Em
sobrevoo realizado no fim da manhã desta quarta (30), em helicóptero da
Petrobras, com representantes do Ibama, da Marinha e do Instituto do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), não foi identificada nenhuma
mancha de óleo no entorno de Abrolhos.
Petrobras não identifica mancha de óleo perto de Abrolhos. |
Fonte:
Petrobras
A
companhia ressalta que não realiza nenhuma operação de exploração e produção de
petróleo na área onde teria sido visualizada a mancha citada nos estudos da
UFAL e da UFRJ. A Petrobras reitera, ainda, que análises realizadas pelo seu
Centro de Pesquisas comprovaram que o óleo que atingiu o litoral do Nordeste
não é produzido nem comercializado pela companhia.
O
petróleo é formado a partir da matéria orgânica contida em sedimentos, que
foram depositados há milhões de anos. Essa matéria orgânica é constituída por
restos de microorganismos que viveram em mares ou em lagos e apresentam em sua
constituição moléculas características que os definem biologicamente e
ambientalmente, chamados biomarcadores. Os biomarcadores das amostras de óleo
recolhidas no Nordeste não possuem características compatíveis com os óleos
provenientes de reservas do pré-sal.
A
Petrobras tem atendido às requisições do Ibama para monitoramento de possíveis
anomalias detectadas por satélites. Para isso, tem realizado sobrevoos regulares
com helicóptero, além de disponibilizar dois navios recolhedores de óleo em
locais com eventuais suspeitas de manchas.
Mesmo
não sendo a responsável pelo vazamento, a companhia tem atuado com força-tarefa
de 500 agentes ambientais em diferentes localidades e disponibilizou mais de 10
mil equipamentos de proteção individual, embarcações, drones e aeronave, tendo
recolhido cerca de 400 toneladas de resíduos desde o início dos trabalhos. A
Petrobras reforça que o foco permanece no apoio às atividades de contenção e
limpeza das áreas atingidas.
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