sábado, 31 de julho de 2021

Vitória não sai do zero e empata com o Avaí no Barradão

Tudo igual no Estádio Manoel Barradas, Vitória e Avaí empataram em 0 a 0, neste sábado (31), em confronto válido pela 15ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Vitória não sai do zero e empata com o Avaí no Barradão.
Da redação com informações do Bahia Noticias
Colaboração de fotos: Pietro Carpi/ECVitória
 
Com o resultado, o Vitória chegou aos 13 pontos e ocupa a 15ª posição e não perde mais posições até o final da roada. Já o Avaí agora tem 26 e segue em quarto. Agora, o Vitória volta suas atenções para a Copa do Brasil. O time rubro-negro pega o Grêmio na próxima terça (3), na Arena do Grêmio, pelo confronto de volta das oitavas de final. Como perdeu o primeiro jogo por 3 a 0, o Leão precisa vencer por quatro gols de diferença para avançar sem a necessidade dos pênaltis. Pela Série B, o próximo duelo é contra o Vasco, sábado (7), às 19h30, no Barradão. Confira a matéria completa:


quarta-feira, 28 de julho de 2021

Bahia volta a perder para o Atlético (MG) e fica em desvantagem na Copa do Brasil

Na noite desta quarta (28), o Bahia perdeu por 2 a 0 no Mineirão, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Bahia volta a perder e fica em desvantagem na Copa do Brasil.
Da redação com informações do Bahia Noticias
Colaboração de foto: Felipe Oliveira/ECB
 
O Bahia perdeu mais uma para o Atlético (MG), dessa vez pela Copa do Brasil, com gols de Zaracho e Hulk para o alvinegro. As duas equipes voltam a jogar na quarta (4), às 21h30, em Feira de Santana. Para avançar, o Tricolor tem que ganhar por três gols de diferença. Se igualar a margem, a decisão vai para os pênaltis. Já o Galo pode perder por um gol de diferença, que mesmo assim segue adiante. Antes da decisão, o Bahia vai enfrentar o Sport no próximo domingo (4), às 18h15, no Estádio de Pituaçu, pelo Campeonato Brasileiro. Confira a matéria completa:


terça-feira, 27 de julho de 2021

Vitória perde para o Grêmio no Barradão pela Copa do Brasil

O Vitória perdeu por 3 a 0 para o Grêmio, nesta terça (27), no Estádio Manoel Barradas, em confronto válido pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Retranca falha e Vitória perde para o Grêmio.
Da redação com informações do Bahia Noticias
Colaboração de fotos: Letícia Martins/Pietro Carpi/ECVitória
 
O time rubro-negro entrou em campo com uma postura defensiva, que não foi suficiente para segurar o Tricolor Gaúcho. Com a derrota, o time comandado pelo técnico Ramon Menezes vai ter que vencer o confronto de volta por quatro gols de diferença para avançar às quartas de final. Uma vitória por três gols levará a decisão para os pênaltis. Já o Grêmio tem a vantagem de perder por até dois gols diferença, que mesmo assim carimba vaga na próxima fase. O jogo acontece na próxima terça (3), às 19 horas, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS). Agora, o Vitória volta suas atenções para a Série B, competição em que enfrenta o Avaí, sábado (31), às 16h30, no Barradão, pela 15ª rodada. Confira a matéria completa:


domingo, 25 de julho de 2021

Bahia perde para o Atlético, no Mineirão

O Bahia conheceu a sua terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, na manhã deste domingo (25), perdeu para o Atlético (MG), por 3 a 0, no Mineirão, pela 13ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

Bahia perde para o Atlético pelo Campeonato Brasileiro. 
Da redação com informações do Bahia Noticias
Colaboração de foto: Felipe Oliveira/ECB
 
Com gols marcados no segundo tempo, Hulk balançou as redes duas vezes e Nathan fechou o placar. Com o resultado, o time baiano permanece com 17 pontos, ocupando a oitava colocação, mas corre o risco de perder três posições até o final da rodada. Já o Galo segue na vice-liderança com 28, três a menos do que o Palmeiras, que é o primeiro. Na próxima rodada do Brasileirão, o Bahia recebe o Sport, em Pituaçu, no domingo (1º), às 18h15. Porém, antes disso, o Tricolor encara novamente o Atlético (MG), na quarta (28), às 21h30, de novo no Mineirão, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Confira a matéria completa:


Vitória volta a perder na Série B do Brasileirão

O Vitória teve mais uma derrota na série B, desta vez para o CSA, por 2 a 1, no Estádio Rei Pelé, neste sábado (14), pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Vitória sofre gol nos minutos finais e volta a perder na Série B.
Da redação com informações do Bahia Noticias
Colaboração de fotos: Augusto Oliveira/CSA
/ECVitória
 
O Vitória esteve muito perto de empatar com o CSA, neste sábado (14), no Estádio Rei Pelé, pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Contudo, um gol aos 44 minutos do segundo tempo deu vantagem de 2 a 1 ao Azulão, que volta a vencer como mandante após três partidas. Os gols da equipe alagoana foram marcados por Gabriel e Lucão. Eduardo descontou para o Rubro-Negro Baiano. O resultado mantém o Rubro Negro perto da zona de rebaixamento, na 15ª colocação, com 12 pontos, mesmo número que o Londrina, que abre a degola, mas sem corre risco de perder posição até o final da rodada. Confira a matéria completa:



sábado, 24 de julho de 2021

Yamada é superada na primeira participação do tênis de mesa em Tóquio

Estreante nos Jogos, Jessica encontrou dificuldades contra adversária suíça, brigou muito pela reação na partida, mas acabou deixando a competição.
 
