quarta-feira, 3 de março de 2021

Copa do Mundo de Sabre começa próxima quinta, encerrando jejum de competições da esgrima na pandemia

Torneio em Budapeste servirá como bom teste para esgrimistas que ainda buscam vagas no Pré-Olímpico das Américas e ficaram um ano sem disputas por causa da pandemia.

Pietra Chierighini, Régis Trois e Karina Trois.
Colaboração de texto e foto: Fato&Ação Comunicação
 
Há exatamente um ano, no início de março de 2020, a Federação Internacional começava a suspender as competições internacionais de esgrima, após a declaração de pandemia de Covid-19. Muitos atletas já não conseguiam autorização para competir e havia uma série de restrições e dúvidas sobre a doença que se espalhava pelo mundo. Na próxima quinta (11), em Budapeste, na Hungria, começa a Copa do Mundo de Sabre, a primeira após o mais longo tempo de ausência das pistas das últimas décadas.
 
E a expectativa é grande entre todos os atletas, que enfrentaram inúmeras restrições de treinamento nestes 12 meses. Mais do que a própria preparação para os Jogos Olímpicos e a temporada 2021. “Eu estou um pouco ansiosa para jogar, já que faz quase um ano que eu não compito. Quero ver como eu estou, como ficou meu preparo físico, que fiz uma parte em casa e uma parte no clube. Meu maior objetivo nessa competição é observar como os possíveis adversários no Pré-Olímpico estão jogando e me preparar ao máximo para jogar com eles”, diz Karina Trois, uma das atletas que que buscam a vaga olímpica.
 
Esta será também a única competição de sabre antes da disputa da vaga para Tóquio, o que aumenta a expectativa. “Me sinto mais ansioso do que o normal, afinal, será a primeira competição em um ano. Porém, não vejo essa ansiedade como algo negativo e sim como uma motivação a mais”, explica Bruno Pekelman, outro que também vai disputar o Pré-Olímpico, em abril, no Panamá.

Além de Bruno e Karina, a delegação brasileira tem a presença de Luana Pekelman, Pietra Chierighini, Henrique Garrigós, Enrico Pezzi e Matheus Becker, comandados pelos técnicos Alkhas Lakerbai e Régis Trois. O Brasil participará das disputas individuais e de equipes nos dois naipes
 

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