Gols,
assistências, 100% de aproveitamento, treinos noturnos e costumes árabes. Aos
30 anos, o meio-campo Tiago Real está tendo sua primeira experiência no futebol
do exterior.
Com passagem por Bahia e Vitória, Tiago Real inicia bem no Bahrein. |
Colaboração
de texto e foto: Arthur Virgílio/AVAssessoria
Com
passagens por clubes importantes do Brasil como Bahia, Vitória, Palmeiras,
Coritiba, Náutico, Goiás e Ponte Preta, Tiago Real chegou ao Bahrein no último
dia 10 de setembro para reforçar o Al-Muharraq, do Bahrein. Exatamente um mês
depois da chegada no novo país, está bastante contente com a novidade na
carreira e os números são aliados para comprovar essa felicidade.
Até
então, ele atuou em quatro partidas e venceu todas. Além disso, marcou três
gols e deu três assistências. “É um início espetacular. Logo na estreia tive a
felicidade de marcar um gol, diante de um rival da Argélia, que nos classificou
para a próxima fase da Liga dos Campeões Árabes, que é uma competição muito
importante no continente. Depois contribui com assistências nos jogos da Liga
nacional e nesta semana, no jogo da Copa do Bahrein, fiz dois gols. O fato de
ter outros companheiros brasileiros, além da comissão técnica do Marcos Paquetá
facilita adaptação”, declarou o atleta, que superou a marca de 350 jogos como
profissional.
Dentro de campo, as coisas vêm funcionando bem para Tiago Real. |
Dentro
de campo as coisas vêm funcionando bem e fora das quatro linhas, apesar das
diferenças culturais, Tiago Real vem se sentido bem no Bahrein. “Estou jogando
no principal clube do país. Eles possuem uma boa estrutura de trabalho. A
cidade e o país são ótimos. Estou desfrutando muito dessa experiência, mesmo
com as dificuldades naturais, como a comunicação e o intenso calor. Quando
cheguei a sensação térmica era de 46 graus. Aqui só treinamos no período
noturno”, explicou o experiente jogador.
Com
um mês no Bahrein, Tiago Real já conseguiu notar algumas diferenças em relação
ao Brasil. “Em relação ao futebol, o jogo é de muita transição entre defesa e
ataque. Não são acostumados a ter posse de bola. Por isso, são jogos muito
intensos e, com isso, naturalmente, o segundo tempo das partidas cai um pouco
em termos de intensidade. Além disso, tem as questões culturais deles. Orações,
o fato de não poder trocar de roupa na frente de outro companheiro. Mas, em
resumo, estou muito feliz. Queria ter essa experiência de vida, algo que não
tinha vivenciado, e espero continuar dando a resposta que venho dando, pois
eles confiam muito no meu futebol”, finalizou.
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