 
Jessica Yamada estreou nos Jogos Olímpicos.
Colaboração de texto: CBMT
Colaboração de foto: Cheng Howe Seet/ITTF
 
A brasileira Jessica Yamada se despediu, na madrugada deste sábado (24) do torneio individual de tênis de mesa dos Jogos Olímpicos. Ela foi superada pela suíça Rachel Moret, por 4 a 2 (6/11, 11/6, 4/11, 11/7, 6/11 e 12/14), no Ginásio Metropolitano de Tóquio, em partida onde não faltou luta, mas em que oscilou muito e encontrou dificuldades com os saques da adversária. Foi a primeira participação olímpica da atleta.
 
Jessica não começou bem a partida. Errando na recepção, permitiu que a adversária abrisse 3 a 0 no placar. Aos poucos, se tranquilizou, mas não conseguiu ainda mostrar seu melhor jogo, perdendo por 11 a 6. No segundo set, Jessica voltou de forma arrasadora. Abriu 4 a 0, variando bem os golpes. A mesa-tenista brasileira chegou a permitir que Rachel reagisse, mas voltou a retomar o controle da mesa e devolveu o placar da primeira parcial.
 
Tudo deu errado para Jessica Yamada no terceiro set, que até começou equilibrado. Mas, a partir do 2 a 2, uma sequência de erros fez com que a brasileira ficasse longe da vitória. Rachel abriu 10 a 2, Jessica chegou a marcar duas vezes, mas a suíça fechou. A brasileira dominou novamente o confronto no quarto set, fechando em 11 a 7 e empatando a partida. Mas Rachel Moret complicou a vida da brasileira nos dois seguintes, com boa variação de jogadas, vencendo a quinta parcial e praticamente encaminhando a vitória.
 
Na sexta parcial, porém, quando Jessica perdia por 8 a 2, conseguiu reagir e salvou três match points. Virou o jogo para 11 a 10, mas não fechou. Rachel contou também com a sorte, com as bolas resvalando na “casquinha” da mesa, finalizando em 14 a 12. “Primeiro, estou muito feliz de estar aqui, depois de tantos protocolos e dificuldades. Fiquei muito feliz de participar, de poder estar lá. Recebi muitas mensagens, senti toda a energia do pessoal do Brasil torcendo por mim, me acompanhando”, agradeceu a atleta, que fez uma análise bem serena após o confronto:
 
“Infelizmente, acabei perdendo. Um ponto forte meu é perceber rápido o que está acontecendo para achar uma solução. Mas nesse jogo eu não consegui. Eu demorei muito para encontrar soluções, cometendo os mesmos erros, jogando da forma que ela gosta. Isso dificultou para fazer os pontos. Acho que eu estava irregular, e os momentos que joguei mal fizeram falta no final”.
 
Novos desafios
 
Jessica Yamada ainda vai participar do torneio de equipes, onde jogará ao lado de Bruna Takahashi e Carol Kumahara, a partir do 1, quando enfrenta a seleção de Hong Kong.
 
Na madrugada de domingo (25), é a vez de Gustavo Tsuboi e Bruna Takahashi iniciarem suas caminhadas nos Jogos Olímpicos. Os adversários e horários serão definidos ao longo do dia. Hugo Calderano será o último a estrear no individual, iniciando a trajetória na rodada 3, na noite de 26 ou madrugada de 27.
 

Nathalie Moellhausen perde e se despede dos Jogos de Tóquio

Atleta do Brasil perdeu na prioridade, mostrava-se muito chateada após a eliminação e diz pensar em disputar os Jogos de Paris: “Gostaria de trazer mais medalhas para o Brasil”.


Nathalie perdeu na fase de 32.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Colaboração de foto: Augusto Bizzi/FIE

O sonho de Nathalie Moellhausen em conquistar uma medalha olímpica pelo Brasil não se concretizou. A campeã mundial de espada caiu na fase de 32 da prova individual dos Jogos de Tóquio, para a italiana Rossella Fiamingo, por 10 a 9, em confronto decidido na prioridade, na noite desta sexta (23), no Makuhari Messi Mall, na capital japonesa.
 
Nathalie sabia que não teria vida fácil. Enfrentaria a vice-campeã olímpica e atual 63 do ranking mundial, já na fase de 32. Velhas conhecidas, já foram colegas de equipe até os Jogos de Londres, quando Nathalie ainda defendia a Itália. E assim foi na prática. Rossella iniciou abrindo 3 a 0 no placar. Nathalie começou a pressionar mais e chegou a diminuir a diferença ainda no primeiro tempo, com a italiana fechando em vantagem de 4 a 2.
 
No segundo tempo, a atleta do Brasil pressionou ainda mais a italiana no fundo da pista. Conseguiu os toques que precisava e fechou o segundo período do jogo em 5 a 5. O terceiro tempo foi muito emocionante. Nathalie virou o placar para 6 a 5. Após um toque duplo, Rossella conseguiu mais um toque posterior e empatou em 7 a 7. Acertou mais dois, virando para 9 a 7, faltando menos de um minuto para o final do combate.
 
Nathalie não se deu por vencida. Partiu para decidir e buscar os dois toques, conseguindo a igualdade em 9 a 9. O duelo foi para a prorrogação e a prioridade. Mas, infelizmente, Rossella Fiamingo conseguiu o toque que decidiu a desclassificação de Nathalie Moellhausen. “É um momento difícil. Sei que eu dei o meu melhor. Sabendo que a adversária era uma das mais complicadas. Me preparei ao máximo para ganhar dela. Com certeza, é uma derrota que faz mal, mas passará”, disse Nathalie, com voz embargada.
 
A atleta analisou o duelo e disse já esperar toda a dificuldade apresentada na noite desta sexta-feira: “Ela é esperta e consegui fazer um jogo com ela que eu nunca fiz. Quando mudei, após os primeiros toques, ela começou a perder o controle. Fiz o que tinha preparado nos últimos dois meses. Depois, ativei as novas estratégias, acreditei até o último toque”.
 
