnia) e sempre tive que lutar muito para melhorar o meu surfe. Venho
fazendo isso ao longo dos anos e estar aqui agora com tantos amigos, significa
muito para mim. Era um lugar que eu não me sentia confortável, então conseguir
bons resultados aqui me deixa feliz”.
Surpresas no CT 2022 – O
início da temporada 2022 do World Surf League Championship Tour, com duas
etapas acontecendo em ondas épicas no Havaí, provocou uma mudança de nomes nos
rankings. Dos oito surfistas que disputaram as quartas de final na sexta-feira
em Sunset Beach, apenas dois já haviam vencido etapas do CT, Kanoa Igarashi e
Jack Robinson, que se enfrentaram na última bateria. Na categoria feminina,
nenhuma das quatro semifinalistas tinham vitórias e duas eram estreantes na
elite de 2022.
Barron
Mamiya e Brisa Hennessy ganharam seus primeiros títulos, mas outra constatação
nesse início de ano, foi que dos top-5 que se classificaram para decidir o
título mundial no Rip Curl WSL Finals em 2021, nenhum está neste grupo agora.
Três ficaram até abaixo da lista dos 22 primeiros do ranking, que ficarão para
disputar a segunda metade da temporada com vagas já garantidas no CT 2023, o
tricampeão mundial Gabriel Medina, Conner Coffin e Morgan Cibilic. As exceções
são o vice-campeão mundial Filipe Toledo na sétima posição e o campeão olímpico
Italo Ferreira bem mais distante, em 16.o lugar.
No
ranking feminino, três surfistas que disputaram o título mundial de 2021 no Rip
Curl WSL Finals, também estão abaixo da linha de corte das dez que participarão
da segunda metade do CT. A vice-campeã mundial Tatiana Weston-Webb e Sally
Fitzgibbons, não passaram das oitavas de final nas duas provas do Havaí e dividem
o 14.o lugar, enquanto a heptacampeã Stephanie Gilmore está em 16.o. Apenas a
pentacampeã Carissa Moore e Johanne Defay, estão entre as top-5, mas fechando
esse grupo no ranking liderado por Brisa Hennessy, seguida por Malia Manuel e
Moana Jones Wong.
O
Hurley Pro Sunset Beach apresentado por Shiseido foi realizado com apoio da
Hurley, Shiseido, Red Bull, Oakley, Hydro Flask, Havaianas, Expedia, Flying
Embers, Pura Vida, Spectrum Hawaii, 805 e Da Fin. A terceira etapa do World
Surf League Championship Tour 2022 será na Europa, o MEO Pro Portugal nos dias
3 a 13 de março em Peniche, que será transmitido ao vivo pelo Globoplay,
GE.Globo.com e canais Sportv a partir das quartas de final e também pelo
WorldSurfLeague.com e Aplicativo e YouTube da WSL.
RESULTADOS
DO ÚLTIMO DIA DO HURLEY PRO SUNSET BEACH:
Campeão: Barron Mamiya (HAV) por 17,00 pts (8,83+8,17) - US$ 80.000 e 10.000 pts
Vice-campeão: Kanoa Igarashi (JPN) com 12,33 pts (6,83+5,50) - US$ 45.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS
– 3º lugar com US$ 25.000 e 6.085 pontos:
1ª) Barron Mamiya (HAV) 10,37 x 9,80 Caio Ibelli (BRA)
2ª) Kanoa Igarashi (JPN) 16,20 x 15,83 Ethan Ewing (AUS)
QUARTAS
DE FINAL – 5º lugar com US$ 16.000 e 4.745 pontos:
1ª) Caio Ibelli (BRA) 16,03 x 13,23 Ezekiel Lau (HAV)
2ª) Barron Mamiya (HAV) 13,50 x 8,43 Seth Moniz (HAV)
3ª) Ethan Ewing (AUS) 15,70 x 10,87 Jake Marshall (EUA)
4ª) Kanoa Igarashi (JPN) 16,27 x 13,27 Jack Robinson (AUS)
FINAL
FEMININA DO HURLEY PRO SUNSET BEACH:
Campeã: Brisa Henessy (CRI) por 12,83 pts (7,00+5,83) - US$ 80.000 e 10.000 pontos
Vice-campeã: Malia Manuel (HAV) com 7,46 pts (6,33+1,13) - US$ 45.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS
– 3º lugar com US$ 25.000 e 6.085 pontos:
1ª) Malia Manuel (HAV) 12,66 x 10,23 Gabriela Bryan (HAV)
2ª) Brisa Hennessy (CRI) 15,17 x 4,33 Bettylou Sakura Johnson (HAV)
TOP-22
DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2022 – 2 etapas:
1º) Barron Mamiya (HAV) – 13.320 pontos
2º) Kanoa Igarashi (JPN) – 12.545
2º) Seth Moniz (HAV) – 12.545
4º) Caio Ibelli (BRA) – 12.170
5º) Kelly Slater (EUA) – 11.330
6º) Ethan Ewing (AUS) – 7.415
7º) Filipe Toledo (BRA) – 6.640
7º) Jordy Smith (AFR) – 6.640
9º) Miguel Pupo (BRA) – 6.350
10º) John John Florence (HAV) – 6.075
10º) Jack Robinson (AUS) – 6.075
10º) Ezekiel Lau (HAV) – 6.075
10º) Jake Marshall (EUA) – 6.075
10º) Samuel Pupo (BRA) – 6.075
10º) Lucca Mesinas (PER) – 6.075
16º) Italo Ferreira (BRA) – 4.650
16º) Leonardo Fioravanti (ITA) – 4.650
16º) Deivid Silva (BRA) – 4.650
16º) Matthew McGillivray (AFR) – 4.650
16º) Connor O´Leary (AUS) – 4.650
16º) Kolohe Andino (EUA) – 4.650
16º) Callum Robson (AUS) – 4.650
16º) Nat Young (EUA) – 4.650
16º) João Chianca (BRA) – 4.650
25º) Jadson André (BRA) – 3.585 pontos
35º) Miguel Tudela (PER) – 1.330
38º) Gabriel Medina (BRA) – 530
38º) Yago Dora (BRA) – 530
TOP-10
DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2022 – 2 etapas:
1ª) Brisa Hennessy (CRI) – 14.745 pontos
2ª) Malia Manuel (HAV) – 12.545
3ª) Moana Jones Wong (HAV) – 11.045
4ª) Carissa Moore (HAV) – 10.410
5ª) Johanne Defay (FRA) – 9.490
6ª) Tyler Wright (AUS) – 8.695
6ª) Lakey Peterson (EUA) – 8.695
6ª) Gabriela Bryan (HAV) – 8.695
6ª) Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 8.695
10ª) Isabella Nichols (AUS) – 7.355
14ª) Tatiana Weston-Webb (BRA) – 5.220
Os vencedores. |
Colaboração de foto: Getty Images/Heff
Campeão: Barron Mamiya (HAV) por 17,00 pts (8,83+8,17) - US$ 80.000 e 10.000 pts
Vice-campeão: Kanoa Igarashi (JPN) com 12,33 pts (6,83+5,50) - US$ 45.000 e 7.800 pts
1ª) Barron Mamiya (HAV) 10,37 x 9,80 Caio Ibelli (BRA)
2ª) Kanoa Igarashi (JPN) 16,20 x 15,83 Ethan Ewing (AUS)
1ª) Caio Ibelli (BRA) 16,03 x 13,23 Ezekiel Lau (HAV)
2ª) Barron Mamiya (HAV) 13,50 x 8,43 Seth Moniz (HAV)
3ª) Ethan Ewing (AUS) 15,70 x 10,87 Jake Marshall (EUA)
4ª) Kanoa Igarashi (JPN) 16,27 x 13,27 Jack Robinson (AUS)
Campeã: Brisa Henessy (CRI) por 12,83 pts (7,00+5,83) - US$ 80.000 e 10.000 pontos
Vice-campeã: Malia Manuel (HAV) com 7,46 pts (6,33+1,13) - US$ 45.000 e 7.800 pts
1ª) Malia Manuel (HAV) 12,66 x 10,23 Gabriela Bryan (HAV)
2ª) Brisa Hennessy (CRI) 15,17 x 4,33 Bettylou Sakura Johnson (HAV)
1º) Barron Mamiya (HAV) – 13.320 pontos
2º) Kanoa Igarashi (JPN) – 12.545
2º) Seth Moniz (HAV) – 12.545
4º) Caio Ibelli (BRA) – 12.170
5º) Kelly Slater (EUA) – 11.330
6º) Ethan Ewing (AUS) – 7.415
7º) Filipe Toledo (BRA) – 6.640
7º) Jordy Smith (AFR) – 6.640
9º) Miguel Pupo (BRA) – 6.350
10º) John John Florence (HAV) – 6.075
10º) Jack Robinson (AUS) – 6.075
10º) Ezekiel Lau (HAV) – 6.075
10º) Jake Marshall (EUA) – 6.075
10º) Samuel Pupo (BRA) – 6.075
10º) Lucca Mesinas (PER) – 6.075
16º) Italo Ferreira (BRA) – 4.650
16º) Leonardo Fioravanti (ITA) – 4.650
16º) Deivid Silva (BRA) – 4.650
16º) Matthew McGillivray (AFR) – 4.650
16º) Connor O´Leary (AUS) – 4.650
16º) Kolohe Andino (EUA) – 4.650
16º) Callum Robson (AUS) – 4.650
16º) Nat Young (EUA) – 4.650
16º) João Chianca (BRA) – 4.650
25º) Jadson André (BRA) – 3.585 pontos
35º) Miguel Tudela (PER) – 1.330
38º) Gabriel Medina (BRA) – 530
38º) Yago Dora (BRA) – 530
1ª) Brisa Hennessy (CRI) – 14.745 pontos
2ª) Malia Manuel (HAV) – 12.545
3ª) Moana Jones Wong (HAV) – 11.045
4ª) Carissa Moore (HAV) – 10.410
5ª) Johanne Defay (FRA) – 9.490
6ª) Tyler Wright (AUS) – 8.695
6ª) Lakey Peterson (EUA) – 8.695
6ª) Gabriela Bryan (HAV) – 8.695
6ª) Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 8.695
10ª) Isabella Nichols (AUS) – 7.355
14ª) Tatiana Weston-Webb (BRA) – 5.220
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