sábado, 13 de abril de 2019

Parque Marinho é criado com missão de redimensionar Carnaval na Barra

Para a alegria da comunidade que frequenta e ama a Barra, o prefeito ACM Neto assinou, neste neste sábado (13), o decreto que cria o Parque Municipal Marinho da Barra e colocou o Carnaval do bairro na pauta de discussão.

Neto assina decreto que cria Parque Marinho da Barra.
Por: Miguel Brusell
Fotos: Gabriela Simões

O Parque Marinho foi idealizado por moradores e frequentadores da Barra, em reação a agressão que o bairro e a natureza sofrem a cada Folia Momesca. O objetivo, literalmente, era mostrar o “Fundo da Folia” e o que ficava, para um dos maiores símbolos do País, após a quarta-feira de cinza. Na assinatura do decreto que cria o Parque, o prefeito ACM Neto, apesar de achar que não tem embarco para propor soluções para o assunto, não tem dúvida que “é preciso pensar em alternativas” para o Carnaval da Barra.

O Parque Municipal Marinho tem uma área de 701.799,48 m², englobando três naufrágios que ocorreram na região nos séculos XIX e XX: o Bretagne (1903), Germânia (1876) e o Miraldi (1875). O parque engloba a área que está entre os fortes de Santa Maria e o Santo Antônio, mais conhecido como o Farol da Barra. Com a criação do Parque, a região passa a contar com ações efetivas para a preservação ambiental.

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Parque Marinho é criado com missão de redimensionar Carnaval na Barra

Bernardo Mussi deu o pota pé inicial para a criação do Parque.
O decreto prevê a preservação dos resquícios históricos do local, regras para o controle de pesca, do trânsito de embarcações motorizadas e atividades que causem impactos negativos ao ecossistema marinho. Além das ações de preservação, haverá uma preocupação com o fomento de atividades ligadas ao turismo ecológico, pesquisas científicas e práticas de educação ambiental, em uma iniciativa coordenada pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis).

Segundo pesquisadores, um dos resultados esperados com a criação do parque, previsto no PDDU e Louos, é o repovoamento da área por espécies de peixes que deixaram de existir no local ou que estão cada vez mais raros. O aumento dessas espécies vai beneficiar, inclusive, regiões próximas. Atividades como mergulho de contemplação, surf, SUP, barcos à vela, natação e outras que não gerem prejuízos continuarão sendo realizadas no local.


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