Por fim, Nathalie Moellhausen deixou os torcedores brasileiros esperançosos. Mesmo com 35 anos, ela afirmou, logo após a derrota, que os Jogos de 2024 fazem parte dos seus planos. “Penso em Paris. Com certeza, não gostei dessa derrota. Quero expressar o trabalho gigante que eu fiz. Veremos. Gostaria de trazer mais medalhas para o Brasil”, disse a atleta, deixando o futuro em aberto.
 

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Olimpíadas começa hoje para Nathasha Rosa

Liberada pela Corte Arbitral, pesista tornou-se elegível apenas no início de julho, foi punida com um mês de suspensão e será a primeira brasileira em ação na modalidade nos Jogos.

 
Nathasha Rosa comemora no Pan de Lima, em 2019.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Colaboração de foto: Marcello Zambrano/Lima 2019.
 
 
A pesista Nathasha Rosa será a primeira brasileira da modalidade a competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio, nesta sexta-feira (23). Ela participará da prova de 49kg feminino e terá a oportunidade de participar pela primeira vez de uma Olimpíada. A disputa começa às 21h50 (horário de Brasília), no Fórum Internacional de Tóquio.
 

A brasileira está no grupo B da categoria, com peso de entrada de 180kg. Loa Dika Toua (PNG), Marie Ranaivosoa (MRI), Beatriz Calendario (DOM), Kristina Sobol (ROC) e Ludia Montero Ramos (CUB) também estão no grupo B. O grupo A, começando à 1h50 de sábado, conta com Anais Michel (FRA), Wan-Ling Fang (TPE), Nina Sterckx (BEL), Windy Cantika Aisah (INA), Jourdan Delacruz (USA), Hiromi Miyake (JPN), Chanu Saikhom Mirabai (IND) e a recordista mundial Zhihui Hou (CHN).
 
Nathasha foi liberada pela Divisão Antidopagem da Corte Arbitral do Esporte (CAS) para competir nos Jogos Olímpicos. No final de maio, ela teve dois resultados analíticos adversos, sendo um colhido fora do período de competições e outro durante o Campeonato Pan-Americano de Levantamento de Pesos, em Santo Domingo, na República Dominicana. Mas, foi considerada elegível novamente depois de um mês pela Agência Mundial de Testagem (ITA). Com isso, foi inscrita nos Jogos, já que havia conseguido posicionamento no ranking olímpico para participar da competição.
 
Nesta semana, Nathasha foi julgada e os árbitros responsáveis pela decisão consideraram que a substância hidroclorotiazida e o metabólito clorominofenamida, encontrados nos suplemento que a atleta consumia, foram resultado de provável contaminação. Com isso, ela recebeu uma punição reduzida, de apenas um mês, já cumprida, por não ter preenchido o documento com a listagem de suplementos que consumia naquela época, sendo liberada pelo CAS para competir.
 
A atleta está em Tóquio desde o fim de semana. Segundo o técnico Dragos Stanica, a atleta está confiante: “Ela está bem, está muito melhor do que a gente pensava nos treinos que fizemos juntos antes de ela viajar. Tudo o que aconteceu abalou muito ela. Deveria estar tranquila no grupo A. Podem ficar animados, a Nathasha vai fazer uma boa competição”.
 
De acordo com o treinador, o grande objetivo é que Nathasha ganhe experiência para os Jogos de Paris, em 2024. “É o sonho de qualquer atleta. É bastante nova, primeira participação, um começo de caminho. O objetivo é fazer uma boa competição, pegar segurança, pegar experiência. Vamos ter uma mudança de categorias no ano que vem, cada categoria vai ficar mais competitiva”, analisou o técnico.
 

Jessica será a primeira do tênis de mesa em Tóquio

Única atleta do Brasil na rodada 1, partida de Jessica Yamada está marcada para 2h15 de sábado; Gustavo Tsuboi e Bruna Takahashi estreiam no dia seguinte, enquanto Hugo Calderano inicia na rodada 3.
 
Jessica Yamada enfrenta atleta da Suíça na rodada 1.
Colaboração de texto: CBMT
Colaboração de foto: Gaspar Nóbrega/COB
 
Depois de muita espera, a Olimpíada enfim vai começar para o tênis de mesa. Os atletas do Brasil já estão ambientados na Vila Olímpica, inseridos na rotina de protocolos e ajustando os últimos detalhes para a estreia. Os adversários e as datas também já foram conhecidos e a primeira a iniciar sua caminhada será Jessica Yamada, às 2h15 (horário de Brasília), deste sábado (24). Com a cabeça já nos confrontos, que acontecem no Ginásio Metropolitano de Tóquio, os mesa-tenistas se dividem entre a concentração e animação que só o clima olímpico proporciona.
 
O confronto de Jessica servirá como um bom teste para os despertadores do Brasil. A atleta estreia na madrugada, pela rodada 1, e vai enfrentar a suíça Rachel Moret, número 87 do mundo. A poucas horas da partida, a ansiedade, segundo ela, é inevitável. Aos 31 anos, porém, ela também terá a experiência como uma grande aliada. “Todo mundo fica nervoso e ansioso. Mas tenho bastante experiência, já joguei bastante, são muitas estreias em diferentes países. Desta vez, acredito que vai ser bem parecido”, afirma.
 
Bruna Takahashi e Gustavo Tsuboi virão na sequência e começam a trilhar seus caminhos olímpicos na rodada 2. Por isso, seus jogos estão marcados para as primeiras horas do domingo, dia 25 de julho (horários ainda serão definidos pela organização do evento). A dupla também terá que aguardar os resultados da primeira fase para saber quem serão os primeiros adversários no torneio individual.
 
Mas enquanto a hora não chega, Tsuboi já projeta mentalmente como será seu comportamento na mesa. Para o atleta, com o ginásio sem torcida, será preciso manter o foco em dobro. “Temos que nos concentrar apenas na mesa. Nos meus melhores jogos, nem enxergava nada, não escutava o que estava ao redor da arena de jogo. Tenho que focar ao máximo apenas na mesa e entrar naquele estado, para que nada que venha de fora atrapalhe”, diz Tsuboi.
 
O pensamento é o mesmo de Bruna: atleta número 1 da Seleção feminina, ela chega confiante em seu jogo e nos treinamentos realizados. Para a mesa-tenista, não importa a dificuldade de seus confrontos, mas sua preparação em busca da vitória, sempre. “Vou dar o meu máximo, contra quem for. Fico muito animada por estar jogando uma Olimpíada, sempre estive preparada para o que estava vindo”, avisa a atleta.
 
Calderano é o último a estrear
 
Melhor atleta do país na atualidade, em sétimo no ranking mundial, Hugo Calderano será o último a estrear no individual. Por ser o cabeça de chave número 4, ele só inicia a trajetória na rodada 3. Sua partida vai acontecer no dia 27, no horário japonês, mas ainda não há definição de horário. A final e a decisão do bronze estão marcadas para o dia 30.
 
Após o torneio individual, é a vez da competição de equipes. A equipe masculina estreia no dia 1, contra a Sérvia, enquanto a feminina joga no mesmo dia, mas contra Hong Kong. Nessa disputa, Vitor Ishiy e Carol Kumahara também estarão atuando pela Seleção.
 

Nathalie já briga pela medalha olímpica em Tóquio

'Realizando meus sonhos, ajudarei vocês a realizarem os seus'. Confiante em seu momento físico e técnico, a esgrimista vê esta edição como histórica e conta com os gritos de força dos brasileiros.

Nathalie Moellhausen quer repetir o choro no pódio olímpico.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação Comunicação fatoeacao.com
Colaboração de foto: Augusto Bizzi/FIE
 
Confiança, serenidade, calma e paciência. Essas são algumas das palavras usadas por Nathalie Moellhausen, campeã mundial de espada, para descrever esses últimos momentos, que antecedem sua estreia na Olimpíada de Tóquio. A brasileira vai para a pista na noite desta sexta-feira (23), a partir de 21h (horário de Brasília), no Makuhari Messe Mall. Candidata a medalha, a esgrimista está em seu melhor momento físico e técnico, conta com a torcida do Brasil como impulso em seus combates e quer usar sua participação para inspirar todos os brasileiros.
 
Para chegar a este momento, às vésperas da estreia, a atleta passou por diversos períodos de treinamento e dedicação intensiva. A preparação, segundo ela, é feita “no dia a dia e em cada momento”. Foi com esse pensamento que ela encarou todos os treinos nos últimos três meses, como uma competição. “Isso me pediu uma extrema concentração”, conta.
 
E é justamente essa concentração sua principal aliada. Mentalmente, Nathalie se descreve como serena e confiante. Em sua rotina, a ordem é encarar cada instante como uma prova para treinar a calma, acalmar os nervos e trabalhar a paciência e a respiração. “As cinco horas de espera na chegada ao aeroporto de Tóquio foram uma oportunidade de treino mental para mim. Na minha competição, vai ter muita espera entre cada combate. São cinco combates em 12 horas e estes períodos mortos entre um e outro acabam sendo determinantes na maneira de abordar o combate seguinte”, projeta a esgrimista.
 
A estratégia de trabalhar sua paciência no dia a dia também tem um porquê: quando ela entra na pista, tudo fica de lado. O foco é total, seja nos momentos de treino, seja nos combates. Até porque, fisicamente e tecnicamente, Nathalie está em ótima forma. “A estratégia das adversárias já foi trabalhada na Europa, então agora é só praticar e afinar. E, no dia, adaptar meu jogo e técnicas em função da temática que terei em frente para resolver. Para mim é, sem dúvida, o melhor momento físico e técnico. Espero expressar toda essa energia que sinto no sábado”, comemora a atleta.
 
Momento histórico
 
Antes mesmo de pisar na Vila Olímpica, os atletas já sabiam que o clima seria diferente. Em plena pandemia da Covid-19, a rotina precisa ser acompanhada de máscara, testes e outros protocolos de prevenção. Mas o país-sede, segundo Nathalie, é o ideal para uma competição nestes moldes. “É uma Olimpíada totalmente diferente, estamos sendo parte de um momento histórico importante. Gosto muito da cultura japonesa e a organização desta edição é o reflexo dessa cultura. Está tudo super organizado, bem combinado. Isso me dá muita tranquilidade, muita serenidade”, explica.
 
Para a esgrimista, com ou sem restrições, é impossível não sentir o clima olímpico. Ao reconhecer as dificuldades e os problemas trazidos pelo novo coronavírus, Nathalie acredita que pode haver também aprendizados e momentos positivos durante os Jogos Olímpicos. “Sei que é uma Olimpíada que gera muitas polêmicas, muitas críticas. Mas uma vez que a gente chega aqui, já estamos no clima olímpico. E apesar de ser um clima diferente do que foi no passado, a vida é assim. Tudo muda, nenhuma experiência é igual a outra. Não vou nem comparar com o que foi no passado, já está sendo uma experiência linda e positiva para mim. Vou pegar tudo que é bom para o futuro”, diz a atleta.
 
Recado para os brasileiros
 
No momento em que pisar na pista, desde o seu primeiro confronto, Nathalie quer contar com o apoio e a energia dos torcedores brasileiros, mesmo sem público nos ginásios do Japão. Para ela, os “gritos de força” dão a volta facilmente ao redor do mundo e serão o combustível necessário para seus combates.
 
“Estou aqui em nome de um país, estou aqui em nome de todos vocês. Porque eu sou vocês e vocês são eu. Que através de cada um dos toques, vocês possam se identificar e inspirar suas vidas para o melhor. Porque realizando meus sonhos, ajudarei vocês a realizarem os seus. Então vamos nessa torcida, chegou a hora de se juntar para que seus gritos de força entrem, no sábado, nas arquibancadas vazias e façam vibrar meu coração de amor, única energia que precisarei para lutar. Obrigada a todos os brasileiros pelo apoio”, finalizou Nathalie Moellhausen.
 

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Skate Street dá primeiro rolé na pista dos Jogos de Tóquio

A quarta-feira (21) no Japão marcou o primeiro dia de sessões de treinos oficiais no Ariake Urban Sports Park.

Kelvin Hoefler experimenta o corrimão que pode virar ouro.
Colaboração de texto: Rafael Miramoto/CBSk
Colaboração de foto: Júlio Detefon/CBSk
 
Sob forte calor, Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Leticia Bufoni, Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna fizeram sua estreia na pista dos Jogos de Tóquio. O time brasileiro já havia realizado uma visita ao local na terça (20), com uma sessão de aquecimento em uma área paralela à pista oficial. A delegação chegou em solo japonês no início da semana. "A pista é bem grande. Tem de tudo. Acho que não tem muito favoritismo. É uma pista que dá para todo mundo ir bem", afirma Leticia Bufoni. “Foi muito bom. Achei as medidas da pista melhores do que eu imaginava. O mais difícil está sendo o calor”, comenta Felipe Gustavo.

Felipe Gustavo gostou dos primeiros dias olímpicos.
As sessões de treino acontecerão diariamente. O primeiro dia de disputas será na manhã do próximo domingo (25/07) no Japão, a partir das 8h30, com o masculino (sábado - 24/07 - às 20h30 no Brasil). Na segunda (26/07), também começando às 8h30, será a vez do feminino (domingo - 25/7 - às 20h30 pelo fuso horário brasileiro). “O sonho se realizando, vendo o skate nas Olimpíadas, vendo o skate na vila olímpica, a galera vendo a gente andar de skate na vila olímpica. Acho que isso é uma grande vitória para a nossa modalidade, para o nosso esporte. É incrível. Difícil falar muito. Só quem veio para cá sabe como é. Uma sensação incrível”, avalia Felipe Gustavo sobre os primeiros dias da experiência olímpica.

"Para mim está sendo um sonho estar aqui. A gente esperou tanto por esse momento e finalmente está acontecendo. Só espero poder mostrar o skate como realmente é. Poder mostrar a cultura. E não só vir aqui com foco de ganhar uma medalha, mas, sim, mostrar que o skate não é apenas um esporte. O skate é um estilo de vida. E no fim do dia a gente é uma família muito grande", completa Leticia Bufoni.

Para Leticia Bufoni, o sakte é um estilo de vida.
O skate brasileiro confirmou o limite de 12 vagas por país nas Olimpíadas. O feito foi alcançado somente por Brasil e Estados Unidos.
 
Park

A Seleção Brasileira Olímpica de Park segue em preparação na Califórnia (EUA). Dora Varella, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas chegarão em Tóquio no dia 28 de julho.
 
A modalidade completará a participação do skate nas Olimpíadas primeiro com o feminino (04/08 - quarta - JAP / 03/08 - terça - BRA) e, depois, com o masculino (05/08 - quinta - JAP / 04/08 - quarta - BRA).
 
Comissão técnica da Seleção Brasileira de Skate
 
A comissão técnica da Seleção Brasileira de Skate é formada por Tatiana Lobo (Chefe de Equipe da Seleção Brasileira Olímpica), pelos consultores técnicos Edgard Pereira Vovô (Park) e Rogério Mancha (Street), pelo auxiliar técnico Miguel Catarina (Park), por Julio Detefon (observador técnico), pelos fisioterapeutas Alison Paz (Park) e Carlos Barreto (Street), pelo médico Maurício Zenaide, pela psicóloga Juliane Fechio e pela nutricionista Carolina Ragugnetti.
 

Sorteio define o caminho dos mesa-tenistas brasileiros em Tóquio

Jessica Yamada será a primeira a estrear no individual; no torneio de equipes, rapazes iniciam caminhada contra a Sérvia, enquanto as meninas pegam Hong Kong.

Chaveamento equipes masculino nos Jogos de Tóquio.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT cbtm.org.br
Foto: Reprodução Coletiva Virtual
 
Os atletas do Brasil já conhecem o caminho que precisarão percorrer nos torneios individual e de equipes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O sorteio foi realizado nesta quarta-feira (21), e aconteceu de forma virtual pela primeira vez, como medida de precaução contra a disseminação da Covid-19. Os horários e as mesas serão divulgados ao longo do dia pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF).
 
A primeira a estrear nos Jogos será Jessica Yamada, 142ª colocada no ranking mundial. Ela inicia sua caminhada na rodada 1, já que ficou de bye na fase preliminar do individual feminino. Sua primeira adversária será a suíça Rachel Moret, 87 do mundo. Se passar de fase, encara a húngara Georgina Pota, 53ª do ranking.
 
Bruna Takahashi e Gustavo Tsuboi estreiam apenas na rodada 2, fase anterior a que reúne os 32 melhores do torneio, com a presença dos principais cabeças de chave. Bruna, número 48 do mundo, é a número 23 da disputa feminina. Tsuboi, 37 do ranking masculino, é o número 25 entre os homens.
 
A adversária de Bruna na estreia poderá ser a egípcia Yousra Helmy ou a francesa Yuan Jia Nan. Caso ultrapasse o primeiro confronto, vai enfrentar a sul-coreana Jeon Jihee, número 14 do mundo e sétima cabeça de chave, na rodada 3. Tsuboi tem como primeiro desafio o romeno Ovidiu Ionescu (56°) ou o australiano Xin Yan (221°). Se passar, seu adversário será o nigeriano Quadri Aruna, 21 do mundo.
 
O último a estrear no individual é Hugo Calderano. O número 7 do mundo e cabeça de chave número 4 encara o primeiro duelo apenas na rodada 3. O confronto será contra um destes adversários: o eslovaco Bojan Tokic (66°) ou o canadense Jeremy Hazin (156°), ambos vindos da rodada 1; ou ainda, o croata Tomislav Pucarn (33°), que estreia na rodada 2.
 
No caminho de Calderano até a semifinal, ele poderá enfrentar o sul-coreano Jan Woojin (12°) nas oitavas de final; e, o japonês Koki Niwa (17°) ou o alemão Dimitrij Ovtcharov (8°) nas quartas. Na semifinal, entre outros adversários, a chave de Calderano tem o chinês campeão mundial Ma Long.
 
Equipes
 
Foram definidos também os adversários dos brasileiros no torneio de equipes, onde Vitor Ishiy e Carol Kumahara se juntam aos participantes do torneio individual. O Brasil é o cabeça de chave número 6 do masculino e é um dos que querem surpreender para chegar ao pódio.
 
Os meninos terão pela frente os sérvios nas oitavas de final. A equipe europeia ocupa a 42ª posição do ranking mundial. Caso passem, brigam por vaga na semifinal contra Coreia do Sul (4°) ou Eslovênia (18°). Desta forma, o Brasil se livra de enfrentar os três primeiros cabeças de chave (China, Alemanha e Japão) nas quartas de final, no jogo que carimba o passaporte para brigar por medalhas.
 
Já as meninas terão um duro desafio logo de cara. Elas encaram a equipe de Hong Kong, que ocupa a quinta posição do ranking mundial. Caso ultrapassem, terão pela frente Egito (17°) ou Romênia (7°).
 

Jaqueline Ferreira embarca para Tóquio para a terceira Olimpíada

Ao lado do técnico Dragos Stanica, atleta seguiu para a capital japonesa, onde fará sua participação na competição no próximo dia 2 de agosto.

Dragos Stanica e Jaqueline Ferreira exibem credencial.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT cbtm.org.br
 
Ansiedade era o sentimento que definia uma dupla brasileira do levantamento de pesos, no momento do embarque para Tóquio, na noite desta terça-feira (20). Com a preparação finalizada, a pesista Jaqueline Ferreira (87kg) e o técnico Dragos Stanica iniciaram a longa viagem para o Japão. Nada que incomodasse. Afinal, era a concretização de um objetivo.
 
Depois de treinamentos intensivos e muita expectativa, Jaqueline enfim poderá chegar à Vila Olímpica e entrar de vez no clima dos Jogos. O momento será importante para ‘quebrar o gelo’ e trazer a pesista de vez para a realidade. Até então, a participação olímpica não saía da cabeça, em uma contagem regressiva para o dia da viagem. “Sonhei muito, essa noite eu nem dormi de tanta ansiedade. Dormi pouco, pensando. Sem querer esquecer nada… Mas estou muito feliz!”, disse Jaqueline, na chegada ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A dupla seguiu para São Paulo e ainda terá uma parada em Istambul antes de chegar ao Japão, já na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos.
 
A atleta carioca vai para sua terceira participação olímpica, mas afirma: todos os momentos são marcantes. “Cada um é diferente, mas igualmente feliz, emocionante. Agora são Jogos de muita esperança e é diferente pelo momento que a gente está vivendo, com essa pandemia. Tem que ter muito mais cuidado, cautela, mas não deixa de ser muito feliz”, completa Jaqueline.
 
Ela tentará descansar ao máximo para logo se adaptar ao fuso horário japonês. Terá tempo, pois a sua estreia só acontece no dia 2 de agosto. O técnico Dragos Stanica considera que, apesar da animação da atleta, o trajeto até Tóquio será a pior parte. “É destruidor, muito pesado. Mas estamos tranquilos, temos de nos adaptar”, afirma. Segundo ele, é preciso entrar de cabeça no fuso horário, evitando as sonecas durante o dia japonês e buscando dormir o máximo possível durante a noite. “Vamos aproveitar o momento dos nossos atletas e sentir a grandeza dos Jogos Olímpicos”, finaliza o técnico.
 

Vitória vence a Ponte Preta depois de sete jogos e deixa o Z-4

Em duelo disputado nesta terça (20), no Estádio Manoel Barradas, o time rubro-negro venceu a Ponte Preta por 1 a 0, em partida foi válida pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Vitória bate a Ponte Preta no Barradão e deixa o Z-4.

Da redação com informações do Bahia Noticias
Colaboração de fotos: Pietro Carpi/ECVitória
 
Enfim, a vitória. Após pouco mais de um mês, o Vitória voltou a vencer, com gol marcado pelo volante Pablo Siles. O Vitória conseguiu reagir na competição após sete jogos sem triunfos e deixou a zona de rebaixamento. Agora, o time rubro-negro tem 12 pontos e ocupa a 15ª posição até o final da rodada. O próximo jogo é contra o CSA, sábado (24), às 21h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL). Confira a matéria completa:


terça-feira, 20 de julho de 2021

Skate Street brasileiro já está no Japão para os Jogos de Tóquio

A Seleção Brasileira Olímpica de Skate Street desembarcou neste domingo (18) no Japão para os Jogos de Tóquio. A modalidade será a primeira a entrar em ação na estreia do skate nas Olimpíadas.

A galera do Skate Street já está em Tóquio, no Japão.
Colaboração de texto e foto: Rafael Miramoto/CBSk
 
O masculino abre as disputas no próximo sábado (24/07), às 21h (domingo - 25/07 - 9h - JAP), com Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna representando o Brasil. No domingo (25/07), também às 21h (segunda - 26/07 - JAP), será a vez do feminino, com Pâmela Rosa, Raysa Leal e Leticia Bufoni defendendo o skate nacional. O grupo vinha realizando a reta final de preparação para as Olimpíadas na Califórnia (EUA). Leticia Bufoni, que conquistou o ouro nos X Games no último sábado (17), chega ao Japão nesta segunda (19).
 
A partir da próxima quarta-feira (21) - noite de terça (20) no Brasil - começam as sessões de treino do Street no Ariake Urban Sports Park, que será palco das disputas do skate. O Park segue em solo norte-americano e chega em Tóquio no dia 28 de julho. A completará a participação do skate primeiro com o feminino (04/08 - quarta - JAP / 03/08 - terça - BRA) e, depois, com o masculino (05/08 - quinta - JAP / 04/08 - quarta - BRA). Dora Varella, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas formam a Seleção Brasileira Olímpica de Park. As disputas do Park também terão início sempre às 9h da manhã pelo horário japonês (21h do dia anterior pelo horário de Brasília).
 
 

Foco no ouro olímpico

Às vésperas da estreia, mesa-tenistas do Brasil contam como lidam com a ansiedade pré-Olimpíada e trabalho em equipe será importante para manter o foco e a concentração da delegação.

Vitor Ishiy é um dos estreantes nos Jogos Olímpicos.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBMT
Colaboração de foto: Gaspar Nóbrega/COB
 
Em uma competição do tamanho da Olimpíada, a ansiedade é mais um dos obstáculos a serem superados. Cada atleta reage da sua maneira: há quem não sinta o nervosismo, como Bruna Takahashi; os que até sentem, mas buscam controlar, como Jessica Yamada; e aqueles que usam do problema para se motivar, o que acontece com Hugo Calderano. A poucos dias dos Jogos de Tóquio, a delegação do Brasil busca na experiência e no trabalho em equipe receitas para superar a tensão inicial.
 
O grau de experiência varia entre os brasileiros do tênis de mesa que estão no Japão. Giulia Takahashi, por exemplo, participa de sua primeira edição, aos 16 anos. Com o celular na mão, ela já vinha antecipando sua viagem ao Japão com fotos e vídeos da Vila Olímpica, o que aumentava ainda mais sua vontade de chegar ao país asiático. “Já vi algumas coisas sobre a Vila Olímpica, estou bem ansiosa. É uma experiência muito boa, vou guardar para sempre, minha primeira Olimpíada”, projeta. A entrada na Vila acontece na tarde desta terça-feira (20), quando o grupo se despede de Hamamatsu.
 
A situação é a mesma com Vitor Ishiy, que fará sua estreia um pouco mais velho, aos 26 anos. O atleta conta que representar seu país nos Jogos Olímpicos sempre foi seu sonho, mesmo antes de descobrir seu esporte. “Quando era pequeno, via na TV e pensava: ‘Imagina um dia poder representar o Brasil nos Jogos?’”, conta. Por isso, precisará do apoio dos companheiros para controlar sua ansiedade. “A gente tem uma boa equipe, os outros atletas podem me passar um pouco da experiência deles. Já participaram de outras edições. A CBTM também está ajudando a gente com a preparação mental. Então é tentar não pensar muito que é minha estreia, jogar o que eu sei jogar e tentar trazer alegria para o Brasil”, planeja Ishiy.
 
Um desses companheiros experientes pode ser Hugo Calderano. Depois de disputar sua primeira edição no Rio, em 2016, o brasileiro chega confiante para este ano. “Os Jogos Olímpicos ficam na minha cabeça, principalmente nessa reta final”, afirma. Mas para ele, quanto maior a responsabilidade, melhor.
 
“Tem uma ‘pressãozinha’ a mais, mas me divirto muito nessas competições. Jogos Olímpicos, Pan-Americanos, Campeonato Mundial. Sempre nesses momentos que tem aquela responsabilidade a mais, acabo me divertindo mais. Isso ajuda a elevar meu nível. Não levo como uma coisa ruim. Você sente um pouco mais de pressão, mas nos meses anteriores vou me preparando para isso”, conta o atleta.
 
Mas o caso de Bruna Takahashi é ainda mais extremo. A atleta conta que não sente nervosismo ou pressão, que lida bem com tudo isso. Ou melhor, que não fica “ansiosa no sentido negativo”. Os últimos momentos antes de competições importantes, como a Olimpíada, são convertidos em empolgação. “Fico animada por estar ali jogando uma Olimpíada. Não fico nervosa, mas fico muito empolgada”, revela Bruna.
 
Jessica Yamada pensa de uma forma diferente, mas entende que existem diferentes formas de lidar com a ansiedade pré-competição. A atleta de 31 anos tem bastante bagagem e sabe que isso pode ser um diferencial, principalmente em momentos como esse. Apesar disso, será sua estreia em uma Olimpíada. “Nervoso e ansioso, acredito que todo mundo fique. Mas tenho bastante experiência, já tive muitas estreias em muitos países. Acredito que vai ser parecido. Nunca tive problema para dormir, todo mundo sabe que eu durmo bastante… Lógico que a gente não consegue saber, mas espero que eu não fique muito ansiosa. Existem técnicas que podem ajudar, vou colocar tudo isso em prática para controlar bem as emoções e chegar inteira”, finaliza Jessica.
 

Gui Khury e Leticia Bufoni levam ouro e fazem história nos X Games

O skate brasileiro escreveu mais um capítulo histórico em edições dos X Games no último final de semana, na Califórnia (EUA).

Gui se tornou o mais novo a conquistar medalha de ouro.
Colaboração de texto e foto: Rafael Miramoto/CBSk

Na sexta (16), Gui Khury se tornou, aos 12 anos, o skatista mais novo a conquistar uma medalha de ouro no evento ao acertar, também pela primeira vez na história, um 1080º em uma prova de Vertical (Best Trick). No sábado (17), na contagem regressiva para as Olimpíadas, Leticia Bufoni conquistou sua quinta medalha de ouro em uma prova de Street do evento. A brasileira é a recordista de ouros no Street e também a mulher com mais medalhas entre todas as modalidades na história das edições de verão dos X Games (12 no total - 6 ouros - 1 deles no RWN Multi Sport - Barcelona 2013 -, 3 pratas e 3 bronzes).
 
Além do título em uma final (Best Trick) que ainda contou com Tony Hawk (4º), Gui Khury ainda foi o 5º no Vert. O também brasileiro Augusto Akio também disputou as duas provas (Vert e Best Trick), ficando com a 6ª posição em ambas. Akio ainda foi o 8º no Park.

Leticia conquistou a quinta medalha de ouro no Street.
Na final do Street, o Brasil ainda teve Isabelly Ávila (5ª), Virginia Fortes Aguas (6ª) e Monica Torres (8ª) entre as representantes do skate nacional. No masculino, foram mais dois representantes: Tiago Lemos ficou com a 4ª posição e Gabriel Fortunato foi o 6º.
 
Tiago Lemos (3º) e Felipe Nunes (4º) ainda representaram o skate brasileiro no Best Trick do Street - prova que só garante medalha ao 1º colocado.
 

Guilherme Toldo fala sobre a pressão de disputar uma Olimpíada

Dedicação de todo um ciclo é resumida em um curto período, mas, para ele, a competição prioriza a melhor preparação realizada ao longo dos quatro anos.

Guilherme Toldo compete na noite domingo.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/Fato&Ação
Colaboração de foto: Alaor Filho/AGIF/COB
 
Jogar uma Olimpíada, segundo Guilherme Toldo, é resumir toda a preparação de quatro anos do atleta olímpico em um dia de competição – no seu caso, o dia 26 de julho (noite de 25 no horário brasileiro), quando acontece o torneio individual de florete masculino. É no momento do combate na pista que o esgrimista precisa “jogar todas as cartas” em busca de um bom resultado. Para ele, porém, sai na frente quem mais se empenha – por isso, o brasileiro quer depositar seu planejamento e a experiência dos Jogos de Londres e do Rio para chegar longe em Tóquio.
 
Os últimos meses de Toldo foram de muito foco. Seus treinamentos se mantiveram firmes mesmo durante os períodos mais restritivos da pandemia, adaptando a dinâmica para não perder o ritmo. O atleta acredita que isso pode ser um diferencial e já colheu frutos na oportunidade que teve de se colocar à prova, ao conquistar um lugar entre os oito melhores do Grand Prix de Florete.
 
Sua confiança também está em dia e ele entende o peso que é disputar uma Olimpíada. Toldo vai para a sua terceira edição dos Jogos e sabe o quanto se deposita nos 15 toques da disputa eliminatória na competição. “A vida do atleta olímpico é assim. Uma preparação durante quatro anos, você busca colher as melhores sensações, os melhores resultados possíveis para chegar no fim do ciclo olímpico classificado para os Jogos e em condições de alcançar um bom resultado. Entendo a situação como uma consequência do nosso trabalho, da vida de atleta olímpico”, afirma.
 
Ainda assim, não é uma situação simples para o atleta, tenha ele a qualidade que for. O brasileiro pondera que somente um competidor olímpico sabe o peso de representar seu país para milhões de pessoas, que o assistem com muita expectativa. Cada ponto e cada toque importam, ao mesmo tempo em que cada erro tem um grande valor. “Realmente, essa situação de competir durante quatro anos e jogar todas as cartas em um dia na competição mais importante, os Jogos Olímpicos, é uma situação um pouco delicada. As pessoas de fora, de repente, acabam não entendendo a real situação que os atletas vivem naquele momento. O quão importante é uma boa apresentação, o quanto se treinou para chegar naquele momento”, conta.
 
Mas Toldo entende que o esporte recompensa quem se prepara melhor. Por esse motivo, ele conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais que o preparam fisicamente, tecnicamente e mentalmente. Nos treinamentos, o trabalho é para corrigir seus erros, potencializar suas habilidades e aproveitar até o último segundo para se manter inteiro e disposto. Segundo o esgrimista, essa é a melhor receita para colher frutos na competição e provar seu valor para os torcedores.
 
“É difícil explicar esse tipo de relação porque as pessoas não têm esse contato com a vida do atleta olímpico. Mas a experiência conta muito na esgrima, assim como em vários outros esportes. E venho me preparando para esse tipo de situação. A maneira mais adequada para explicar para quem não faz parte desse ambiente é que o esporte de competição é meritocrático. Dá méritos para quem se esforça, se empenha mais. E também para quem está mais pronto naquele dia específico. É uma situação muito especial da vida do atleta olímpico”, reforça Guilherme Toldo.
 
Primeiro treino
 
Toldo e Nathalie Moellhausen fizeram o primeiro treino em solo japonês nesta segunda-feira (19), na sala de treinamento do Makuhari Messe, em Tóquio. A espadista será a primeira a estrear nos Jogos, na noite de sexta-feira (23), no horário brasileiro. Dois dias depois, é a vez de o esgrimista gaúcho entrar em ação.